quarta-feira, 28 de março de 2012

Transtornos Globais do Desenvolvimento

Autismo infantil
Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo, fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade). Autismo infantil. Psicose. Síndrome de Kanner. Transtorno autístico. Psicopatia autista.

Autismo atípico
Transtorno global do desenvolvimento, ocorrendo após a idade de três anos ou que não responde a todos os três grupos de critérios diagnósticos do autismo infantil. Esta categoria deve ser utilizada para classificar um desenvolvimento anormal ou alterado, aparecendo após a idade de três anos, e não apresentando manifestações patológicas suficientes em um ou dois dos três domínios psicopatológicos (interações sociais recíprocas, comunicação, comportamentos limitados, estereotipados ou repetitivos) implicados no autismo infantil; existem sempre anomalias características em um ou em vários destes domínios. O autismo atípico ocorre habitualmente em crianças que apresentam um retardo mental profundo ou um transtorno específico grave do desenvolvimento de linguagem do tipo receptivo. 
Síndrome de Rett
Transtorno descrito até o momento unicamente em meninas, caracterizado por um desenvolvimento inicial aparentemente normal, seguido de uma perda parcial ou completa de linguagem, da marcha e do uso das mãos, associado a um retardo do desenvolvimento craniano e ocorrendo habitualmente entre 7 e 24 meses. A perda dos movimentos propositais das mãos, a torsão estereotipada das mãos e a hiperventilação são características deste transtorno. O desenvolvimento social e o desenvolvimento lúdico estão detidos enquanto o interesse social continua em geral conservado. A partir da idade de quatro anos manifesta-se uma ataxia do tronco e uma apraxia, seguidas frequentemente por movimentos coreoatetósicos. O transtorno leva quase sempre a um retardo mental grave.
Outro transtorno desintegrativo da infância
Transtorno global do desenvolvimento caracterizado pela presença de um período de desenvolvimento completamente normal antes da ocorrência do transtorno, sendo que este período é seguido de uma perda manifesta das habilidades anteriormente adquiridas em vários domínios do desenvolvimento no período de alguns meses. Estas manifestações se acompanham tipicamente de uma perda global do interesse com relação ao ambiente, condutas motoras estereotipadas, repetitivas e maneirismos e de uma alteração do tipo autístico da interação social e da comunicação. Em alguns casos, a ocorrência do transtorno pode ser relacionada com uma encefalopatia; o diagnóstico, contudo, deve tomar por base as evidências de anomalias do comportamento.
Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados
Transtorno mal definido cuja validade nosológica permanece incerta. Esta categoria se relaciona a crianças com retardo mental grave (QI abaixo de 35) associado à hiperatividade importante, grande perturbação da atenção e comportamentos estereotipados. Os medicamentos estimulantes são habitualmente ineficazes (diferentemente daquelas com QI dentro dos limites normais) e podem provocar uma reação disfórica grave (acompanhada por vezes de um retardo psicomotor). Na adolescência, a hiperatividade dá lugar em geral a uma hipoatividade (o que não é habitualmente o caso de crianças hipercinéticas de inteligência normal). Esta síndrome se acompanha, além disto, com frequência, de diversos retardos do desenvolvimento, específicos ou globais. Não se sabe em que medida a síndrome comportamental é a consequência do retardo mental ou de uma lesão cerebral orgânica.
Síndrome de Asperger
Transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por uma alteração qualitativa das interações sociais recíprocas, semelhante à observada no autismo, com um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Ele se diferencia do autismo essencialmente pelo fato de que não se acompanha de um retardo ou de uma deficiência de linguagem ou do desenvolvimento cognitivo. Os sujeitos que apresentam este transtorno são em geral muito desajeitados. As anomalias persistem frequentemente na adolescência e idade adulta. O transtorno se acompanha por vezes de episódios psicóticos no início da idade adulta. Psicopatia autística. Transtorno esquizóide da infância.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mudando olhares

Em conversa com uma pessoa muito querida, falávamos das dificuldades de relacionamento que possuímos, muitas vezes até com pessoas extremamente próximas, com o mesmo sangue, como pais e filhos, avós e netos, irmãos, primos e todos os outros tipos de consanguinidade e cunhados e cunhadas, que mesmo não possuindo o mesmo sangue um dia tornaram-se membros da nossa família ou entre amigos e amigas.
Soube da sua dificuldade com sua mãe, que mesmo quando se tornou avó de suas filhas não havia lhe acompanhado nos hospitais durante ou mesmo após seus partos, e não a tratava com o carinho que normalmente uma mãe dedica a uma filha ou netas e netos.
Tenho visto muitos casos de pais ou mães que demonstram claramente sua predileção por um filho ou uma filha em detrimento dos outros e eu mesmo, sempre sinto essa diferença por haver sido preterido. No caso dessa pessoa, era ainda pior, pois sua mãe não dedicava carinho e amor de mãe a nenhuma de suas filhas ou netos.
Normalmente é mais fácil conversarmos sobre nossos assuntos mais íntimos com pessoas estranhas ou recém- chegadas ao nosso círculo de amizades, evitando esses temas com os mais próximos, com que já temos menos tolerância e sempre, pensando que algum conflito poderá ocorrer, deixamos o assunto para outra ocasião.
Mesmo assim, após décadas de insatisfações, durante uma reunião familiar as filhas, agora já mães, reclamavam do tratamento recebido da mãe e tentavam entender o motivo desse comportamento quando uma delas se lembrou de sua avó materna, de como era dura no tratamento das pessoas e esse deveria ser o motivo principal, a mãe não sabia dar o que nunca havia recebido.
Apesar de guardarem profundas mágoas, resolveram alterar radicalmente seu relacionamento com ela, tomando desde atitudes mais simples, como abraços e beijos que entre eles nunca ocorria, a telefonemas diários e visitas constantes, enfim, dando-lhe todo o carinho que gostariam de haver recebido. A família passou então por uma transformação nunca imaginada pelas filhas, que hoje convivem com a mãe como sempre sonharam.
Quando nas relações não somos tratados como imaginamos que deveríamos ser, a tendência é nos afastarmos daquela pessoa sem procurar as origens de suas atitudes, como e onde nasceram, foram alimentadas, educadas, estudaram e uma enorme quantidade de variáveis que poderiam justificá-las.
Municiados dessas informações provavelmente teríamos muito mais facilidade em nos relacionarmos com outras pessoas, pois mais facilmente poderíamos entender muitas de suas atitudes e relevá-las, assim como muito provavelmente outros, na mesma condição, fariam conosco.
Em uma de suas citações, amplamente divulgadas o padre Fábio de Mello disse: “Já que não tenho o dom de modificar uma pessoa, vou modificar aquilo que eu posso: o meu jeito de olhar para ela!”.
De fato, a solução mais fácil para as mais diversas dificuldades de relacionamento depende da nossa maturidade e humildade, de darmos o primeiro passo em busca de uma melhoria, procurando ouvir, saber dos motivos e mostrando àquela pessoa que mesmo nunca tendo recebido, de você ela terá o que lhe faltou.
Em qualquer relacionamento, social, de amizade, familiar ou amoroso, incompreensões, faltas, acertos e erros poderão ocorrer, mas antes de julgarmos ou tomarmos decisões precipitadas, deveríamos refletir sobre a origem dos motivos que levaram ao acontecimento.
Além de não cobrarmos de uma pessoa o que ela não possui, devemos dar-lhe o que nunca teve.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/26/mudando-olhares/

domingo, 25 de março de 2012

As dores do aprendizado

Desde os tempos mais remotos, o aprendizado humano está intimamente ligado à dor e ao sofrimento. Muitos morreram comendo frutos selvagens que eram tóxicos, atacados por animais que pensavam ser dóceis ou foram feridos tentando domesticar outros.
Incontáveis experimentos foram realizados pelo homem para que hoje pudéssemos usufruir de coisas consideradas banais, como um prato de feijão. Muitas espécies foram testadas, tanto em sua cultura como no cozimento do grão, até se chegar ao hoje utilizado como alimento diário. O mesmo ocorreu com o arroz, a batata, a mandioca, as frutas e os mais diversos tipos de proteina animal. Milhares de testes foram relizados com os animais que poderiam servir para nos alimentar até que se chegasse a uma opção mais comum, a dos bovinos.
Desde os dinossauros e mamutes, até os atuais cavalos, cães, gatos e ratos, centenas de espécies animais e insetos foram abatidas para serem experimentadas como alimento. Ovos das mais diversas espécies, inclusive os de cobras foram comidos pelo homem. Conheci pessoas que há poucas décadas comiam macacos e no passado já me alimentei da carne de vários tipos de tatú, capivaras, jacarés, veados, pacas, perdizes e rãs.
No meio rural ainda ouvimos coisas como: a moela da ema serve para o tratamento de úlceras, a banha da sucuri é ótima para problemas musculares, o sebo do carneiro é excelente para entorces e muitas outras crendices populares, algumas sem nenhum fundamento e outras tão eficientes que inclusive forneceram subsídios para estudos médicos e científicos. Milhares de ervas medicinais atualmente utilizadas pelo homem possuem sua origem no conhecimento dos índios e dos caboclos, que aprenderam com seus antepassados.
Em 1972, durante minha primeira das várias caminhadas a cavalo por picadas de seringueiros em plena floresta amazônica, no estado do Acre, aprendi que após as 14:00 horas já era praticamente noite dentro da mata, em virtude da altura das árvores e do grau de inclinação dos raios solares naquele horário e que nunca deveríamos urinar próximo de uma nascente de água, pois a urina contém sal e muitos animais, por sua carência, seriam atraídos para lamber o chão onde o mesmo ficaria depositado, também urinariam e seu pisoteio no local úmido tornaria aquela água imprópria para o consumo dos que por ali passassem posteriormente.
Esse tipo de aprendizado, o da experiência prática, durante séculos custou a vida dos devorados por animais, dos que morreram envenenados por plantas tóxicas, dos que foram usados como cobais em testes de novos remédios e vacinas e décadas foram necessárias para que se descobrisse a utilidade do caldo viscoso que escorria da seringueira quando seu tronco era riscado.
Atualmente, todos os remédios e vacinas são produzidos com melhores resultados e menos riscos e as seringueiras, de espécies selecionadas e clonadas, são cultivadas em áreas contínuas, produzem muito mais e geram muito mais lucro.
Mesmo com toda essa tecnologia e sabendo dos desastres já provocados no passado, suas consequências para os seres humanos e o meio ambiente, os governos continuam criando conflitos, investindo na construção de bombas e gastando mais com armamentos para seus exércitos do que com educação e saúde para seus governados.
Foram as dores e mortes ocorridas durante milênios que possibilitaram nossa chegada aos dias atuais e mesmo com todo o sofrimento vivido por nossos ancestrais ainda não aprendemos o suficiente para sermos capazes de construir um futuro melhor para nossos descendentes? Ou viveremos eternamente como as ostras, incapazes de produzir pérolas se não forem feridas com a ingestão de um corpo estranho?
Não podemos mais continuar sofrendo ou fazendo sofrer para aprender. Os investimentos na produção de alimentos, educação e saúde pública devem ser, em qualquer país, muito mais importantes e prioritários que armar seus exércitos ou realizar copas do mundo, como se pretende fazer no Brasil.
Só a paz e o crescimento de todos propiciará um futuro digno para toda a humanidade.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/23/as-dores-do-aprendizado/

terça-feira, 20 de março de 2012

A imunidade criminosa

Nos cinemas ou na televisão, milhares de pessoas assistiram os dois filmes Tropa de Elite, nacionais com qualidade rara em nossa história cinematográfica onde, durante seu depoimento na CPI da Corrupção realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o personagem em torno do qual se desenrola a trama, Capitão Nascimento, declarou que entre todos os deputados daquela casa, somente seis ou sete tinham ficha limpa.
E que tanto o Secretário de Segurança Pública quanto o Governador estavam envolvidos com as milícias que dominavam as comunidades faveladas, fazendo vista grossa para os crimes por elas cometidos para, em troca, receberem milhares de votos dos moradores nas próximas eleições. O filme termina questionando quem seriam os verdadeiros interessados naquele sistema e mostrando a imagem do Congresso Nacional em Brasília.
Quem vive em outro país e os assistisse, certamente pensaria que a história foi criada na mente do autor e transportada para as telas por diretores, elenco e equipes especializadas, como normalmente ocorre nas mais diversas tramas, policiais, românticas ou de suspense, mas quem vive no Brasil sabe que aqueles enredos estão tão próximos da nossa realidade, que se enquadram melhor como documentários.
Raros são os dias em que os meios de comunicação não mostram casos de corrupção nos mais diversos setores da administração pública, em todos os três Poderes Constituídos da República.
Em qualquer país razoavelmente sério, casos como o do juiz que ficou conhecido como Lalau, condenado por superfaturamento na construção do Fórum do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, provocaria a condenação e prisão tanto o corruptor como os corrompidos e a devolução integral do dinheiro roubado seria incansavelmente buscada, mas não é o que ocorreu ou ocorre no Brasil, onde juízes são flagrados vendendo sentenças e o máximo que lhes ocorre é serem aposentados compulsoriamente, mas com direito ao salário integral e sempre atualizado com os mesmos índices dos que estão na ativa.
Nos mais diversos áreas do governo federal pessoas que ocupam cargos elevados, inclusive Ministros e Chefes de Casa Civil da Presidência da República, diretamente ligados à Presidente da República, são acusadas de corrupção e só após muita pressão e divulgação dos fatos algumas são destituídas.
Deputados adicionam ao Orçamento da União emendas de interesse exclusivo de empresas que lhes retribuem com enormes quantias, posteriormente cobradas do contribuinte com o superfaturamento das suas obras, muitas vezes sequer realizadas ou suplementadas constantemente antes de sua conclusão. Outros, filmados recebendo a propina não são condenados, pois seus pares não dão sequer a autorização para que sejam julgados.
O enriquecimento exponencial de membros do governo jamais é questionado e, mesmo quando a corrupção é comprovada, nada ocorre efetivamente, pois a população nunca vê qualquer providência ser tomada para que os recursos públicos roubados sejam devolvidos.
Recentemente a Ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça provocou enorme tumulto nos Tribunais de Justiça de diversos estados ao declarar que existiam bandidos de toga. Juízes e associações de magistrados tentaram diminuir os direitos investigativos do Conselho, o que só não ocorreu em decorrência da enorme repercussão do caso e do enorme apoio recebido pela juíza nas mais diversas redes sociais e em todos os meios de comunicação do país.
Como se fossem seres superiores, os que exercem altos cargos públicos e cometem crimes comuns, como roubo, falsidade ideológica, formação de quadrilha e até crimes, são julgados por Tribunais Especiais, com acesso público negado mesmo que para simples informações sobre o andamento do processo.
A imunidade parlamentar, criada para proteger atividades exclusivamente políticas, está sendo utilizada para acobertar ações criminosas.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/16/a-imunidade-criminosa/

Virando páginas

Recentemente fui questionado sobre a coragem necessária para superar os mais diversos tipos de dificuldades pelos quais já havia passado. No momento da inesperada pergunta, não sabia como responder, pois nunca havia pensado sobre o assunto.
Procurei então entender que situação seria essa que, pelo menos naquele momento não me atingia, mas sim a meu interlocutor, que certamente me questionava em busca uma solução para algo que o afligia.
As dificuldades a que se referia poderiam ser financeiras, educacionais, de saúde, emocionais ou muitas outras, para mim desconhecidos, e precisava me informar melhor para poder tentar ajudá-lo. 
Apesar de reconhecer que a vida já havia me pregado peças dos mais variados tamanhos e intensidades, tinha também a consciência de que muitas outras ainda poderiam acontecer sobre temas para mim ainda desconhecidos ou mesmo repetindo-se algo já vivido.
Por não usar nenhum tipo de bebida alcoólica ou drogas e nunca haver estado próximo de quem as utiliza, esses seriam assuntos sobre os quais muito pouco saberia e, mesmo que soubesse, seria um conhecimento superficial, não profissional ou já vivenciado.
Sobre as dores físicas, sobre as quais realmente poderia me classificar como uma pessoa com experiência bastante significativa, só poderia dizer que delas não adianta reclamar, pois isso só incomodaria nossos próximos, não as aliviando e, portanto, só nos restaria senti-las sozinho, sabendo que passarão.
As perdas emocionais dos relacionamentos, com o tempo se aprende, parecem ser o fim, mas sempre são superadas, normalmente com um novo encontro, uma nova paixão.
Percebendo que o tema objeto do questionamento era sobre a perda de entes queridos, naquele momento não tive outra opção a não ser o de dar um exemplo figurativo, da nossa escrita sobre a página de um caderno escolar, onde escrevemos todas as nossas lições, experiências e aprendizados.
Respondi que imaginasse um diário no qual vamos escrevendo a história de nossa vida, linha por linha, dia por dia e quando a última linha é preenchida, não temos alternativa, precisamos virar a página para continuar escrevendo.
Não poderíamos deixar de virá-la e continuar na mesma página, mesmo que voltando para a primeira linha, pois começaríamos a escrever sobre o que lá já estaria escrito, rasurando o texto e tornando-o incompreensível.
Assim procedendo, logo teríamos nos esquecido de determinadas ocorrências que, por terem sido sobrepostas no caderno, já não poderiam ser revistas, relembradas ou entendidas. Teríamos assim, perdido nossa própria história.
Após uma perda assim, principalmente quando, como era o caso comum, pelo menos cronologicamente ela jamais deveria ocorrer, o único meio de continuarmos nossa vida é virando a página, mas deixando-a lá, documentada.
Para quem a viveu essa é, e sempre será, a página mais importante de seu diário. Nenhuma felicidade ou tristeza posterior será maior que a experiência lá narrada e por isso precisa permanecer bem escrita, clara, de modo a não deixar nenhuma dúvida e para que possa ser visitada por seu escritor toda vez que a dor da saudade chegar.
Virar a página não significa esquecer, mas continuar vivendo da única maneira possível.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/19/virando-paginas/

segunda-feira, 12 de março de 2012

A pessoa ideal

É muito comum ouvirmos de jovens, adultos e até de pessoas já bem maduras, que estão sós porque até o momento não encontraram a pessoa certa, aquela com quem, querem envelhecer. Questionando sobre quem seria a certa, normalmente ouvimos descrições das mais variadas, sobre alguém que possui um conjunto de qualidades e requisitos quase impossíveis de serem encontradas em única pessoa.
Ela precisa ser bonita, honesta, fiel, trabalhadeira, companheira, cúmplice e ter o mesmo nível educacional, cultural, social e econômico que o seu. Não bebe, fuma ou joga, gosta de supermercados, mas não de futebol. Está disposta a lhe dedicar sua atenção em tempo integral, preocupando-se com todos os seus desejos, necessidades, ambições e, sexualmente, lhe enlouquece. Pessoas que reúnem todas essas características provavelmente não existem, e quem as procura é de um egoísmo indescritível, pois nunca diz o que vai dar ou o que possui para oferecer, mas só o que exige.
A inteligência do candidato raramente é citada entre as exigências, o que demonstra a falta desse atributo nos pretendentes que, se pensassem, saberiam que as pessoas de hoje já não serão as mesmas amanhã, pois as experiências vividas e o aumento do conhecimento mudam todos, que nunca mais serão os mesmos, nem física nem mentalmente.
Quando perguntados sobre o que pensam que provocou o fim de seu longo relacionamento, muitos respondem que seu par mudou muito, já não se parece em nada com a pessoa com quem se casou. Mas o que esperavam? As companhias, os desejos e ambições, tudo foi alterado nesse período.
Ela certamente já não gostará do mesmo tipo de roupas, músicas, aventuras, velocidade, riscos, amizades ou de tantas outras coisas que mudaram com o tempo, de modo que seria inconcebível esperar que alguém permanecesse com os mesmos gostos, ou que pensasse da mesma maneira que há quarenta anos.
Suas necessidades atuais também já não são as mesmas, nem física nem emocionalmente e não está mais em busca de algo financeiramente lucrativo, mas de um tempo livre maior, que possa ser dedicado ao autoconhecimento, em busca de maior cultura e de maior convivência com os filhos e netos.
Nesta fase, pouco ou nada do que buscava na juventude continuará lhe interessando e a beleza física de seu par, se ele gosta de supermercado, de futebol ou de cinema, são coisas que sequer serão consideradas em seu relacionamento. Sua procura será pelo que mais importa atualmente: o companheirismo, a cumplicidade, a amizade e o carinho.
Será muito comum encontrar-se rindo das próprias opções, escolhas e exigências juvenis, das preocupações desnecessárias que teve e dos momentos felizes vividos juntos de sua companheira. Afinal, essa é a sua história e nada melhor do que poder partilhá-la com quem dela participou, seja por pouco ou por muito tempo.
Assim, as pessoas certas para determinado período de nossa vida poderão não sê-lo em outro, pois mudaram, assim como nós. Se antes necessitávamos de uma companheira jovem, ativa, disposta a nos acompanhar em muitas aventuras e correrias, hoje procuramos alguém que compartilhe de nossa maior paciência e da busca da segurança, com a pouca pressa em atingirmos nosso destino.
Para que isso ocorra, entretanto, é necessário que sua companheira ou companheiro receba demonstrações diárias de que você realmente a ama, é seu amigo e companheiro para que ela, sempre segura disso, passe a retribuir-lhe com tudo o que você sempre desejou e que realmente importa.
A pessoa ideal, para um relacionamento inteligente, saudável, maduro e duradouro, só é encontrada quando entendemos a necessidade do dar e do fazer feliz, pois o receber será uma consequência natural dessa doação.

http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/12/a-pessoa-ideal/

segunda-feira, 5 de março de 2012

Os detalhes da vida

Após adquirir minha primeira motocicleta, cerca de vinte anos atrás, quando achei que já tinha juízo suficiente para adquirir uma, nos finais de semana me aventurava em minhas primeiras viagens, até as cidades mais próximas, iniciando com as que estavam a 20, depois 50, 100, 200 quilômetros de distância.
Eram passeios totalmente descompromissados, sem nada para fazer no destino, hora para partir ou retornar. Mal chegava a um lugar já voltava, só interessado na liberdade, no ar batendo no corpo e nas sensações que só quem já viajou de moto conhece.
* Mão de Deus – escultura no deserto do Atacama, Chile, entre as cidades de Antofagasta e Copiapó em viagem de 2008.
Como diferença marcante entre as viagens de carro e de moto, o que mais me chamava à atenção eram os detalhes. Mesmo em caminhos por onde já havia passado dezenas de vezes de carro, começava a enxergar árvores, desvios, entradas, topografias, paisagens e detalhes que nunca havia percebido.
Esse talvez seja um dos motivos que mais explique a paixão dos que gostam de viajar de moto. Além das sensações, enxerga-se muito mais do que quando estamos de carro, talvez pelo enclausuramento provocado pela própria estrutura do carro, as colunas, os vidros fechados e a música, que praticamente nos isolam do que se passa do lado externo.
Enganam-se os que acham que os motociclistas são loucos, que correm demais, usam drogas, arrumam brigas e coisas do gênero. Isso é coisa de filme americano, de bandos de velhos arruaceiros, que andavam em bandos com suas motos, arrumando confusões e amedrontando todos por onde passavam, mas isso não existe por aqui.
Existem, é claro, diversos tipos de motocicletas e usuários de diversas idades, cultura e educação, que delas se utilizam de formas distintas, mas basta observar um pouco para percebermos que “loucuras” com motos só são realizadas pelos motoboys, com motos pequenas, que realizam verdadeiro zigue-zague no trânsito ou pelos jovens que possuem motos esportivas enormes, mais “tensas”, que fazem barulho, dão grandes aceleradas e atingem velocidades enormes em apenas uma quadra de onde partiram, disputam arrancadas em ruas e avenidas, correm muito e morrem bastante.
Quem gosta de viajar de moto raramente anda na cidade e se anda, é muito lentamente, curtindo sua máquina. São os que já possuem os cabelos brancos, com estabilidade financeira suficiente para investir entre cinquenta e cem mil dólares em uma dessas máquinas do tipo Custom, Big Trail ou Touring, para passear, viajar, enfim, aproveitar a vida em seus momentos de laser, e com elas partem, só com as esposas, ou em companhia de vários outros casais, em busca de lugares tão distintos quanto uma cidade próxima, ou até outro país, em viagens que podem durar dias, semanas – como uma de vinte e oito dias que realizei até o Chile -, ou meses.
Pressa é o que menos possui quem se dispõe a realizar uma viagem dessas. Vamos parando, conhecendo, tirando fotografias, descobrindo locais, vegetações, animais, alimentos, pessoas, idiomas e culturas diferentes da nossa. A obrigatoriedade de chegar a determinado local em data e horário pré-determinado nunca existiu nessa minha viagem. Não havia nenhum hotel reservado. Chegando a uma cidade é que procurava aposentos e os centros de informações públicas, onde obtinha as dicas de locais turísticos. Se gostasse, ali permanecia por um, dois ou três dias, passeando, conhecendo. Caso contrário, partia no dia seguinte, sem hora para acordar ou para a saída.
As experiências vividas em viagens assim jamais serão esquecidas, pois são maravilhosamente ricas em detalhes. Os que viajam de carro não percebem as mudanças de ares, da temperatura, dos cheiros dos campos e matas, mas de moto, sentem tudo em sua plenitude.
Enxergar o que existe entre dois pontos, as paisagens e detalhes que poucos viram, é a grande diferença entre viver a vida ou passar por ela.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/02/os-detalhes-da-vida/
 

Aprendendo com os próprios erros

Desde o nascimento os erros fazem parte de nossa vida e de nosso aprendizado. Ainda na maternidade já aprendemos que não devemos olhar diretamente para a luz, que o leite que sacia nossa fome não sai da ponta de nossos dedos, da fralda ou de qualquer outro objeto que suguemos, mas só do seio materno.
Iniciando com esses pequenos aprendizados, até o final de nossas vidas jamais deixaremos de ter oportunidades de novos conhecimentos, seja estudando, observando, com as experiências alheias ou com as próprias, o que provoca a grande diferença que se nota entre os diversos seres humanos, pois cada um estuda, vê, observa e aproveita – ou não – as experiências, de modo diferente.
Já nos primeiros dias podemos notar crianças que, mesmo com esforço, ou porque a mãe tem pouco leite ou porque ainda é fraco, não desistem e sugam bastante, provocando o aumento da geração de leite e seu consequente fortalecimento, enquanto outros, achando difícil a sucção e o pouco resultado obtido, acabam não lutando muito, com isso o leite vai diminuindo e eles a cada dia se tornam ainda mais fracos.
Crescendo um pouco mais, quando começamos a frequentar as escolas, já nos primeiros dias de aula podemos observar as crianças que ficam fascinadas com a presença de tantas outras para poderem brincar, conversar e fazer amizades, enquanto outras se assustam com o movimento e ficam mais retraídas. Notamos as mais sociáveis, as tímidas, as que partilham seus brinquedos e as que nada dividem.
Mas o mais interessante é observar a reação de cada uma em relação às suas próprias experiências fracassadas, quando não são correspondidos em uma amizade, paquera, ou quando não se saem bem em uma prova. Uma simples queda, durante as brincadeiras no intervalo, mostrará reações totalmente diferentes em cada criança. Notaremos as que se levantam e continuam correndo, as que ficarão olhando se estão rindo dela, as que chorarão e assim por diante.
Essas características são notadas nos jovens adultos ou velhos. Existem os que procuram aprender com suas quedas, os que só se preocupam com a opinião dos outros, aqueles que não se importam com nada, os que continuarão, e os que desistirão de sua busca, achando tudo muito difícil e arriscado.
Podemos notar pessoas que tomam atitudes e as que seguem os outros, os líderes e os comandados, os descobridores e os usuários, os bons e os maus, os inteligentes e os nem tanto, os vencedores e os fracassados. São essas diferenças que tornam o mundo tão fascinante. A cada um é dada a chance de escolha de seu caminho, suas amizades, seus companheiros e companheiras, e claro, de arcar com os resultados obtidos.
Alguns sequer saem do lugar onde estão, por não querer arriscar, com medo de tropeçar ao dar o primeiro passo e assim passam a vida, imaginando que tudo será difícil, se assustando com o simples rastro da onça como diz o velho ditado. Sem arriscarmos realmente não damos oportunidade para o erro, mas jamais acertaremos, seja comercialmente, em uma amizade ou relacionamento.
Arriscar sempre foi e será válido. Sem as tentativas fracassadas não teríamos chegado à descoberta de muitas vacinas e curas de milhares de doenças. Em busca delas muitos sonhadores foram considerados insanos, que nunca alcançariam seus objetivos, mas foi por suas imaginações e sonhos que o homem chegou à Lua e hoje explora outras novas descobertas, antes sequer sonhadas.
Não podemos nos acomodar, pois mesmo os amores não correspondidos jamais impedirão o encontro de outro e as dores do coração sempre ensinam algo para a próxima tentativa.
A vida não teria mesmo graça sem os erros, dificuldades, aflições e dores, que por maiores que sejam, no futuro, boas ou não, serão somente lembranças.

Nossas perdas e aceitações

Normalmente resistimos em aceitar muitas coisas que nos acontecem, principalmente as perdas e independentemente do motivo que as provoca, nunca queremos nos distanciar daqueles que gostamos, amamos.
Isso é mais facilmente observado quando os filhos resolvem sair da casa dos pais para estudar, trabalhar ou para viver com outra pessoa. O sentimento mais comum que aflora nesses pais é a preocupação com tudo o que pode ocorrer no mundo “lá fora”.
Sabíamos, desde o nascimento destes, que um dia teriam de viver a própria vida, sem a proteção do lar e tivemos todo o tempo para prepará-los, mas incrédulos, não aceitamos quando chega essa data. Onde e com quem vai morar, o que comerá e milhares de coisas nos preocupam nesse momento.
Sem percebermos estamos sendo extremamente egoístas, pois a partida de um filho, além de prevista, é um direito seu, de construir a própria vida, agora com os alicerces por ele fincados e arcando com as consequências de sua solidez.
A nossa responsabilidade era a de ensinar-lhe que a vida, assim como uma casa mal construída, sem as fundações necessárias, acabaria trincando ou até desabando, mas passado o período da instrução, nada mais podemos fazer além de observar como ele construirá a sua.
Passarão por muitas experiências desnecessárias, algumas sobre as quais já haviam sido informados, e como todo jovem, mesmo que depois se arrependam, queria realizá-las, achando que com eles o resultado poderia se outro.
As escolhas que agora realizará, assim como os resultados destas, serão de sua única responsabilidade e não poderemos mais interferir. Não seremos mais consultados e mesmo quando tentarmos dar alguma opinião, normalmente ela será recusada. Só nos restará, quando possível, acudir.
Foi o que ocorreu com nossos bisavós, avós, pais, conosco e agora com nossos filhos. Nada mudou, mas insistimos em não aceitar que os filhos, os amigos, as paixões e os amores não nos pertencem, mas são seres distintos, com desejos, ambições e necessidades próprias, que não necessariamente são as mesmas que as nossas.
Não queremos aceitar que, assim como os filhos que um dia resolvem partir, aqueles que de nós um dia se aproximaram também podem, por algum motivo, querer se afastar, ou por não sermos o que pensavam que fôssemos ou simplesmente por, com o tempo, terem mudado seu desejo.
É normal que nessas ocasiões fiquemos tristes, chateados, mas pensando bem, nas duas hipóteses possíveis – se não gostávamos mais da pessoa ou se ela não gostava mais de nós-, não há razão para continuarmos juntos, pois em nenhum dos casos seremos felizes.
Durante nossas vidas – por motivos e de formas diversas-, ocorrem muitas perdas, comerciais, profissionais, amorosas ou por morte e nada podemos ou devemos fazer além de aceitá-las, pois quando as perdas são aceitas como parte da vida, não há chance para o surgimento de sentimentos negativos.
Devemos aprender a amar sem pretender ter a posse do que nunca foi nosso, seja um filho, uma paixão ou um amor, aproveitando o que e enquanto temos, porque de nada adiantará lutar pelo que já se foi. O que para nós é perda, para o outro talvez seja um ganho, em sua busca de ser mais feliz, em novo lugar, com outra profissão ou pessoa e, se realmente a amamos, sua felicidade é o que importa.
Às vezes é necessário aceitar a falta da presença física dos que amamos, para que sejam felizes, mesmo que longe de nós.

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br