terça-feira, 16 de agosto de 2011

O QUE É A PSIQUIATRIA?

A psiquiatria é um ramo da medicina que se especializou no diagnóstico e tratamento da psicopatologia, bem como na reabilitação dos doentes mentais. O principal objectivo da intervenção psiquiátrica é o alívio dos sintomas associados à doença mental, recorrendo para isso a metodologias bioquímicas diversas - sobretudo medicamentos psicotrópicos, cuja especificidade lhes confere valor terapêutico, desde que criteriosamente prescritos (em regra, pelo médico com especialização em psiquiatria, e não pelo médico de clínica geral, como muitas vezes acontece) e também rigorosamente usados (pelo paciente).
Apesar de a psiquiatria ter raízes na Psicopatologia Kraepeliana - cujo objectivo era sobretudo a classificar [rotular] as doenças mentais - a psiquiatria moderna, enquanto disciplina científica que se soube actualizar, conjuga hoje as Técnicas Farmacológicas com os Modelos de Compreensão [empatia] da pessoa humana por detrás da doença.
Para isso, muito têm contribuído as ligações da psiquiatria com a psicologia, razão pela qual alguns psiquiatras possuem Formação Psicoterapêutica e/ou trabalham em complementaridade com Psicoterapeutas, o que permite avançar do ALÍVIO dos Sintomas para a RESOLUÇÃO das problemáticas afectivas que se escondem por detrás dos sintomas e da própria doença mental.
Sendo reconhecido que o alívio dos sintomas (através dos medicamentos psicotrópicos) pode ajudar e potenciar o próprio processo psicoterapêutico (sobretudo em perturbações psicóticas, em fase aguda), casos há em que isso não é verdade - nesses casos, o alívio ou desaparecimento RÁPIDO dos sintomas, longe de significar o desaparecimento da patologia, vem implicar sim um ATRASO na detecção e tratamento das suas verdadeiras causas (o que pode levar a que doença se torne crónica e/ou se torne numa parte da própria personalidade do paciente).
Por tudo isto, os psiquiatras modernos e actualizados procuram chegar ao Diagnóstico Etiológico correcto (que significa procurar a Causa), em vez de rapidamente tentarem fazer desaparecer os Sintomas que são, muitas vezes, os sinais de alerta de doenças mentais graves.
Por exemplo, a INSÓNIA é uma das mais frequentes perturbações do sono: o paciente queixa-se que não dorme bem, não consegue adormecer, acorda a meio da noite ou não consegue mesmo dormir - ora, quase sempre, existem razões do foro emocional que motivam a impossibilidade de usufruir de um sono saudável e reparador. Ainda assim, para a Insónia (tal como para outras perturbações) existem 2 tipos de terapêuticas:
A) A Terapêutica Sintomática - que significa eliminar rapidamente a Insónia e dessa forma eliminar o interesse (do paciente) e a possibilidade (do médico) de investigar a causa da Insónia; o que acontece é que, como a causa persiste, o sintoma pode regressar com maior intensidade ("exigindo" outras doses ou tipologias medicamentosas), ou apenas transmutar-se em outro tipo de sintoma (perturbação alimentar, da atenção, etc.).
B) A Terapêutica Etiológica - que significa investigar em profundidade a causa da Insónia, muitas vezes ligada a um sofrimento mental profundo (Luto Patológico, Depressão, Ansiedade de Separação, etc.); outras vezes a Insónia pode ser o indicador precoce de uma doença mental de tipo psicótico. Só a investigação da causa o pode determinar.
A Terapêutica Sintomática é eficaz, mas não é eficiente, podendo mesmo ser perigosa - embora o seu perigo tenda a passar despercebido, já que se enquadra perfeitamente na modalidade sócio-cultural hoje em voga: «Se é rápido, é bom...», para além de se encaixar nas políticas de saúde das instituições ("rapidez, rapidez") e de muitas vezes corresponder ao "pedido" do paciente (que deseja ignorar, e não enfrentar ou resolver as problemáticas que verdadeiramente o afligem).
Os medicamentos psicotrópicos são aliados terapêuticos muito importantes do psiquiatra, mas não são ou não devem ser formas "estatutariamente legalizadas" para a promoção de farmaco-dependências e farmaco-manias "cientificamente permitidas". Até porque sabemos hoje que a Dependência e a Mania (que é ela própria a negação da dependência) são os pólos entre os quais transcorre a Doença Mental.
É, portanto, fundamental sublinhar que os psiquiatras não são promotores de dependência, ou seja, não são "farmaco-passadores" (ou, humoristicamente, "Dealers Legalizados"); porque a Psiquiatria («Psiché» + «iatreía») não vai no sentido da doença («Pathos»), mas sim no sentido da cura («iatreía») da psique.
Hoje em dia, os psiquiatras trabalham em conjunto com os psicoterapeutas para dar uma resposta mais ampla e completa às necessidades terapêuticas de cada paciente. 
http://www.espacopsique.com/Psiquiatria%20Principal.html

A Diferença entre Psiquiatra, Psicólogo e Psicanalista

                                                                  As atuações das três profissões “psis”.
O termo “psi”, bastante utilizado pelas pessoas, muitas vezes pode ser permeado de confusão quanto aos significados, principalmente quando se refere aos profissionais indicados por este termo: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista.
O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.
O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras.
O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.
O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/curiosidades/psiquiatra-psicologo-psicanalista.htm

O que é ser psicanalista?


  A psicanálise é o exercício da diferença no sentido de
permitir que o sujeito e o objeto possam ser elevados a
categoria da Coisa.


Quem vai em busca de análise não sabe o que está buscando; e o analista sabe o que é ser psicanalista? Lacan, no seu Seminário I, pergunta: "Qu’est-ce que nous faisons quand nous faisons de l’analyse?". Retomo esta questão para mim a cada nova sessão de paciente – como dar-se conta do que implica a posição do analista, posição que possibilita o levantamento do recalque, permitindo a emergência do sujeito do inconsciente, sujeito dividido, sujeito do desejo (S/)? Isto impõe uma direção do tratamento, pois não se trata de intuição mas de uma direção na dedução e na construção, no manejo da transferência, não havendo nenhuma garantia, a não ser no après-coup, da validade do ato analítico.
E quando o analista se perde de sua função; como se reencontrar? Que aspectos de sua clínica levariam a uma maior precisão teórica, que elementos teóricos o ajudariam a se reposicionar? Como sustentar a diferença e a destituição subjetiva, direção do percurso de sua própria análise?
Há uma condição que se impõe de princípio para o psicanalista em relação àquele que o procura: ele, analista, não está ali para responder incondicionalmente ao pedido de ajuda que lhe é feito. O ato de aceitar alguém em análise é uma resposta analítica, trabalhada pelo analista desde o início do primeiro contato. Em última instância, é a posição do analista que possibilita a emergência do inconsciente, sempre virtual. É nas entrevistas preliminares, ao início do trabalho analítico, que se opera a retificação subjetiva que possibilitará a transferência analítica e, só então, a abertura do campo da interpretação. Por exemplo: se alguém vem ao analista trazendo a demanda de encontrar a "mãe ideal", delegando ao analista esse lugar imaginário, cabe ao analista manejar essa transferência imaginária, de modo a que essa demanda se transforme em uma questão analítica, numa retificação subjetiva que o implique num processo de trabalho analítico, no qual possa se instaurar a cadeia significante com conseqüências. Todo trabalho, portanto, vai depender do desejo do analista tanto na função de sujeito suposto saber (Sss), como na função de objeto, na sustentação do vazio, para que aí se fale, para que aí aconteça a associação livre, fala que está em transferência e que faz com que se produza um determinado saber no analisante – o mito individual do neurótico – em suas formações do inconsciente e nas opacidades do "umbigo do sonho".
A aceitação de uma assimetria radical entre analista e analisando é o que implica alguém nesta posição de analista, uma assimetria que faz obstáculo à reciprocidade, da ordem do especular, necessária para a identificação, que se dá no campo do imaginário, com o outro especular, semelhante (outro com minúscula), na intersubjetividade. Cabe ao analista sustentar um lugar simbólico, que na teoria lacaniana é denominado Outro (outro com maiúscula), que permita que a "inflação" imaginária ceda lugar ao simbólico e ao mais além, da ordem do inominável, da ordem do real. Lacan diz no Seminário I: "Vocês podem assegurar-se, desde então, que a regulação do imaginário depende de qualquer coisa que está situada de maneira transcendente, como diria Hyppolite – o transcendente na ocasião não sendo nenhum outro que a ligação simbólica entre os seres humanos. O que é a relação simbólica? É, para pôr os pingos nos is, que socialmente nós nos definimos por intermédio da lei. É a troca de símbolos que situa os nossos eus, uns em relação aos outros. Em outros termos, é a relação simbólica que define a posição do sujeito como aquele que vê."
E o que fazer com a demanda do analisando, sabendo de antemão que a demanda é antes de mais nada isso a que não se deve responder? Paradoxo, pois é com a demanda que se começa uma análise, é preciso uma demanda de análise. E é essa demanda que vai se articular, renovar-se nos significantes da análise e constituir-se em cadeia significante; a direção do tratamento provocando uma vacilação da demanda, instaurando o desejo numa dialética que permita ultrapassar o impasse da demanda.
Lacan disse que Desidero é o cogito freudiano, e que a posição do analista é responder à ética freudiana do desejo, que está em contradição seja com os ideais da cultura (a assimetria entre analista e analisando não responde ao ideal democrático de igualdade e fraternidade), seja com os ideais da pessoa do analista. Freud, em vários momentos ao longo de sua obra, ataca os desvios que poderiam levar o analista a não responder a sua função de analista: colocar-se como educador, como ideal, como amo do desejo, como filantropo. Pois, se aquele que vem em busca de ajuda quer alcançar a felicidade e acredita que o analista tem o caminho, tem o bom julgamento entre o Bem o Mal, cabe ao analista saber que este julgamento não pode ser da ordem do bom senso e que a felicidade imaginária almejada não pode ser alcançada. Todos estes valores estão profundamente subvertidos pelo pensamento freudiano que não denega o que é da ordem da sexualidade e da morte.
Freud pôs-se contra a ética aristotélica, idealista, que põe como finalidade o Soberano Bem (o Outro não zela pelo bem comum, não faz parceria). Ficou do lado de Kant, que refere a ética à lei, a qual deve determinar o ato. Entretanto, Freud é pessimista quanto à eficácia da lei, pois não denega as forças pulsionais que habitam o Homem. O ser falante está definitivamente marcado em suas ações pela presença da pulsão que é parcial, polimorfa. Em O Mal Estar na Cultura, Freud fala da impossibilidade de se cumprir "a mais recente das ordens culturais do superego, o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo". Freud não se põe do lado ideal superegóico, situando-se na escuta do sintoma, desvio que o desejo toma, por efeito do recalque, para se realizar numa negação da castração.
O analisando chega à análise com seus nós sintomáticos, suas demandas, seus enunciados. Trata-se na sessão analítica de abrir, a partir daí, a questão do desejo, apontar para o sujeito da enunciação, construir o fantasma (a Outra Cena). No entanto, se desde a entrada em análise a demanda já está em função, trata-se de desde as primeiras pontuações abrir a dialética do desejo, abrir pela incógnita do desejo do Outro, o que se construirá como a cena fantasmática. E se é o complexo de castração que tem a função de instalação do recalque e a conseqüência da estruturação do sintoma, é para este rochedo que a análise freudiana se dirige e não há outro caminho para o analista que não seja o de aproximação ao desejo pelo levantamento do recalque. A ética que se impõe, a partir da clínica, é ditada pelo desejo que se desvela pela relação do sujeito com o significante através das formações do inconsciente – só se pode alcançar um sentido pela via do significante.
O desejo é a verdade do sujeito, verdade que não reside na obediência ao princípio do prazer e sim a um mais além do princípio do prazer, aonde está a causa, a Coisa inacessível, objeto desde sempre perdido. A teoria do sujeito dividido (S/), sujeito do inconsciente, mostra-nos justamente que somos destinados a nunca nos satisfazermos com um mundo calculado para nos fornecer prazeres. É o desejo do analista na direção do tratamento que realiza um campo onde o desejo surge pela imposição da castração na lei do incesto. E quando o desejo surge como a lei (que supõe a lei do incesto) põe as ideologias em questão e a psicanálise em seu trabalho com o desejo revela a distância que há entre a articulação do desejo no Homem e o que se passa quando o desejo toma o caminho de se realizar. Se o humanismo aponta para a harmonia, a psicanálise, para a desarmonia. O Homem em psicanálise não é tomado como centro do universo, como fim em si mesmo; pelo contrário, ele aparece como decomposto, como corpo despedaçado pelo jogo das pulsões, como movido por um mais além – um Outro fala nele. Na passagem da natureza para a cultura dá-se o aprisionamento na linguagem deixando o ser falante em um paradoxo: se por um lado a linguagem permite-lhe a criação, por outro lado veta qualquer saída de plenitude, de solução suprema.
Você agiu conforme o seu desejo? Lacan mostra no seminário da Ética que esta questão ética só pode se colocar na psicanálise – a ética freudiana consiste num julgamento sobre a ação, num retorno ao sentido da ação, sentido referido ao desejo. O campo do discurso analítico remete o sintoma a uma rede significante, à dimensão simbólica da metáfora e da metonímia, das formações do inconsciente – a questão fundamental do desejo só pode ser pensada pela determinação do significante. É a partir desta dimensão simbólica que se pode interpretar – interpreta-se o que está escrito, o que está no simbólico já interpretado. E é neste percurso interpretativo de aceder ao desejo, levado às últimas conseqüências, que se vai em direção ao campo central do desejo, do mais além, à ordem do gozo, chegando ao âmago da questão ética, tocando o real na construção da cena fantasmática. O real aparece quando se força a língua até seus limites. A ética da psicanálise se liga ao que está além do princípio do prazer, além do recalque – vai da questão do desejo, do desejo do Outro, à relação da falta, à localização do Homem em relação ao real; à descoberta de que o universo da falta não é mórbido mas constitutivo; à ficção do desejo – o fantasma, construído em análise. A ética está atravessada pelo real, sustentada em um universo de falta, tendo como bisturi a pulsão de morte.
É importante lembrar que há o S1 articulado ao S2 na cadeia significante e que há S1 não articulado à cadeia – a Coisa é da ordem do não representável. É o desejo do analista que mantém a sustentação do lugar vazio para que aí se fale. Nesta função de vazio a presença do analista trabalha o objeto a, para destituí-lo (objeto causa do desejo, não representável; posição só sujeito na cena fantasmática, posição esta de completamento do Outro, de tampão da falta do Outro). O objeto em psicanálise é desde sempre perdido. Da função de Sss para a função de pura presença faz-se a articulação entre o saber e o rochedo da castração. Introduzir o discurso do Outro é introduzir a possibilidade de articulação do sujeito e é o meio de localizar esta significação, que prende o sujeito à alienação no discurso do Outro. É na travessia desta posição que, em sua estática, responde à ética do desejo, ao mesmo tempo que é ponto de dessubjetivação; suporte do desejo, ao mesmo tempo que o ponto em que o gozo se desvela.
E o fim de análise? É a radicalidade da singularidade. A psicanálise é o exercício da diferença no sentido de permitir que sujeito e objeto possam ser tomados em sua não-representabilidade, elevados à categoria da Coisa. O fim da análise é um poder desejar na spaltung, sustentado na castração; poder operar mais a sublimação como destino da pulsão; poder passar de objeto do desejo do Outro a sujeito do desejo na travessia do fantasma, pela destituição do objeto a.
 
 
Maria Julieta S. Nóbrega
Psicanalista
Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

Psicologia da aprendizagem: aprender a aprender

Por aprendizagem compreende uma mudança das nossas habilidades – modo de fazer e de conhecer – mais ou menos permanente e resultante da nossa interacção com a experiência anterior.
A aprendizagem depende das estratégias de aprendizagem, ou seja, do plano de aprendizagem formulado para atingir determinado efeito.
No que concerne à codificação e compreensão de materiais, é importante a compreensão completa do discurso (pequenos excertos não compreendidos prejudicam a relação global da matéria dificultando não só a memorização como também a aprendizagem), e uma codificação flexível da informação, na qual o sujeito estabeleça várias vias de acesso a determinada informação.
Estudar tentando compreender é sempre preferível a estudar procurando apenas memorizar não só porque promove uma melhor ligação interligação entre os conteúdos – o que facilita e flexibiliza as respostas – como também exige menos esforço da capacidade de memória: É mais fácil decorar o nome de seis países se compreendermos que eles pertencem à União Europeia, do que se tentarmos decora-los isoladamente sem nenhuma ligação entre si.
A leitura em voz alta é preferível à leitura em voz baixa não só porque é mais lenta, como também recorre melhor à compreensão e reorganização da informação.
No que concerne à organização das matérias, é sempre preferível uma organização pessoal do que uma organização proposta ou pre-existente. Em estudo sobre estratégias de aprendizagem nos anos 90 encontra diferenças entre os bons e maus alunos, relacionadas com o tempo despendido na organização de notas e apontamentos de leitura. As melhores reorganizações são as que têm notas de leitura e apontamentos. As anotações das aulas são muito mais eficientes quando são sujeitas a uma reorganização que deve ser sempre realizada pelo próprio sujeito, já que as notas pessoais são mais produtivas do que as cedidas por colegas, já que implicam um maior envolvimento do sujeito.
Os esquemas são muito importantes, não só porque permitem uma melhor organização da matéria, como pelo seu carácter visual permitem aceder mais facilmente à informação retendo na memória visual uma ideia geral do esquema. Um colega meu referia-me a propósito de um exame que era como se tivesse fotografias dos esquemas que tinha realizado e quando precisava de uma resposta fazia como que um zoom para encontrar a informação pretendida.
Alguns estudos revelam que a aprendizagem de determinadas matérias fica associado ao local onde o estudo decorreu. Quando os sujeitos eram chamados a responder a questões o desempenho era mais favorável quando eram levados a evocar o locar ou quando se encontravam em contextos idênticos. Se possível, não estude sempre no mesmo local, procure associar certos conteúdos da matéria a localizações específicas.
A fim de facilitar a memória utilize também estratégias de mnemónica e associe a informação a pistas: P.ex., para decorar lista de nomes, tente organizar a lista de modo que a letra inicial de cada nome forme uma palavra. Imagine que tinha que decorar o nome de quatro seres vivos: Aranha, Hipopótamo, Cão e Ornitorrinco. Os seus nomes começa, respectivamente, pelas letras A, H, C e O. se reorganizarmos a lista é possível formar a palavra ACHO, se preceder desta forma e tentar relembrar o nome destes animais a partir de A-C-H-O, vai ver como os acha muito mais facilmente.
É impossível anotar toda a informação de um livro ou de uma aula. Se o aluno procurar apreender tudo não consegue ter atenção devida à aula. As notas podem não incluir todos os dados devendo incluir antes comentários pessoais que promovem a compreensão e a organização. Os sublinhados também são importantes. Segundo um estudo esta técnica é mais eficaz quando o sujeito decide primeiro o que sublinhar e só depois sublinha.
As discussões de grupo também podem ser importantes tanto para a compreensão como para a reorganização. Um bom processo é colocar questões para o próprio responder.
Algumas investigações revelam que ó sono beneficia a memória, pelo que quando o sujeito á noite e depois vai dormir existem alguns benefícios na memorização. A noite por vezes é mais fácil para estudar, porque há menos ruído e estímulos distractores, mas o esforço exigido ao sujeito é superior, levando mais facilmente ao cansaço.
Face ao exposto, uma pergunta se poderá colocar: Haverá algum método específico que melhore a aprendizagem?
Como vimos, a melhor estratégia é sempre a que parte de cada um e que implica um envolvimento do próprio. Neste sentido, o melhor método de estudo é sempre aquele que é desenvolvido pelo próprio. Não obstante, e a título de exemplo, passa-se a apresentar um dos vários possíveis métodos de estudo, que podem eventualmente contribuir para um melhor rendimento e facilidade na aprendizagem.
Comece por uma Leitura RÁPIDA e pouco preocupada: Leia sem a preocupação de apreender toda a informação, como se estivesse a ler um bom romance. Nunca se consegue apreender toda a informação numa primeira leitura, por isso aproveite este primeiro momento para se adaptar ao tipo de escrita, à estrutura geral do texto e tente apenas perceber as ideias gerais.
Agora que já tem uma ideia geral sobre o texto já possui algumas “gavetas mentais” onde pode armazenar melhor a informação. Já está preparado para ir mais além, por isso a leitura que se segue deve ser ATENTA e cuidada, tentando prestar atenção a todos os pormenores e perceber a matéria que está descrita. Ao ler, deverá ter o cuidado de perceber quais os aspectos mais importantes como frases, nomes, datas... aspectos para os quais deva prestar atenção particular. Este aspecto vai ser particularmente importante para a fase que se segue: o SUBLINHADO
É frequente a tendência de considerar tudo importante, o que leva a sublinhar a quase totalidade do texto. Isto é obviamente um erro. Se sublinharmos todo (ou quase todo) o texto, a única diferença final é que passamos a ter um texto com uma linha por debaixo das palavras. O sublinhado, quando correctamente elaborado, permite que chegue mais facilmente às ideias chave e descobrir a informação que precisa com maior precisão. Se tiver oportunidade coloque pequenas notas na lateral do texto e utilize várias cores e códigos de sublinhado de acordo com a natureza da informação.
Uma vez sublinhado, verá como as leituras subsequentes são muito mais fáceis e produtivas. O sublinhado tem ainda a vantagem de permitir utilizar a memória visual para relembrar o texto que se apresenta assim diferenciado conforme o grau de relevância.
Nesta fase já deve ter uma ideia mais concreta do texto e da sua matéria. É o momento ideal para realizar um ESQUEMA. Para elaborar o esquema é geralmente útil olhar para o sublinhado já que em princípio serão as palavras que o sublinhado atribui maior importância que aparecerão no esquema. O esquema tem a vantagem de apresentar a matéria de forma simples, concisa e facilitar a utilização da memória visual.
No esquema a informação não está em texto corrido pelo que é mais fácil colocar a matéria por palavras próprias, o que implica compreensão e conhecimento dos conteúdos.
É o que se pretende na fase seguinte: RESUMO. Perante a informação esquematizada tente colocar a matéria em texto corrido de forma sintética e por palavras suas. Não se pretende que o resumo seja muito longo nem utilize as palavras do livro (para isso tínhamos antes o próprio manual). Deve utilizar palavras que tenham algum significado para si e que pertençam ao seu vocabulário habitual. Evite “palavras caras” ou “chavões”, a menos que o carácter técnico e científico da matéria o implique.
Finalmente recapitule a matéria mentalmente. Imagine perguntas e responda a essas mesmas perguntas. Seja exigente nas perguntas que faz a si próprio e caso não saiba a resposta recorra ao manual.
Este trata-se apenas de um exemplo de método de estudo que pretende tornar a aprendizagem mais fácil e eficaz. É apenas um entre os muitos possíveis e procura reflectir os pressupostos que foram sendo mencionados. Poderá parecer que o fazer sublinhados, esquemas, resumos, etc.. são uma perda de tempo, sendo o tempo geralmente pouco, mas lembre-se que a aprendizagem depende da dedicação dos sujeitos, pelo que enquanto está a realizar todos estes esquemas e resumos está a codificar a informação de forma diferente com várias formas de aceder a matéria pretendida e a aumentar o seu grau de envolvimento.
Poderia substituir todos estes passos por várias leituras consecutivas, mas provavelmente ao fim de algumas leituras já estaria num género de eco mental em que as palavras simplesmente ecoavam como um disco riscado. Seja como for, evite deixar o estudo para o último momento. Todos sabemos como a pressão do último dia nos empurra para o estudo mas é importante adaptar a nova informação à preexistente e tal implica algum tempo. 
Rui Manuel Carreteiro
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0159

A mudança e as mudanças

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/08/a-mudanca-e-as-mudancas/
Realizando uma mudança residencial, pude perceber claramente como minha geração foi erroneamente educada, mal preparada para o mundo atual. Nela sempre ouvimos que nada deveria ser jogado fora, descartado, pois um dia faria falta, poderíamos precisar exatamente daquilo.
Principalmente os que tiveram bastante contato com o meio rural saberão exatamente ao que me refiro. Câmaras de ar velhas eram guardadas para um dia ser usada como um pedaço de borracha que amarraria algo ou estancaria um vazamento. Um parafuso ou um prego velho e enferrujado era guardado, pois algum dia poderia fazer falta para fixar algo. Uma tábua de curral quebrada, em outra oportunidade teria suas partes danificadas cortadas e o restante seria reutilizado.
Foi assim que aprendi e assim sempre agi, motivo pelo qual não esperava que um de meus filhos agisse de modo diferente e um dia ter me dito que não guardava nada que não estava usando. Contou que, principalmente em relação a suas roupas, quando adquiria uma peça nova sempre descartava outra. Objetos que não estavam sendo usados também nunca eram guardados.
Apesar de considerá-lo uma pessoa bastante responsável, trabalhador e excelente pai de meus netos, não acatava essa sua maneira de ser em virtude da educação que eu e grande parte de meus contemporâneos recebemos, mas ao mudar de residência pude entender que estamos errados e ele certo.
Vi sair dos armários, cômodas, guarda roupas e criados mudos coisas que nem lembrava que possuía, sobrando, sem nenhuma utilidade atual, roupas que nem se usam mais, ternos de modelos antigos, calças que não me servem mais porta retratos sem fotos, revistas antigas, uma máquina de datilografia e até um visor de slides fotográficos.
Foram tantos os sacos preenchidos com materiais que determinei fossem jogados no lixo que até me assustei. Afinal, de que me adiantou guardar tantas coisas para um dia jogar fora? Imediatamente me lembrei do ensinamento que recebi de meu filho, o inverso do recebido de meus pais, tios e avós, mas que agora entendia ser o mais correto.
Muitas pessoas poderiam, em determinado momento, estar precisando de algo que estávamos mantendo guardado, sem uso e tempos depois, por qualquer motivo, fazemos uma faxina na casa ou uma mudança como a minha e jogamos fora o que não nos serve mais e agora não servirá para mais ninguém, mas que no passado poderia ter ajudado muito outra pessoa.
Pensando sobre o assunto, me senti uma pessoa bem menos preparada do que pensava ser, apesar de já haver entendido que ainda sei muito pouco e que a vida continua me ensinando muito, como neste caso. Com essa mudança percebi que a visão do ter, possuir, de meu filho é muito mais objetiva que a minha.
Realmente preciso concordar que de nada me adianta ter o que não utilizo, desfruto, aproveito. Pensando sempre em utilizar no futuro, acabamos por perder muitas coisas que se tornam obsoletas, fora de uso, sem peças de reposição, enfim, sem utilidade alguma, lixo.
Aprendi que a educação recebida por minha geração precisa ser repensada e passar por mudanças, pois sem guardar muitas dessas inutilidades teríamos aberto espaço para coisas mais importantes e ao mesmo tempo permitido que outras pessoas utilizassem o que guardamos sem usar.
Não há sentido algum em guardar algo que não utilizamos agora, pensando em utilizá-lo no futuro, quando nem mesmo sabemos se teremos futuro.

A vida não vivida

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/12/a-vida-nao-vivida/
Ao reclamar de uma dor no joelho o jogador não se lembra de quantas alegrias o mesmo já proporcionou ao permitir suas peladas de fim de semana, que se ajoelhasse durante suas orações agradecendo a vida e os bens recebidos, que caminhasse pela areia da praia, corresse ao encontro de um abraço e milhares de caminhadas.
Encarando as dificuldades dessa maneira seria possível perceber que raramente temos um verdadeiro motivo para reclamações, qualquer que seja sua natureza. As possibilidades apresentadas durante a vida são infinitas e só a própria pessoa pode decidir viver ou não aquele momento.
As escolhas das atitudes como arriscar, correr, lutar, fazer amigos, unir ou separar bens e pessoas, são incontáveis e exclusivas de cada um. Ninguém precisa ou é obrigado a fazer praticamente nada, mas fazendo ou não, sempre arcará com as consequências de sua opção.
Os que não praticam nenhum tipo de atividade física não sentirão as mesmas dores no joelho de um atleta, mas jamais terão a mesma desenvoltura física. Aqueles que não arriscam certamente possuem menos riscos de perder que o jogador e os que não correm diminuem suas possibilidades de acidente.
Correr riscos desnecessários nunca deveria ser a opção de uma pessoa, mas é preciso considerar que deixando de exercer diversas atividades por conta de suas chances de no futuro sentir dor, cair, se machucar ou qualquer outra preocupação, teremos uma vida coberta de privações, não vivida em sua plenitude.
Sempre estaremos sujeitos a um acidente, imprevisto, inesperado, mas a vida seria muito chata sem essas possibilidades. Avião, para quedas, para pentes, surf, skate e motocicleta são maravilhosos para muitos e aterrorizantes para outros, mas é exatamente essa a maravilha do ser humano, o poder de escolha.
É triste ver uma pessoa que passou pela vida sem experimentar algumas dessas coisas que teve vontade, ou apenas curiosidade, simplesmente por ser arriscado. Os riscos fazem parte de praticamente tudo em nossa vida. Cada ação, por mais simples e em qualquer área que seja realizada, provocará uma reação. Nem sequer caminharíamos, se tivéssemos medo de tropeçar e cair.
No lado sentimental, muitas pessoas se reprimem até de fazer um carinho público no amado, na esposa, por medo da reação de outros, deixando assim de amar, de demonstrar seu afeto para com quem realmente interessa na sua vida, enquanto as mais confiantes exprimem melhor seus sentimentos quando sorriem, abraçam, beijam e trocam carinhos com seus entes queridos, independentemente do que pensam aqueles que os criticam exatamente por sentirem falta desses atos.
Aquele que teve um amigo, filho, namorada ou esposa, que por algum motivo já não faz parte de sua vida, não deveria ficar triste, mas alegre pelos momentos agradáveis que passaram juntos, os carinhos trocados, sorrisos e passeios maravilhosos que realizaram.
Na realidade esse tipo de sofrimento nem é pela perda, afastamento, mas pelo que foi planejado, sonhado para terem realizado juntos e jamais ocorrerá. Isso é mais um motivo para pensarmos na demonstração de afeto, carinho que, por estarem em lugar público, muitas pessoas deixaram de realizar com medo do que diriam os reprimidos de plantão.
Não se pode passar pela vida sem vivê-la, pelo medo de sentir dor, correr riscos, se aventurar, sentir e demonstrar sentimentos, se nenhuma dor pode ser maior que a dor pelo que não vivemos.

Algemas só em bandidos. Mas quem não é?

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/15/algemas-so-em-bandidos-mas-quem-nao-e/
Os mais diversos meios de comunicação brasileiros nos últimos dias têm se dedicado quase que a um único assunto: a reação da presidente Dilma diante da veiculação de notícias de corrupção em seu governo.
Escaldada pela péssima reação pública quando de sua demora em demitir os acusados Erenice Guerra e Antonio Palocci, Dilma passou a demitir com mais agilidade os envolvidos em denúncias de corrupção como ocorrido no Ministério dos Transportes, comandado pelo PR.
As denúncias posteriores recaíram sobre irregularidades no Ministério da Agricultura, comandado pelo PMDB, maior partido da base de sustentação de seu governo e do qual fazem parte o Presidente do Senado, José Sarney, e o Vice-Presidente da República, Michel Temer.
A Polícia Federal prendeu mais de trinta pessoas ligadas direta ou indiretamente ao Ministério do Turismo, também comandado pelo PMDB e a reclamação dos líderes desse partido foi contra o uso de algemas nessas prisões.
A pressão foi tão grande que no dia seguinte não ocorreram votações no Congresso Nacional, com sua pauta totalmente trancada pelo assunto “algemas”.
Poderia concordar com os protestos caso os deputados e senadores estivessem reclamando pelo fato de serem pessoas acusadas e ainda não condenadas, e o fizessem sempre, com a mesma intensidade, quando a polícia civil de todos os estados brasileiros fizesse o mesmo uso, em homens e mulheres, jovens e idosos, indiscriminadamente, acusados de roubarem nos supermercados e também ainda não condenados.
Pelo comportamento desses parlamentares, fica claro que os mesmos só se revoltam quando as algemas são colocadas em pessoas acusadas de roubar bastante, milhões ou bilhões, dos cofres públicos, o que não teria tanta importância, pois nos últimos dois governos isso virou algo trivial.
As algemas, por esse raciocínio, só poderiam ser colocadas nos infelizes acusados de terem roubado um cobrador de ônibus, um caixa de um supermercado da periferia, ou mesmo um carro, pois os acusados desses crimes são e devem ser tratados como bandidos, apesar do valor insignificante de seus roubos.
Para os que só aparecem nos escândalos de bilhões, superfaturamentos de cifras inimagináveis para milhões de brasileiros, o tratamento deve ser diferente, sem algemas, sem exposição pela imprensa e uma cela individual, com um bom colchão, televisão, frigobar e internet à sua disposição, onde aguardarão horas ou no máximo dias para que obtenham um habeas corpus e possam responder o processo em liberdade.
Ora, senhores parlamentares, bandido é bandido, ladrão é ladrão e criminoso é criminoso, independentemente do tamanho de seu delito, e se a polícia algema milhões de pequenos infratores, deve sim algemar os grandes, até porque estavam sendo investigados e com os telefones grampeados com ordem judicial. E a polícia só prendeu quando as provas eram bastante consistentes. Nesse caso, se a polícia pode expor os pequenos, deve também expor os maiores.
Como nunca votei no PT, sinto-me à vontade para dizer que a Presidente Dilma Rousseff possui em suas mãos uma oportunidade única de receber o apoio da imensa maioria dos brasileiros, não de políticos nem de empreiteiros, mas de contribuintes e eleitores como eu, se resolver enfrentar essas verdadeiras quadrilhas instaladas em praticamente todos os níveis de todos os Poderes Constituídos da República e realmente realizar uma faxina moral no país.
Se parlamentares pressionarem muito, por perderem as galinhas dos ovos de ouro de seus assaltos, conclame a população, Presidente Dilma, pois, para extirpar de vez a corrupção no país, apoio certamente não lhe faltará.

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br