domingo, 24 de julho de 2011

O Problema Mente/Corpo e a Psicanálise

Saama Maani
1. O Mal-Estar na Psicanálise
A Psicanálise, nos últimos anos, vê-se confrontada com desafios que representam uma ameaça aos fundamentos de sua existência:
- Os progressos da neurobiologia levaram muitos de seus defensores a acreditar não apenas ter explicado os fenômenos psicológicos enquanto "manifestação neural", mas também ter solucionado de uma vez por todas o problema mente/corpo, de modo que a convencibilidade da psicologia, e com ela a da psicanálise, resultaria ilusória (Leuschener 1997);
- O fisicalismo eliminativo (Churchland 1994) critica a psicologia cotidiana como falsa teoria, que teria sido reprimida por uma outra, supostamente neurocientífica. A psicanálise, que se baseia no discurso psicológico comum, nesse caso, estaria diante do mesmo destino encontrado no passado pela teoria flogística.
- No campo concorrente com a psiquiatria biológica e a terapia relacional, a psicanálise perde terreno paulatinamente. Recentemente, também as noções de desarranjos, que têm sua origem no discurso psicanalítico, são dotadas de uma etiologia biológica. Desse modo, a competência do tratamento psicanalítico para esses e outros desarranjos mentais é levada à dúvida radical.
Essas situações de fato suscitam novos posicionamentos por parte da psicanálise, que pressupõem uma revisão de seus fundamentos e uma confrontação do discurso psicanalítico com o problema mente/corpo.
Em conseqüência disso, é preciso não apenas destacar a importante relação da Metapsicologia (que abrange a parte abstrata da teoria psicanalítica) com o problema mente/corpo, mas também investigar as causas de suas ambigüidades com respeito a essa questão. No que se segue, gostaria de apresentar a influência dos projetos subjetivos mente/corpo dos analistas na praxis da psicanálise, e finalizar com algumas considerações sobre a psicologia e a neurobiologia.
O debate da teoria psicanalítica foi marcado desde o início por uma crítica fundamental no que diz respeito às ambigüidades da Metapsicologia e seus postulados biofisicalistas arcaicos. Hartmann (1939) e Rapaport (1967) se distanciaram dos aspectos biológicos da Metapsicologia freudiana enfatizando, porém, o caráter psicológico da mesma em seus trabalhos revisionistas. Nos anos setenta, adveio um colapso do consenso metapsicológico tradicional. Numa outra linha de objeções, alguns autores defenderam a abolição completa da Metapsicologia (cf. Gill 1976). Outros procuraram substituí-la pelos conceitos intencionais (Schafers 1976), ou teórico-sistêmicos ou hermenêuticos (cf. Kuiper 1976). Desde então, aqueles que se referem à Metapsicologia clássica empregam seus conceitos em seu sentido predominantemente metafórico.
Uma importante causa dessa variedade, aqui apenas indicada, de interpretações da Metapsicologia é uma falta de clareza, que pode ser formulada nas perguntas: a qual(is) âmbito(s) de fenômenos(s) ontológico(s) os conceitos e concepções metapsicológicos nos remetem? Conceitos como "catexia" ou "superego" referem-se a puras entidades mentais? Se sim, qual a relação deles com a neurofisiologia? Ou os conceitos metapsicológicos nos remetem a fenômenos fisiológicos no cérebro? Em que sentido, então, se poderia entender o inconsciente como mental? A investigação dessas perguntas requer algumas considerações histórico-teóricas.
Num de seus primeiros escritos, "A Concepção das Afasias" (1891), Freud se insurge resolutamente contra o anatomismo da neurofisiologia vienense da época, que localizava, com base em um monismo fisicalista, os fenômenos psicológicos nos limites do cérebro. Não se justifica, afirma Freud, localizar "termos psicológicos" na anatomia do cérebro, nem tampouco "inserir uma fibra nervosa, que [em seu decurso] era um mero produto fisiológico, com sua terminação, no psíquico". Freud declarou-se partidário, pelo contrário, dos conceitos do neurologista Jackson com sua ontologia paralelística-dualista, esclarecendo o psíquico "através de um processo paralelo ao fisiológico".
Em 1895, Freud empreendeu uma mudança radical na questão mente/corpo. No "Projeto de uma Psicologia" (1962), ele procura desenvolver aquele monismo, recusado no escrito sobre a afasia, de modo a torná-lo idéia central. Freud agora prossegue em seu objetivo de levar a uma solução fisicalista o problema psicológico do tratamento das neuroses. Se o mental, no escrito sobre a afasia, era um correlato ineficaz do fisiológico, agora os fenômenos da neuropsicologia deveriam ser "equipados" de uma eficácia causal, através da redução a uma base fisicalista - um importante aspecto para a teoria dos sintomas histéricos de conversão. Com respeito a isso, o princípio de inércia, segundo o qual o sistema nervoso tende a manter o seu nível de excitação tão baixo quanto possível, deveria erigir a ponte entre o princípio psicológico do prazer e o princípio fisicalista da constância.
O próprio Freud, porém, considerou ambicioso o seu programa de redução, finalmente concluindo ser mais sensato não publicá-lo.
O fracasso do "Projeto" entrou em uma nova fase de orientação, combinado com uma mudança de identidade de Freud, que passou de neurofisiólogo a neurologista clínico e, finalmente, a psicólogo e respectivamente psicanalista. Questões da psicofisiologia perderam gradualmente sua urgência. Contudo, os conceitos científicos, que acompanharam Freud durante as atividades de pesquisa do seus vinte e poucos anos, permaneceram parte de seu universo teórico e se constituíram tanto como uma suposição básica quanto como uma incursão metafórica na Metapsicologia. Sobretudo, Freud qualificou explicitamente as descrições tópicas da Metapsicologia (significando por tópica a diferenciação do aparato psíquico em uma quantidade de sistemas: inconsciente/pré-consciente/consciente, e respectivamente id/ego/superego) de ilustrações metafóricas - semelhantes ao modelo atômico de Bohr. Esta caracterização metafísica da Metapsicologia constitui uma importante fonte de ambigüidades na questão mente/corpo.
As definirmos a construção metafórica como um processo no qual os conceitos de um domínio de origem são transferidos a um domínio-alvo, a formação do conceito metapsicológico pode ser concebida em parte como uma tradução de conceitos e concepções de um domínio de origem científico, por exemplo "fisicalista comum", para um domínio-alvo mental. Exemplos são a metáfora da alma como "aparato psíquico", ou a metáfora energética como "catexia" e "resistência".
Apoiando-nos em Turbayne (1962), podemos agora distinguir diferentes modos de emprego de metáforas:
a) uma "metáfora autêntica" é empregada como comparação; ela estabelece relação tanto com o domínio da origem quanto com o domínio-alvo, mas ela não pode se fixar em nenhum deles;
b) uma "metáfora morta" sofreu uma inserção no domínio de origem ou
c) no domínio-alvo, isto é, ela é concebida linguisticamente como "nome para uma coisa".
Se os conceitos metapsicológicos são usados como metáforas autênticas, eles permanecem em um estado intermediário entre o domínio de origem fisicalista e o domínio-alvo mental. Eles servem, assim, para a ilustração dos fenômenos psicológicos, mas não podem requerer nenhum significado exato. Com respeito ao problema mente/corpo, esse modo de emprego requer um dualismo conceitual que traz à baila a questão sobre o estatuto ontológico dos conceitos metapsicológicos.
Como "metáfora morta", os conceitos metapsicológicos são identificados ou com fenômenos mentais (inserção no domínio-alvo) ou com fenômenos neurosifiológicos (inserção no domínio de origem).
Se empregamos os conceitos metapsicológicos literalmente como referência às "coisas mentais puras", decidimo-nos por uma ontologia dualista.
A inserção dos conceitos metapsicológicos em seu domínio de origem corresponde, em contrapartida, a uma ontologia fisicalista redutiva - nesse caso, por exemplo, o "eu" seria uma designação da função do córtex cerebral.
Encontramos em Freud e em outros autores psicanalistas, em diferentes contextos, modos distintos de emprego de metáforas metapsicológicas, pelos quais o modo metafórico utilizado raramente é tornado explícito. Freud descreve, por exemplo, em um único artigo (Freud 1915), o inconsciente
a) como lugar metafórico (metáfora autêntica) e insiste, em outro lugar, argumentando contra a equiparação do psíquico e do consciente;
b) como possuindo um caráter mental (inserção no domínio-alvo);
c) como uma estrutura limitada físico-espacialmente (inserção no domínio da origem).
A incoerência teórica da psicanálise, freqüentemente criticada, é no mínimo uma expressão parcial desses "problemas metafóricos da metapsicologia", assim como das ambigüidades que resultam da questão mente/corpo.
Um outro aspecto básico dessas ambigüidades é o "pragmatismo metafísico" de Freud. Nele encontramos confissões manifestas de uma atitude pragmática, que lembram as correntes "anti-realistas" da filosofia contemporânea, cujos defensores consideram como significativa a pergunta sobre a verdade apenas no contexto dos interesses e das conceitualizações específicas (cf. Putnam 1994). Essa atitude mostra-se, por exemplo, quando Freud toma a caracterização psicológica consciente do inconsciente como uma convenção "puramente física", cuja conveniência - e não algo como o valor de verdade - deve ser investigada (Freud 1915).
Os diferentes projetos mente/corpo da Metapsicologia também podem ser considerados como expressão de distintos contextos pragmáticos na evolução de Freud.
O Freud neurofisiológico não estava interessado no papel causal do mental, sentindo-se confortável com o paralelismo psicológico do estudo sobre a afasia.
O Freud do "Projeto" tem o ponto de vista de um psicólogo com um pé na fisiologia: o reducionismo fisicalista deve garantir a capacidade de comunicação de sua psicologia das neuroses com os conceitos científicos.
O psicanalista Freud manifestou menos interesse no mecanismo dos contextos psicológicos e operou principalmente com um dualismo conceitual pragmático, indiferente à questão mente/corpo.
Contudo, Freud considerou sua neutralidade pragmática quanto a essa questão unicamente como uma atitude provisória, e jamais perdeu a esperança "escatológica" de que um dia a neurobiologia ofereceria uma base fisiológica ao "caráter provisório" da psicanálise.
2. O Problema Mente/Corpo e a praxis psicanalítica.
Os conceitos terapêuticos subjetivos dos analistas - uma mistura das partes teóricas "privada" e "oficial" - representam uma importante variável que governa o processo de tratamento. No que se segue, gostaria de mostrar a influência através da qual os modelos mente/corpo, contidos nesses conceitos (implícitos), exercem na praxis terapêutica.
Körner (1995) distingue três tipos de conceitos terapêuticos subjetivos dos analistas: o "modelo mecânico", o intencional e o hermenêutico.
No modelo mecânico, os sintomas são considerados como determinados quasi-causalmente. O paciente é visto como um computador com disposições programadoras para específicas reações transferenciais. Sua conduta perante o analista parece estereótipo-repetitiva e é determinada por experiências preliminares de designação.
O modelo mecânico corresponde a um modelo mente/corpo fisicalista redutivo; a determinabilidade causal do domínio fisicalista é estendida ao mental.
Em conformidade com isso, esse modelo vê o paciente como objeto de um programa nomológico de pesquisa para o esclarecimento das "causas dos desarranjos".
Para o modelo intencional, o paciente é portador de desejos (emocionalidade) os quais, sob avaliação da realidade de seu meio (cognitividade), ele pretende satisfazer do modo mais promissor possível (Tress 1985). Na sessão de análise, ele atinge o propósito (inconsciente) de satisfazer uma determinada pretensão com base em uma determinada perspectiva da realidade, que é freqüentemente distorcida.
Argumentos contra a possibilidade de redução das intenções (cf. Bieri 1987, Davidson 1994) ao físico vão ao encontro de nossas intuições psicológicas cotidianas, nas quais se baseiam as teorias subjetivas dos analistas. Modelos terapêuticos intencionais parecem implicar, assim, um dualismo (conceitual).
Por conseguinte, no modelo intencional, diferentemente do que ocorre no modelo mecânico, o analista não trata o paciente como um objeto físico. Antes, este último deve ser questionado em primeiro pessoa como sujeito intencional. Trata-se da compreensão interativa da questão acerca de qual meio (inconsciente) (e.g. o silêncio) ele emprega, para atingir quais objetivos (inconscientes) (e.g. necessidade de punição) com base em quais convicções (inconscientes).
No modelo hermenêutico, os relatos do paciente são considerados interpretações e narrativas elaboradas a partir de decifrações. O próprio processo terapêutico é objeto desses esforços interpretativos. O paciente pode justificar a situação analítica - e.g. com conteúdos de significação - como "campo de batalha", "muro de lamentações", "caixa de desgosto", etc.
Na questão mente/corpo, modelos terapêuticos hermenêuticos parecem fundar-se - como no modelo intencional - em um dualismo (conceitual). Também o conceito de compreensão do modelo hermenêutico assemelha-se àquele do intencional: paciente e analista esforçam-se em obter um sentido constitutivo comum para além da perspectiva interpretativa imediata do paciente.
3. Psicanálise, Neurobiologia e o Futuro de uma Ilusão
Nos últimos anos, muitos psicanalistas acreditam poder realizar uma convergência de conceitos psicanalíticos com conceitos neurocientíficos. Muitos até mesmo procuram basear determinados fenômenos psicanalíticos relevantes em estruturas neuroanatômicas (cf. Gedo 1998).
Para nos colocarmos de maneira cética diante do "flerte" atual da psicanálise com a Neurobiologia, não devemos ser partidários do filósofo McGinn (1989), que advoga a unidade cognitiva de nossa capacidade conceitual diante da base fisicalista da consciência.
Para deixarmos de lado rapidamente o "neuro-entusiasmo" psicanalítico, devemos atentar para o fato de que não é possível justificar o caráter observável do cérebro em si enquanto janela para o mental. Sentenças empíricas sobre a conexão entre o psicológico e o fisiológico podem ser apenas sentenças de correlação. Para tornar conceitos neuro-biológicos "compatíveis com a psicanálise", o processo de investigação deve utilizar desde o início como pano de fundo teórico outros conceitos compatíveis com a psicanálise - o que até agora quase não acontece.
Um tal princípio de dupla perspectiva investigativa, contudo, conecta-se à renúncia ao propósito de interpretar fenômenos mentais em termos biofisicalistas.
Mas qual seria a conseqüência de tal desilusão? A psicanálise deve dar ainda um passo e, em vista dos ataques provenientes do campo fisicalista e neurobiológico, desfazer-se do manto científico e limitar-se aos campos intencional e hermenêutico?
Parece-me que não. Sem a base biológica, o discurso intencional-hermenêutico perde facilmente a categoria de realidade de nossa existência à primeira vista (Tress 1985). Os conceitos biológicos devem ser entendidos como conceitos limitadores da psicanálise, da mesma forma que a compreensão da natureza deve ser vista como "limite constantemente uniforme no horizonte da produção social". Na verdade, a biologia nada tem a perder com a estrutura psicanalítica, mas o conceitos psicanalíticos requerem conceitos (quasi-)biológicos, a fim de manter em perspectiva que podemos dispor de um fundamento emocional-pulsional do nosso agir quer interpretativo quer intencional.
Busquei tornar claro que a psicanálise, em diferentes níveis de abstração (desde os modelos mente/corpo da Metapsicologia até os modelos mente/corpo subjetivos dos analistas e seus conceitos terapêuticos) é dotada de uma "heterogeneidade pragmática".
Se a heterogeneidade, juntamente com sua história e funcionalidade, permanece inconsciente, a teoria e a prática da psicanálise parecem desagradavelmente ambígüas. Procura-se, assim, reduzir os aspectos biológicos, hermenêuticos ou intencionais dela a aspectos parciais, restringindo o escopo de um ideal científico ou filosófico que lhe é estrangeiro. Essa busca, em vista dos desafios existenciais apontados, é particularmente grande e deve continuar enquanto o psicanalista não mais manifestar compreensão e estima com relação à identidade heterogênea de sua ciência.
O "todo" da psicanálise se abstrai de toda busca de alcançar um conceito universal. Não há nem uma "teoria da teoria psicanalítica", nem a perspectiva psicanalítica do problema mente/corpo. Se o analista não quiser falhar com seu paciente, ele deverá vê-lo como uma pessoa não apenas submetida às suas emoções e pulsões, e com isso à dimensão biológica, mas também que se auto-determina, que age com plenos propósitos e que pode dar sentido e significado à sua vida.
tradução de Marco Antonio Franciotti
in Leinfellner, E. (1999): Metaphysik im postmetaphysischen Zeitalter, Krchberg am Wechsel: Österreichische Ludwig Wittgenstein Gesellschaft, pgs. 15-22, vol. 2.

Um toque de clarim

João Bosco Leal
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/07/22/um-toque-de-clarim/
Apesar de toda a bandidagem que temos visto ocorrer, principalmente nos últimos dois governos do PT, creio que o Brasil certamente ainda será o país do futuro, como sempre foi proclamado por nossos governantes, principalmente pelo enorme potencial de suas riquezas naturais.
Quando praticamente todos os países do mundo começam a desistir da produção de energia atômica, as riquezas hídricas distribuídas por praticamente todo o território nacional tornam o Brasil um país com posição invejável quanto às possibilidades de produção de energia hidrelétrica.
As fontes para a geração de energia solar e eólica também são bastante favoráveis, especialmente na região menos favorecida hidricamente, o nordeste do país, onde, para suprirmos essa dificuldade também poderíamos utilizar a tecnologia de dessalinização da água do mar, já bastante conhecida e fartamente utilizada por diversos países que realizam inclusive a irrigação de amplas áreas áridas, para a produção agrícola com a água marítima.
Fontes de geração de energia renovável e 80% menos poluentes do que os combustíveis à base de petróleo, como o biodiesel e o álcool de cana, o etanol, já são bastante utilizadas e sua produção cria outras possibilidades, como a queima do bagaço da cana para suprir o consumo de energia das próprias usinas e que gera excedentes com milhares de utilizações possíveis, além da produção de resíduos para a adubação de terras.
A produção agropecuária brasileira se destaca cada vez mais no cenário mundial, onde somos líderes ou estamos entre os maiores exportadores de muitos produtos como soja, milho, suco de laranja, café, milho, açúcar, frutas diversas e de carne bovina, suína e de frango.
Na produção de celulose a partir de florestas artificiais também nos destacamos muito e brevemente, com a entrada em funcionamento das fábricas construídas ou já em construção na cidade de Três Lagoas, MS e com os milhões de hectares de terras já plantadas na região com eucalipto para essa finalidade, seremos os líderes mundiais.
A indústria automobilística brasileira já exporta uma quantidade excepcional de veículos e novas fábricas continuam se instalando no país visando o abastecimento do mercado interno e também as exportações.
Máquinas pesadas como moto-niveladoras, tratores de diversos tamanhos, de pneus ou de esteiras, pás carregadeiras, caminhões com diversas capacidades de carga e de diversas marcas aqui fabricados, são exportados para todos os continentes e em quantidade cada vez maior.
Os principais gargalos para um crescimento mais vigoroso da economia do país, dizem os especialistas, é exatamente o ‘custo Brasil’, dos enormes encargos financeiros pagos pelo setor produtivo, a infraestrutura de transporte rodoviário e aéreo-portuário e claro, a enorme carga tributária vigente.
Quando vejo a imprensa divulgando o que ocorre no Ministério dos Transportes fico muito feliz, por entender que, se tanto pode ser superfaturado, roubado, significa que o dinheiro é suficiente para acabar com todos esses problemas, bastando para isso extinguir, ou diminuir consideravelmente a corrupção e isso não é impossível.
Nos filmes do velho oeste norte americano que assistia quando criança, quando os fortes estavam sendo atacados pelos índios, com muitos soldados já mortos, os sobreviventes acuados e em número bem menor, as chamas destruindo os alojamentos internos, o portão de entrada já derrubado e o ataque final iria se consumar, ao longe se ouvia o toque do clarim determinando o ataque aos índios pela cavalaria salvadora que chegava. 
Para um futuro sólido, grandioso e feliz, o Brasil só precisa de uma liderança capaz de, com um simples toque de clarim, determinar à sua cavalaria um ataque mortal à corrupção, com a destituição, prisão e retomada dos bens de todos os saqueadores, estejam eles no legislativo, executivo ou judiciário.

Marcas do passado

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/07/18/marcas-do-passado/
Desde o nascimento passamos por sensações, sentimentos e descobertas diferentes de outras pessoas. Cada um, ao abrir seus olhos pela primeira vez, enxerga uma pessoa diferente, numa sala com mais ou menos luz, ouvindo vozes diferentes do que sempre ouviu.
O primeiro toque sentido por nossa pele é realizado por mãos e em locais diferentes do corpo de cada criança que nasce. Somos erguidos de ponta cabeça e recebemos um tapa com velocidade e intensidade distintas, dependendo da força muscular de quem nos pega e de nosso peso.
A água com que nos dão o primeiro banho pode estar em temperaturas diversas e sua aplicação pode ser iniciada em locais distintos do nosso corpo. A mão que a espalha para nos limpar é aplicada com intensidade diferente em cada um. Somos embalados por tecidos delicados ou ásperos, grossos ou finos, coloridos ou brancos.
Todas essas sensações, dos primeiros minutos de nossas vidas, nunca são iguais e vão deixando marcas, sentimentos de sustos, medos, alegrias, tristezas, carências e saciedades que aos poucos e por décadas construirão nossa personalidade, nosso humor, enfim, nossa história.
Os primeiros anos de vida são marcados por descobrimentos em todos os nossos sentidos e começamos a perceber algo que será muito importante na vida, os limites. Tomamos conhecimento de que o mundo e tudo o que nele existe não é nosso, mas de todos e algumas coisas são de alguns e outras de propriedade individual, indivisível.
A educação dada pelos pais é fundamental nesses primeiros anos para que possamos entender que vivemos em uma sociedade que compartilha desse ou daquele regime político e econômico, para não sentirmos falta daquilo que não nos pertence, mas que, em um regime capitalista como o nosso, busquemos, com trabalho, possuir o que desejamos e ainda não possuímos.
Na juventude as competições esportivas ou por melhores notas, pelas jovens ou rapazes mais bonitos, vão nos ensinando, sem a participação dos pais, o caminho para obtenções e realizações de desejos. É nessa fase que começam a surgir as maiores diferenças, entre aqueles que sozinhos obtém seus primeiros resultados posivivos e os outros.
Entre os que foram derrotados num primeiro momento, podem ocorrer situações diferentes, como ser incentivados por seus pais para lutarem mais, se prepararem melhor e vencerem na próxima disputa ou simplesmente serem consolados em casa e seus pais compensando a perda com um doce ou um brinquedo que desejavam.
Começam a surgir os jovens com auto-confiança pois venceram, os que aprendem que precisam treinar e se empenhar mais para obterem conquistas na vida e aqueles sem ambição alguma pois foram acostumados a receberem recompensas mesmo quando perdem.
Os pais desses últimos ao consolá-los e premiá-los de outra forma, não incentivando o preparo e a busca por vitórias em outras oportunidades que surgirão, estão, na realidade, prejudicando todo o futuro de seus filhos. Esses filhos não aprendem a lutar pelo que desejam pois foram criados por pais que não se lembram que, pela ordem natural da vida vão morrer antes deles e como os mantiveram superprotegidos, não estarão preparados para a vida adulta.
Muitas pessoas perderam seus pais ainda muito jovens. Não tiveram nenhum tipo de consolo ou carinho em suas derrotas e nem por isso deixaram de ter oportunidades de vencer, tanto em uma próxima disputa como na vida. Aliás, pessoas com algumas dificuldades logo percebem que se não lutarem mais que os que não as possuem acabarão ficando sempre para trás, lutam bastante e normalmente acabam vencendo.
Essa moldagem diária da vida vai tornando cada ser humano diferente dos outros por todos esses motivos e ele não pode ser culpado pelo que se tornou, pois é uma consequência de uma série de fatores e acontecimentos, sentimentos, alegrias, tristezas, vitórias e derrotas que vão nos imprimindo marcas, produzindo pessoas mais ou menos trabalhadores, despreparados, competentes, cultas, perdedoras ou vitoriosas.
Cada pessoa possui uma história, uma razão que, se analisada, justificará o motivo pela qual ela se tornou o que é e só entendendo isso, aceitando-as como são, poderemos conviver melhor com o próximo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A cigarra e a formiga na vida real

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/06/27/a-cigarra-e-a-formiga-na-vida-real/
Todos sabem da fábula da formiga e da cigarra, quando uma trabalhava, armazenava alimentos para os dias mais difíceis enquanto a outra nada fazia, só cantava, voava, via o mundo de cima, e ainda criticava o excesso de trabalho da formiga, chamando-a de burra, mas a vida passa para todos e, como dizem, o mundo dá voltas.
Durante a infância e juventude de meus filhos estes sempre foram privados de qualquer tipo de excesso e, em muitas vezes, até em excesso. Sempre entendi que, se tivessem pouco, uma vida dentro dos padrões normais, sempre estariam bem. Se no futuro por motivos diversos pudessem possuir mais, gastar mais, ótimo, certamente sentiriam prazeres com isso.
Se não pudessem, não sentiriam falta de nenhum supérfluo, pois já estariam acostumados com o ‘feijão com arroz’ do dia-dia e o caviar não seria sequer sonhado, seria insignificante em suas prioridades.
Muitas pessoas não pensam dessa maneira e dão a seus filhos tudo o que podem, e que normalmente é mais do que podem, acostumando-os a um padrão der vida que dificilmente conseguirão manter no futuro.
Os exemplos estão aí aos milhares, assim como os resultados. Poucos são os que como Antonio Ermírio de Moraes que, durante uma entrevista que assisti, ao ser questionado sobre esse tipo de relacionamento com seus filhos já que era considerado o homem mais rico do país.
Perguntado se não se importava de levar uma vida tão simples diante de seu patrimônio, sem motoristas particulares, usando ternos adquiridos em magazines e se não era cobrado por estar educando os filhos da mesma forma. A resposta foi tão simples quanto seu estilo de vida: “Digo a meus filhos que podem se divertir à vontade, desde que saiam de casa para trabalhar no mesmo horário que eu”.
Como a matemática, certas coisas não são e nunca serão alteradas, como a relação ganho e despesa. Toda boa dona de casa sabe o que pode e o que não pode adquirir no supermercado para que os mantimentos sejam suficientes para o consumo da família até o próximo pagamento.
Pessoas estão consumindo cada vez mais e permitindo que seus filhos possuam tudo o que solicitam e estas passam a ser crianças sem limites, que gritam, choram e até agridem seus pais sempre que contrariadas.
As crianças criadas dessa forma certamente levarão sua vida adulta da mesma maneira e provavelmente, salvo algumas exceções de gênios, não conseguirão fechar a conta do final do mês, passarão por ‘necessidades’, mesmo que psicológicas, e a culpa, sem dúvida, é dos pais que as criaram dessa forma.
Quando se realiza uma atividade comercial ou industrial, podem ocorrer diversas possibilidades que proporcionem danos financeiros e até a destruição econômica daquela atividade, e isso pode ocorrer a todos, que normalmente recomeçam, possuem novas chances e agora já não cometerão o mesmo erro.
Não é que ocorre com aquele que leva a vida em nível superior ao que pode. Para estes o resultado certamente será triste, assim como sempre foi em toda a história da humanidade. O mundo costuma ser cruel com aqueles que perderam o que já tiveram, até por passarem a ser rotulados como incompetentes.
Como na fábula da cigarra e da formiga, as pessoas se esquecem de seu passado, de com o gastaram mais do que podiam e agora, quando já não podem suprir sequer o necessário, passam a criticar os que possuem, sem se importar com o que estes passaram para se manter ou aumentar o que possuem.

Água na boca

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/07/01/agua-na-boca/
Em uma visita a uma senhora com mais de noventa anos, dela ouvi algo que tem me valido muito: “Quando estiver nervoso e em meio a uma discussão ouvir algo que o desagrade, ao invés de responder de imediato, encha aboca de água e não engula, permanecendo assim pelo maior tempo possível.”
É uma lição fantástica por sua simplicidade e grande abrangência. O fato de estar com a boca cheia de água nos impede de dizer algo naquele momento pelo tamanho da sujeira que causaríamos e é exatamente isso que ela pretendia ensinar.
Sempre que respondemos de imediato a uma provocação ou a qualquer coisa que nos desagrade, normalmente dizemos coisas que depois nos arrependemos de haver dito, que poderiam ser ditas de modo menos agressivo ou mesmo que nunca deveriam ter sido ditas.
Palavras ditas agressivamente muitas vezes cortam mais que navalhas e deixam cicatrizes profundas, que mesmo quando perdoadas não se apagam, permanecem expostas para sempre.
Lembro de um conto sobre um pai que, querendo ensinar seu filho o mal que as palavras poderiam causar, pediu a ele que cada vez que ficasse nervoso, ao invés de brigar ou gritar com alguém, pregasse um prego em uma placa de lata. Depois de determinado período aquele pai pediu ao filho que lhe trouxesse a placa que já possuía muitos pregos.
Após determinar ao filho a retirada de todos os pregos da placa disse-lhe que mesmo que todas as pessoas com quem ele teria brigado ou gritado o perdoassem, permaneceriam em seus corações várias cicatrizes, como os furos na placa, que jamais seriam apagadas.
Por não serem ensinados a partilhar, desde sua infância os seres humanos discutem por motivos insignificantes como egoísmo e sentimentos de propriedade. O menino não empresta a bola mesmo quando não a está usando e a menina não admite que ninguém pegue sua boneca.
Crescem e continuam discutindo, brigando com outros jovens ou desrespeitando e até mesmo maltratando os mais velhos.
Adultos se casam e mesmo em casa, com o próprio cônjuge, muitas vezes discutem de maneira mais acalorada e acabam agredido ou até mesmo ofendendo o outro com palavras.
Discussões por motivos fúteis como por futebol ou por uma fechada no trânsito muitas vezes acabam até em mortes e certamente poderiam ser evitadas se uma das partes envolvidas não tivesse respondido à agressão.
Muitos assuntos do dia a dia que provocam discussões poderiam ser tratados de modo pacífico e provavelmente agradando os dois lados, se simplesmente fossem adiados, deixados para ser falados em outro momento, quando todos estivessem calmos, em clima mais apropriado para uma conversa franca.
Se conseguirmos nos manter calados, sem reagir quando somos agredidos, provocados por pessoas em busca de discussões, certamente conseguiremos impedir que a agressão se transforme em uma discussão que poderá ser de consequências desastrosas.
O silêncio diante de uma agressão verbal normalmente constrange o agressor, que por não obter reação contrária é levado a interromper a mesma.
Colocando água na boca e aguardando outra oportunidade para falar evitaremos discussões desnecessárias e de resultados dolorosos.

Um dia de cada vez

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/07/08/um-dia-de-cada-vez/ 
Não podendo se locomover após um acidente, um homem passava seus dias em um leito já por um longo período, quando um amigo lhe perguntou: “Quanto tempo você ficará assim, sem poder sair da cama?”, e lhe respondeu: “Somente um dia de cada vez.”
Tendo passado por uma experiência semelhante pude observar como, durante a vida, nos queixamos de pequenas coisas, problemas só existentes em nossa mente e reclamamos da demora nas soluções de coisas que normalmente só nós podemos resolver.
Nunca temos tempo para nada, estamos sempre ocupados, com pressa, perdendo a hora para algo quando, de repente, em segundos, algo nos ocorre e passamos a ter todo o tempo do mundo.
Muitas vezes somos pessimistas, frustrados ou derrotados por antecipação, por não esperarmos mais. Somos muito imediatistas e apesar de tudo parecer demorado, distante, na realidade é muito rápido e perto.
As pessoas se deixam atingir por pequenas dificuldades que são passageiras e certamente serão substituídas por novas conquistas e momentos de alegria, como a vitória que é sempre mais gratificante após uma derrota.
Não há como se atingir um objetivo sem buscar por ele. A busca pode ser mais fácil ou difícil e a distancia pode ser curta ou longa, mas se lutarmos sempre será possível atingir nossos sonhos.
O tempo, as distâncias e as dificuldades só dependem do foco, do espaço e do local de onde são analisadas. Nada é demorado em termos de história da humanidade, nada é longe se estivermos perto e nada é tão difícil que seja impossível.
Há muito pouco tempo pessoas morriam de tifo, malária e muitas outras doenças que hoje são facilmente curáveis. O transporte de pessoas era feito a cavalo ou em carros de boi e em poucos séculos já é possível realizar viagens espaciais em menor tempo do que se levava para ir de uma cidade à outra.
Alguns sonhadores criavam histórias fantásticas nas revistas em quadrinhos, mais conhecidas como gibis, de viagens espaciais e homens que voavam com um simples propulsor pendurado em suas costas. Isso só era possível em suas mentes, mas influenciaram outros que buscaram realizar aquilo e tudo se tornou possível.
Coisas banais utilizadas atualmente, como televisão, fraldas descartáveis e embalagens conhecidas como ‘longa vida’ não eram sequer sonhadas cinquenta anos atrás. Produtos como os toca-fitas e vídeos cassetes surgiram e deixaram de ser utilizados em menos de vinte anos.
As descobertas para a cura de doenças ocorrem com cada vez maior velocidade e já se tornou comum a realização de transplantes de embriões e a clonagem de animais, ainda não realizada em humanos simplesmente por impedimentos legais, mas declarada possível por diversos cientistas. Com células do corpo humano já é possível criar órgãos sem os problemas anteriormente existentes.
Esse progresso no conhecimento pode ser notado com maior intensidade após a descoberta e uso da informática, quando a evolução passou a acontecer com cada vez maior rapidez. Atualmente essa própria tecnologia se torna obsoleta a cada ano, em decorrência das novas descobertas que ela mesma propicia.
Assim, cada vez mais rapidamente uma nova descoberta abrirá novos caminhos, que levarão a outras e assim sucessivamente poderemos fazer novos planos, alcançar os objetivos ainda não atingidos e traçar outros, mesmo que ainda sequer inimagináveis.
A cada dia novas possibilidades aparecem e o que ontem parecia impossível e hoje está difícil, amanhã será possível.

Experiência

João Bosco Leal
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/07/11/experiencia/

Tenho observado o que as pessoas fazem com o que lhes acontece durante a vida. Desde o nascimento até a morte todos passamos por milhares de experiências distintas, de aprendizado, sofrimento, dor, alegria e muitas outras.
Esses acontecimentos podem até ser parecidos, mas nem eles ou as reações de quem viveu são iguais para ninguém. Desde o aprendizado da fala, os primeiros passos, quedas, estudos, amizades e sentimentos, cada pessoa sente e reage de maneira diferente a tudo o que ocorre.
Dentro de uma mesma família, entre irmãos, tanto as reações aos acontecimentos como as lições tiradas destes são bastante distintas. Ninguém reage da mesma forma aos ensinamentos paternos, às brincadeiras dos amigos ou ao aprendizado da matemática, onde tudo é imutável.
Teoricamente uma pessoa sairia da casa de seus pais ou de uma universidade para uma vida independente, com exatamente a mesma educação e preparo que seus irmãos ou seus colegas de turma, mas mesmo naqueles que tiveram a mesma origem biológica ou que tiveram a mesma formação acadêmica, as diferenças são enormes.
Nas profissões, aqueles que entraram no mesmo dia e no mesmo setor de uma empresa certamente possuirão um futuro diferente, sempre ligado a como reagiram a cada aprendizado e a cada experiência vivida no trabalho.
Algumas carreiras esportivas como futebol, natação, tênis, vôlei e todos os tipos de luta exigem bastante fisicamente. Os pilotos de corrida e lutadores necessitam, além de muito preparo físico, de agilidade nos reflexos e os médicos cirurgiões precisam de muita firmeza de movimentos.
Com o passar dos anos tanto nossa capacidade física quanto agilidade e reflexo vão diminuindo, a capacidade de manter o preparo físico fica menor e assim, cada uma das profissões vai tendo que ser terminada mais cedo ou mais tarde, dependendo de sua maior ou menor exigência.
Outras podem ser prolongadas e até aprimoradas em decorrência da experiência adquirida durante suas práticas, como a dos médicos cirurgiões que operam durante muitos anos, até que suas musculaturas fiquem frágeis e as mãos trêmulas, impedindo os movimentos mais delicados, enquanto profissionais como os arquitetos podem continuar por ainda mais tempo.
É natural que, por melhor que sejamos em nossas profissões, com o tempo percamos a capacidade de quebrar recordes de natação, de correr mais durante uma partida, de vencer fisicamente um adversário, de corrigir a derrapagem de um carro em alta velocidade ou de movimentar um bisturi com precisão milimétrica.
Profissionais de diversas áreas tiveram a capacidade de interromper sua carreira no auge, antes de perderem competitividade e consequentemente serem ultrapassados, deixados para trás ou até deixados de lado quando ainda em atividade, enquanto outros deixaram passar esse momento e apesar de uma carreira de sucesso tiveram fins melancólicos.
O importante é termos a consciência de que isso só não ocorrerá se morrermos antes e procurar, quando chegada essa hora, buscar outra atividade que possamos realizar bem e que nos dê prazer, pois certamente teremos no mínimo a chance de contar aos mais jovens as experiências por nós vividas, para que juntos possamos entender os motivos de nossos erros e acertos, dando a eles a oportunidade de, se desejarem, aprender como fazer e como não deve ser feito.
Como disse Aldous Huxley: “Experiência não é aquilo que acontece a um homem; é o que o homem faz com aquilo que lhe acontece.”

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br