domingo, 26 de fevereiro de 2012

Nossos erros e culpas

Lendo um discurso intitulado “Fizemos algo errado“, realizado por Oscar Arias, Presidente da Costa Rica, durante reunião da Cúpula da Américas ocorrida em Trinidad e Tobago em abril de 2008, fiquei surpreso com muitos dados que até então me eram desconhecidos e com a crítica espetacularmente realista e construtiva que ele fez a todos os países latino-americanos.
Em primeiro lugar o presidente chama a atenção de todos os outros presidentes dos países da América Latina e Caribe ali presentes, sobre o fato de sempre se dirigirem aos Estados Unidos da América para pedir-lhes coisas, reclamar de algo ou culpá-los por todos os problemas, passados, presentes e futuros da região.
Oscar Arias passou então a lembrá-los que a América Latina possuiu universidades antes do que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país e que, até 1750, os países do continente americano eram praticamente iguais: todos eram pobres.
Lembrou ainda que, com o surgimento da Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, diversos países como Austrália, Canadá, Estados Unidos, França e Nova Zelândia seguiram por esse caminho, enquanto os países da América Latina não se deram conta da chance que passava, e perderam a oportunidade de iniciar nessa nova etapa juntamente com os outros.
Que comparando historicamente nossos países com os Estados Unidos, por aqui não surgiu nenhum português ou espanhol que, como John Winthrop com uma Bíblia em sua mão, sugerisse a criação de uma Cidade sobre uma Colina, que brilhasse, como fizeram os peregrinos evangélicos que chegaram aos Estados Unidos e que, há apenas 50 anos, o México era mais rico que Portugal, o Brasil possuía uma renda per capita maior que o da Coréia do Sul e a de Honduras era maior que a de Cingapura, que hoje apresenta uma renda anual de US$ 40.000 por habitante.
Em 1950 cada cidadão americano era quatro vezes mais rico que um latino-americano e hoje ele já é 10-15 vezes mais rico que os latinos e isso não por culpa dos Americanos, mas exclusivamente nossa, por diversas políticas errôneas e equivocadas adotadas durante décadas e até séculos, como o fato de, enquanto os países ricos destinam US$ 100 milhões para aliviar a pobreza de 80% da população mundial, os países latino-americanos destinam US$ 50 milhões em armas e soldados.
Quem seria nosso inimigo senão a falta de educação, o analfabetismo, os gastos mínimos com a saúde pública, a não implantação da infraestrutura necessária, os caminhos, estradas, portos e aeroportos, as comunicações, os raríssimos investimentos na implantação de novas hidrelétricas ou na geração de novas fontes de energia, sem a qual não haverá progresso e o baixíssimo nível da educação existente em nossos países – onde de cada 10 alunos que iniciam o nível secundário só um o conclui – e que mantém as universidades como as dos anos 60, 70 ou 80. 
Enquanto continuamos discutindo sobre todos os “ismos”, capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, social-cristianismo – ideologias que já devíamos ter enterrado há muito tempo -, os países asiáticos encontraram o “ismo” mais realista e apropriado para o final do século XX e para o XXI, o “pragmatismo”, pois quando se deu conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, e ao regressar a Pequim disse aos velhos camaradas maoistas: “Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos” e “a verdade é que enriquecer é glorioso”. E desde 1979 a economia chinesa cresce sempre acima de 11% ao ano e tirou 300 milhões de habitantes da pobreza.
Recentemente, o economista Gabriel Palma, da Universidade de Cambridge, chamou a atenção para o processo de desindustrialização vivenciado pelo Brasil. Ele lembra que “em 1980 o parque industrial brasileiro era maior que o da China, Coréia do Sul, Tailândia e Malásia somados, mas que em 2010, a indústria brasileira representou menos de 15% do que esses países somados produziram”, concluindo que “construir o que nós construímos, e depois destruir, em tão pouco tempo, é um ato de vandalismo econômico sem igual”.
Não culpe ninguém por seus fracassos, pois cada um é responsável por suas escolhas e arcará com as devidas consequências, mas quando as opções são realizadas por governantes, quem paga é a população.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/02/24/nossos-erros-e-culpas/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Secretário de Educação de Serra Talhada Israel Silveira faz parte do Comitê Organizador do II FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Em Santa Catarina no dia 09 de fevereiro  foi realizado no  Auditório do Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) a 6ª reunião preparatória do Comitê Organizador  para realização do  II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica que tratou de questões de suma importância para a educação democrática e acessível, na relação do ensino técnico e o desenvolvimento sustentável, o papel da educação na emancipação do ser humano. Mostrando que é um importante meio de discussão do ensino técnico e um importante espaço que os estudantes ocupam na organização desse evento.

No encontro foram apresentados os objetivos gerais:
• Apresentação da nova Coordenadora Geral do II FMEPT;
• Aprovação do regulamento da Mostra de Pôsteres;
• Apresentação da Feira de Gastronomia;
• Apresentação da Feira de Economia Solidária;
• Divulgação dos nomes de conferencistas e debatedores já confirmados;
• Reunião das comissões;
• Socialização dos trabalhos das comissões.

Na abertura do evento, A Profª Waléria Külkamp Haeming, Secretária Executiva do Fórum, apresentou o histórico do evento e explicou a estrutura da programação, do Comitê Organizador e das comissões.
• Foram apresentadas as 36 novas instituições que passaram a integrar o CO a partir desta reunião.
• Foi informado o número de participantes inscritos até o momento (3950).
• O período de inscrições das atividades autogestionadas encerra em 16 de março. Cada instituição do CO tem direito a inscrever sete atividades autogestionadas, sendo duas do Tipo 1 - Atividades Técnico-Científicas, quatro do Tipo 2 - Atividades Culturais e uma do Tipo 3 – Mostra Estudantil de Inovação Tecnológica.
• A inclusão de uma instituição ao Comitê Organizador poderá ser solicitada através do e-mail: forum@ifsc.edu.br e sua efetivação é feita a partir da participação nas reuniões do CO e adesão a uma das Comissões de Trabalho.
• A Feira de Gastronomia será dividida em duas modalidades: Oficinas de Gastronomia e Mostra de Gastronomia. Qualquer participante do II FMEPT poderá se inscrever para a Feira de Gastronomia. Porém, será dado preferência às instituições integrantes do Comitê Organizador. Mais detalhes serão divulgados em breve em regulamento específico, que será postado no site www.forumedutec.org.
• A Mostra de Pôsteres será aberta a qualquer participante do II FMEPT. A previsão é que as inscrições iniciem na segunda quinzena de fevereiro e se estendem até 12 de abril. Mais detalhes serão divulgados em breve em regulamento específico, que será postado no site www.forumedutec.org.
• Cristina Collaço, representante da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego/MTE apresentou a Ficha de Inscrição da Feira de Economia.
• A Secretaria Executiva sugeriu que a próxima reunião do Comitê Organizador fosse realizada em Brasília, visando a uma maior adesão de instituições das regiões norte e nordeste do país, bem como uma aproximação com a nova gestão da SETEC/MEC. O CO aprovou a sugestão. A próxima reunião será realizada nos dias 20 e 21 de março, em Brasília.
Cento e vinte e duas Instituições do Brasil inteiro se fizeram presentes no evento e o Sr. Israel Alves da Silveira, Secretário de Educação do Município de Serra Talhada - PE participou ativamente fazendo parte do Comitê Organizador.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

As nossas buscas

É muito comum ver o encantamento de crianças por alguma outra do sexo oposto, mesmo quando ainda na mais tenra idade. São as primeiras paixões, normalmente encontradas quando começamos frequentar ambientes com maior aglomeração infantil, como na pré escola. Independentemente de ser um menino ou uma menina, seus olhos brilham ao ver, ou só de falar na outra.
Durante a vida poderemos nos apaixonar muitas vezes e por motivos diversos. Por alguém com um sorriso nos olhos, com cara de sapeca, de quero mais, que nos fará feliz enquanto durar, por alguém que desejamos mas não nos retribuirá ou ainda por quem teremos dificuldades no relacionamento.
Algumas dessas paixões nos marcarão com boas lembranças, ainda que vagas, enquanto outras, poucas, com as quais por algum motivo acabamos nos decepcionando, nos deixarão marcas não muito agradáveis e as outras serão literalmente apagadas de nossas mentes.
Seria melhor se conseguíssemos só nos lembrar das paixões que nos fizeram felizes e esquecer as escolhas que não foram de convivência agradável, que nada nos acrescentaram, pois apesar de sempre nos ensinarem algo, as paixões que nos causaram decepção, dor ou sofrimento, deveriam ser totalmente esquecidas, como se não tivessem existido e continuarmos nos apaixonando, até que uma dessas paixões vire algo mais sério, profundo, calmo e pacífico.
Entretanto, somente aqueles que conseguirem ultrapassar a fase da paixão, conhecendo os limites, qualidades, defeitos e virtudes do parceiro e continuarem tendo o prazer de com ele estar, conversar, planejar, sorrir e chorar juntos, terão encontrado o verdadeiro e tão buscado amor.
Nessa busca teremos algumas dificuldades, alegrias e tristezas, altos e baixos, mas de muito mais fácil superação se entendermos que de nada adianta tentarmos levar adiante paixões que não se transformarão em amor ou amores unilaterais. Tanto as paixões quanto os amores necessitam de reciprocidade para sua sobrevivência, ou morrerão, por maior que sejam. E essa reciprocidade necessita ser na mesma intensidade, ou um dos lados acabará se cansando de mais dar do que receber.
Mesmo os relacionamentos comerciais não sobrevivem se só um dos lados lucra. Quando isso ocorre, o lado que sempre lucra estará destruindo seu próprio futuro, uma vez que seu parceiro comercial não sobreviverá às constantes perdas e sem essa existência, os lucros dele provenientes também cessarão.
As maiores aproximações entre as pessoas, desconhecidas, parentas ou até entre pais e filhos, inicialmente ocorrem por afinidades diversas, mas só continuarão se houver reciprocidade. O mesmo ocorre com os relacionamentos afetivos entre os casais, que para sobreviver depende da reciprocidade na troca de carinhos, amizade e companheirismo entre eles.
É ótimo estar apaixonado por alguém e perceber que esta pessoa também te curte, pensa em você, te espera ansiosa, se preocupa com detalhes para seu bem estar e prazeres, com sua saúde, mas nada disso terá continuidade se você não retribuir na mesma intensidade.
As visões e interpretações diferentes sobre um mesmo fato, discórdias e desentendimentos são comuns em qualquer relacionamento, comercial ou afetivo. Mas nenhuma discordância pode provocar desrespeito e a maturidade deve fazer com que aprendamos a nos desculpar por nossas faltas. Se erramos, provocamos dor ou sofrimentro, é necessário que nos desculpemos e mais, que demonstremos não só com palavras, mas com atitudes, que esses erros não se repetirão.
A mentira, o orgulho e o não dar o braço a torcer precisam ser totalmente inexistentes em um relacionamento desde seu início, ainda no começo da paixão, para que esta se solidifique e possa se transformar em amor. Sem falsidades, teremos chances mais reais de transformarmos uma admiração em paixão e esta em amor. Certamente aí teremos um relacionamento com muito maiores probabilidades de duração.
Não busque somente um corpo ou um rosto, que logo envelhecerão, mas enquanto o amor não chega, apaixone-se quantas vezes puder, pois nada na vida é melhor que estar apaixonado.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/02/06/as-nossas-buscas/

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Motivação em educação? Por onde começar?

Esta é a nova dinâmica social. Aquela estritamente voltada para o lado da produtividade, do acúmulo positivo de resultados que agradam um lado da moeda, que fazem das relações trabalhistas e profissionais, uma relação unilateral instável. É um mecanismo controverso, exige o máximo, oferece o mínimo. Apresenta propostas, exige resultados, insatisfaz-se quando os objetivos não são plenamente alcançados, não percebe que na relação de motivação em que os resultados são na verdade o propósito, o único caminho não é exigir, e sim, compartilhar. Nesta perspectiva motivação torna-se sinônimo de entender como os diversos organismos psicológicos funcionam, o que cada um precisa para satisfazer-se moral e pessoalmente.
Motivar é conduzir alguém à satisfação de sentir-se entusiasmado por algo ou alguém. Entusiasmar-se é redescobrir motivos pelos quais valham à pena a luta. Dentro do plano da educação existem poucos destes motivos. Os entusiasmados são a minoria, a luta já não representa uma tentativa de resistência, a crença no que se faz é cada vez menor. Não se motiva quando não se tem motivos, quando não se é motivado. Não se produz entusiasmos quando não for capaz de entusiasmar-se com o que faz. Não é digno para o mestre, refletir nos seus discípulos uma verdade que não o habita.
O pessimismo não é a virtude deste diálogo, tal quais as inverdades também não são. Não bastam discursos demagógicos vangloriando o papel do mestre, do educador, professor ou até mesmo orientador pedagógico e facilitador. Não bastam boas propostas, ótimos argumentos, lições de auto-estima com palavras que acalentam a alma. O mestre, educador, antes de se tornar um motivador, deve ser motivado, deve sentir-se orgulhoso do que faz, produz, reproduz, deve buscar os resultados quantitativos numa planilha qualitativa, não deve ser visto como instrumento, como meio para atingir objetivos, uma flecha para um alvo, deve ser o duto de ar que carrega o oxigênio para a vida em um ambiente isolado, como a possibilidade de fuga para redescoberta de que a vida só vale à pena quando a mente ganha liberdade para pensar, agir e produzir com autonomia, criatividade e autenticidade. Talvez, seja essa motivação que falta aos mestres, afinal qual é o papel de um mestre dentro de um sistema educacional que funciona com receitas pré-estabelecidas, com dogmas inquestionáveis, moldes pré-fabricados de mentes que não descobriram que a educação é um meio para a libertação, que a libertação do corpo não reluz a verdadeira liberdade, que a mente é a verdadeira arma do ser e o grande instrumento da humanidade dentro desta odisséia que é a vida terrena.
Educar para a vida, para a sociedade, para o mundo, preparar para o exame, o teste, o concurso pela sobrevivência. Educar tornou-se algo quase impossível, às vezes insuportável. Não existem motivos, prazer é algo cada vez mais distante da realidade. A realidade, esta sim, é lamentável. Basta pensar nos cursos de licenciatura, relegados ao esquecimento, esvaziamento, a ociosidade de vagas que são rejeitadas pelo seleto grupo de alunos que rejeitam o ofício de mestre, que vêem no magistério e licenciatura, toda a marginalidade do sistema, que percebem nos olhos dos mestres todo o labor de uma vida dedicada a engrandecer pessoas, construir cidadania, formar intelectuais, políticos, economistas, juristas e todos, que sem este labor, dificilmente atingiriam seu clímax profissional e pessoal. Este ofício, sem dúvida o mais difícil dos ofícios, antes de qualquer argumento, precisa de motivação, para depois se tornar motivador.
Advém da nossa realidade o questionamento que a sociedade deve fazer com relação ao papel do educador. Deverá ele ser um motivador, ou precisará ser motivado? O que é motivação no âmbito da docência? Como conduzir o educador a um clímax que o conduza a uma situação contagiante com relação ao educando? Será que as discussões estão sendo dirigidas à raiz do problema, ou são ventanias que sopram as folhas secas que caem ao chão?
Educar tornou-se uma arte, um sacrifício que só por amor seremos capazes de suportar. Toda discussão volta-se para o educando, o foco das atenções é o resultado que se produz sobre os outros, não se discute metas com os objetivos voltados para a motivação do educador. Afinal, o que serve de motivação para o educador?
A nossa realidade, totalmente adversa a todas as práticas pedagógicas discutidas, tem mostrado uma saturação do papel do mestre, educador, no processo ensino aprendizagem. Um sistema débil se formou em torno de discursos pedagógicos e teorias quase que insanas, a teorização da prática educativa debilitou a relação de aprendizagem, trazendo a tona exigências profissionais que fazem do educador uma marionete nas mãos dos teóricos e pedagogos que desconhecem a verdadeira realidade educacional.
Os discursos, quase sempre importados, revelam uma realidade anos luz à frente das nossas reais possibilidades estruturais e funcionais. O mundo contemporâneo destes debates não é o mesmo em diversas regiões do planeta, as realidades da globalização das idéias não atingem em proporções e qualidades equivalentes nos diversos cantos do planeta, destarte a implementação das idéias vigentes torna-se uma utopia educacional, não por falta de mérito do corpo docente, e sim pela incapacidade estrutural e funcional que impede uma relação de funcionalidade entre o sistema educacional, o mestre e o educando.
Os demagogos que se ponham a criticar, usem, já que podem utilizar o discurso de estarmos sendo retrógrados, de estarmos tentando atropelar as práticas pedagógicas contemporâneas dos nossos filhos e netos. Mostrem-nos, dentro da realidade de cada lugar as possibilidades reais das práticas professadas. Exijam do mestre o que de fato poderiam cumprir se estivessem em seu papel. Façam do seu debate uma defesa do justo, eqüitativo, capaz de transformar a realidade com modelos palpáveis, visíveis, reais. Não percam tempo com teorização de utopias que em nada contribuem para o aperfeiçoamento do educador, para a melhoria do sistema educacional, para o engrandecimento dos reais potenciais do educando. Sejamos justos apenas em sermos verdadeiros, capazes de assumirmos as reais possibilidades, rejeitando os modelos pré-estabelecidos em função daquilo que se ajuste à realidade de cada sistema funcional.
O educador não deve ser posto em operação como rato de laboratório, sujeito aos testes pedagógicos insuficientes, até irreais dentro da perspectiva de sua concretização e implantação no plano educacional. Não devemos servir como cobaias que são levadas a motivar, motivar e motivar experiências às custas da simples sobrevivência.
Ao mestre, educador, cabe o papel exigido pelo sistema, de estar sempre se aperfeiçoando em prol do bom desempenho das suas funções. Esta é a nova dinâmica social: a exigência mercadológica que faz da função de educador um perpétuo desafio, uma luta incessante que antes de se tornar motivadora de resultados deve ser motivada a produzir resultados em si mesmo, para depois ser capaz de produzir resultados positivos em outros. Transformar a realidade do educador é o primeiro grande passo para poder transformar a realidade dos que o rodeiam, dos que dele dependem, sentir, e receber motivação para tanto é causa, cujo efeito maior será a transferência desta transformação para o plano real, onde o mestre motivado, torna-se um infinito motivador.

Flaviano Batista de Sousa,
Professor: Geografia, licenciado pela UFPB, Bacharel em Direito pela UFCG, Sousa - PB.

Os pontos chaves da Motivação Profissional

Todo o conhecimento pode ser irrelevante enquanto ele não estiver dotado da capacidade de comunicação, quando do esforço em saber conviver, para garantir que nossas comunidades sejam as bases facilitadoras para a valorização, reconhecimento e proteção.

Realização

Realização é a expectativa de retorno, quando soltamos o verbo empreender conjugando-o em todas as pessoas para que o lucro tenha algo especial no seu custo, incluindo o prazer de quem os desenvolve. O gosto pelo empreendedorismo é algo que no fundo é encontrado dentro de cada ser humano, pois enquanto a vida insiste em impor seus limites, nossos sonhos são as fontes do inconsciente, que sempre sinalizarão pelas renovações estimulando-nos à novos desafios.

Renovação

O mundo com suas mudanças diárias, não permite que fiquemos estáticos por muito tempo, pois tudo que hoje é considerado moderno, simplesmente estarão em desuso em poucos anos. Claro que no futuro, também se darão valor as antiguidades, mas infelizmente para um número limitado de museus.

Competência

Se a vida vai ficando cada vez mais complexa, no sentido obrigatório das necessidades pelas adequações, cada vez mais fica evidente que está na preparação adequada e contínua a única fórmula possível para nos mantermos em linha e conectados, pois afinal a evidência é resultante da evolução que nos fornece a antecipação de coisas boas à alguns segundos do tempo dos outros.

Competitividade

Não existe nada mais que se procure fazer, que não seja quase igual e problemático diante dos desafios necessários para que se tenha valor nos meios competitivos, e assim nossa preparação só terá sentindo se o rumo, pela dedicação e foco, nos levar ao encontro dos problemas pela complementação das suas ausências. Em resumo está no que é dificil, a rota por onde os olhos devem ser abertos para que as soluções comecem a aparecer.

Treinamento

Evoluir, do tipo transformar o desejo de querer ser alguma coisa até se chegar a um estágio competitivo, requer tanto o reconhecimento das próprias imperfeições, quanto a capacidade de identificar o que será necessário para somar aos meios por onde vamos atuar, e nisso as limitações somente serão superadas pela concentração e dedicação, quando do querer aprender repetindo até que o tenha.

 

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br