Sigmund Freud, conhecido por muitos como o grande explorador da alma e
o pai da psicanálise. Suas obras tiveram grande repercussão no mundo e
influenciou desde a literatura ao cinema americano. E assim como
Copérnico que denunciou que a Terra não era o centro do universo, Darwin
que descobriu a evolução da espécie a partir do reino animal, Freud
descobriu o inconsciente e demonstrou que a consciência não é o centro
da razão humana.
Mas o que significou a descoberta do inconsciente?
Sem dúvida, o inconsciente, representa mais uma ferida narcísica para
a humanidade, pois significa saber que temos acesso apenas a uma
pequena parte de nossa vida psíquica, por exemplo, o iceberg, onde, uma
ponta insignificante fica a amostra e outra parte muito superior se
esconde imerso no mar, assim é na vida psíquica, uma grande parte se
encontra imerso no mar desconhecido chamado inconsciente, porém é essa
parte imersa e desconhecida, que rege boa parte de nossas vidas.
Freud baseou a psicanálise em procedimentos de investigação, que
busca acessar os processos psíquicos que se encontram inacessíveis na
parte inconsciente da mente. A associação livre é a técnica fundamental
para o exercício da psicanálise. Sua prática consiste na comunicação,
pois os pacientes que se submetem a analise devem comunicar todos os
seus pensamentos espontâneos, portanto, a de se renunciar toda atitude
crítica que haja consigo mesmo e ser sincero ao pronunciar seus
pensamentos, mesmo que o sinta desagradável, ou quando julgá-lo absurdo,
ou insignificante e até mesmo quando lhe parecer sem relevância.
Através dessa fala espontânea, o analista capturará de inconsciente para
inconsciente o que se encontra em oculto, e juntos adentrarão na
psicanálise.
O paciente em analise caminhará para poder vislumbrar o seu coração
através do olhar do analista, com isso, encontrar-se com seus impulsos
de vida e de morte, que habitam lado a lado dentro de si.
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