segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Direitos e limites

Depois da vistoria geral do veículo o policial, ainda com os documentos em mãos, me perguntou de onde eu vinha. Respondi: de longe. Ele então insistiu, para onde vai? Respondi: Para mais longe ainda. Minha esposa ficou assustada e me cutucou para que eu respondesse as perguntas corretamente.
Disse a ela, em tom alto o suficiente para que o policial também ouvisse que eu o estava respeitando em toda a plenitude de seus direitos, entregando-lhe os documentos solicitados e acatando qualquer decisão dele em relação ao seu trabalho, inclusive de me multar se eu tivesse feito algo ilegal, mas que eu não tinha a obrigação de informar de onde vinha ou para onde iria, pois aquele não era mais o papel e nem o direito dele.
Minha intenção, naquele momento, jamais foi a de desacatar o policial, mas ensinar meus filhos que, em qualquer situação, nunca deveriam abrir mão de seus direitos. Já se passaram aproximadamente 30 anos do ocorrido e continuo pensando da mesma forma. Não podemos invadir o direito de nenhuma pessoa, independentemente de sua posição religiosa, educacional, cultural ou profissional e nem permitir que nenhum espaço do nosso direito seja invadido.
Respeitar direitos muitas vezes significa abrir mão, se desprender de algo que julgamos ser nossos- como os filhos-, quando na realidade só o que podemos fazer é educá-los enquanto pequenos, encaminhar seus estudos e acompanhá-los até que possam alçar vôo próprio.
Já na juventude ou até antes dela eles já nos mostram que possuem vontade própria, desejos e objetivos diferentes dos nossos. Por sua imaturidade muitas coisas precisam ser controladas, contrariando-os, encaminhando-os por mais um período, para que possam amadurecer mais e aí sim, cobrar seus direitos.
Nessa fase já precisam estar preparados para, na vida em sociedade, exigir o respeito por seus direitos, mas também, claro, respeitar o das outras pessoas. E, se muitos deles tomarem para si esse princípio e continuarem, com a educação dos próprios filhos, certamente em algumas décadas teremos um país bem melhor.
Certa vez ouvi de uma pessoa já bem mais idosa, muito experiente, sábia e com quem aprendi muito, que as ações individuais são propagadas como as ondas criadas na água quando atingida por uma pedra. Na primeira propagação é um círculo pequeno, empurrado para mais longe pelo segundo, que é empurrado pelo terceiro e assim sucessivamente até que o efeito do impacto da pedra na água deixe de tumultuar o local do impacto.
O choque inicial diminui à medida que a pedra se distancia, aprofunda na água e nenhuma onda será provocada depois de certa profundidade. Sem a geração de novas ondas a tranquilidade da água vai voltando desde o local inicial até atingir a margem que havia recebido todas as ondas.
Como no lago, a paz volta quando toda a propagação, de uma nova idéia, regra, ação, ou atitude política foi totalmente absorvida pela sociedade. A exigência do respeito a seus direitos e a observância dos direitos alheios deveria ser posta em prática do mesmo modo, partindo da educação dos jovens em casa, que criará uma onda na escola, no bairro, na cidade, município e assim por diante.
A cobrança por seus direitos e o respeito pelo dos outros é um exercício diário, difícil, mas se todos sempre o exigissem, em quaisquer situações, certamente teríamos convivências muito mais pacíficas e harmoniosas entre as pessoas, os países e os continentes.
João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/19/direitos-e-limites/

As perguntas e o aprendizado

Muitas pessoas precisam cair e se levantar, cair novamente, tentar se reerguer, passar fome e até sede, antes de adquirir a humildade de fazer perguntas. Elas não entendem que, quanto mais perguntarem, lerem e se informarem, em menos tempo e com menos dificuldades atingirão seus objetivos.
Fazendo perguntas ficariam sabendo qual o caminho para a nascente da água, as terras mais férteis e o pomar, com menos rampas, desertos e pedreiras a serem transpostas até o destino.
Em uma conversa recente com amigos nos lembramos de outro, extremamente inteligente e que enquanto vivo fazia muitas perguntas a todos com quem mantivesse qualquer tipo de diálogo, sobre qualquer assunto.
Uma vez, conversando com ele, brincando me disse: “Meu departamento de fofocas me informou que…”. Ele ficara sabendo de algo sobre mim e só queria uma confirmação. Ou seja, até sobre fofocas ele sabia, pois alguém a quem ele também fazia perguntas o informava até sobre pequenas coisas, sem nenhuma importância.
Pessoas assim são raras, diferentes, vivem com mais facilidade, cometendo menos erros e acertando mais, por se aproveitarem das experiências já vividas pelos outros, que estão à disposição de todos os que procuram saber.
Outros caminham sem nada questionar e normalmente ficam tristes ou até culpam outros por não terem conseguido enxergar pedras ou buracos no caminho e neles haverem tropeçado, quando bastava ter perguntado qual o melhor caminho.
Existem respostas para tudo o que já ocorreu na história da humanidade e raramente faremos uma pergunta sobre um assunto ainda não ocorrido, o que só é comum a cientistas em busca de algo ainda desconhecido.
No passado alguém certamente já passou por experiências, situações ou fatos iguais ou bastante parecidos com o que agora pretendemos saber e perguntando encontraremos alguém que nos dará explicações sobre como ocorreram, os motivos e as alternativas encontradas.
A inibição e o orgulho são apontados como as principais dificuldades das pessoas em perguntar, mas qualquer que seja ela provoca prejuízos, pois as respostas certamente levariam ao destino com mais facilidade e com menos riscos, gastos de energia e financeiros.
Nenhum motivo é forte o suficiente para impedir que deixemos de nos orientar sobre escolhas e caminhos que poderemos tomar. A falta de orientação, que poderia nos ser dada em resposta a uma simples pergunta, poderá nos levar a opções erradas.
Diariamente temos diversas oportunidades de aprendizado e de superação, que invariavelmente nos levam a amadurecimentos em diversos campos, inclusive o de quebrarmos nossas próprias barreiras, como a inibição e o orgulho, se existirem.
Superando nossas dificuldades em perguntar facilitaremos muito nossa caminhada que poderá ser realizada com menos tropeços ou quedas e com menor distância até o destino.
Quando você pergunta, pode até ouvir muita coisa sem importância ou que já sabia, mas sempre aprende algo. No mínimo, que aquele a quem perguntou nada sabe sobre o assunto.
João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/22/as-perguntas-e-o-aprendizado/

Insensatez

Nos últimos dias voltaram a ocorrer manifestações contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Anos atrás essas manifestações eram realizadas em favor da Reforma Agrária, por grupos de intelectuais, universitários, artistas, escritores e tantos outros, que nunca se aproximaram da realidade da vida no campo, mas saiam às ruas, bradavam e escreviam a favor da reforma agrária, sem enxergar os crimes cometidos pelos chamados “Sem Terra”, liderados por homens inescrupulosos, muitos criminosos já condenados, com um objetivo único: acabar com a propriedade rural privada no Brasil, em busca da mudança do regime político no país.
Foram bilhões de dólares gastos, milhões de hectares de terras desapropriados, milhares de famílias de produtores saqueados e retirados violentamente das terras onde nasceram, cresceram e produziam, para que esses cidadãos que se manifestaram a favor da reforma agrária, percebessem o crime cometido.
Raríssimas pessoas com verdadeira vocação rural foram assentadas. A grande maioria, desempregados urbanos sem qualificação para os empregos oferecidos atualmente, foi assentada sem saber sequer a época de plantio de qualquer hortaliça, grão, ou como tirar leite de uma vaca. O fracasso foi redundante e até hoje somente 5% dos assentados nos projetos de reforma agrária do país foram emancipados, vivem sem a ajuda do governo.
Os outros 95% dependem de ajudas como dos programas de “Vales e Cestas”, ou de trabalho braçal em propriedades vizinhas. O agronegócio privado, por outro lado, segundo o próprio governo, representa atualmente 100% do superávit da balança comercial brasileira, deficitária em todas as outras atividades exportadoras.
Os manifestantes contrários à construção da Usina Belo Monte, alegam que ela vai influir no ecossistema da região, desalojar uma tribo indígena que vive no local e algumas onças e outros animais terão de ser realocadas.
Esses manifestantes estão sendo no mínimo cegos, por não verem as necessidades brasileiras e as possibilidades existentes. Meses atrás se discutia a impossibilidade do Brasil crescer a taxas superiores a 5% ao ano por não possuir infraestrutura necessária para tal, como rodovias, ferrovias, portos e principalmente energia.
Existiriam alternativas, mas atualmente inviáveis. As usinas nucleares, que tanta destruição e mortes já provocaram estão, por isso mesmo, e por exigência de suas populações, sendo desativadas em praticamente todos os países desenvolvidos do mundo. A energia eólica ainda é excessivamente cara, tanto para a implantação como em relação à sua produção e a energia solar, possui os mesmos impedimentos atuais da eólica.
Esses manifestantes não sabem sequer que a grande maioria dos residentes no interior dos estados brasileiros, das regiões centro oeste, norte e nordeste, moram em locais sem energia elétrica constante, que só possuem energia à noite, gerada por motores a diesel, muito mais poluentes e dispendiosos, além de milhares de moradores rurais, que sequer à noite possuem energia e ainda vivem com iluminação de lamparina, que os ativistas mais jovens sequer sabem do que se trata, pois tiveram uma vida mais fácil, nasceram, cresceram e vivem em grandes centros, onde nunca faltou energia nem para os aparelhos de ar refrigerado.
Esses brasileiros, universitários, artistas e intelectuais, novamente estão se deixando levar por “ondas”, mas o Brasil é talvez o único país do mundo capaz de ainda crescer muito com energia barata e limpa, como a hidrelétrica, motivo pelo qual devemos explorar ao extremo essa nossa capacidade que, futuramente poderá e deverá ser complementada por outras gerações também limpas e renováveis como a eólica, a solar e o etanol para que possamos crescer mais e melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros.
É insensato deixarmos de gerar energia que iluminará casas, hospitais, creches e indústrias, que melhorarão a vida de milhares de brasileiros, simplesmente para não locomover, até em melhores condições de habitação, educação e saúde, algumas centenas de nativos locais, ou transferir o habitat de alguns animais.
João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/26/insensatez/ 

Inclusão social

É interessante como a observação da vida nos mostra coisas que jamais imaginaríamos, apesar de estarem ao nosso lado diariamente desde o nascimento. São as coisas mais comuns, abundantes, tão próximas e tão importantes que não se fazem notar, como o ar que respiramos.
Confesso que nunca observei ou dei atenção a coisas que atualmente considero importantíssimas, como a acessibilidade, praticamente inexistente ou, quando existe, totalmente desrespeitada em nosso país.
Imagino que isso deve ocorrer com a grande maioria das pessoas, pois o egoísmo natural do ser humano é tão grande que ele só se sente o que lhe faz falta, como percebo agora que sempre foi o que me ocorreu.
Sempre respeitei coisas que, penso, a maioria das pessoas aprendeu em casa ou na escola, como as vagas nos estacionamentos destinadas a pessoas com necessidades especiais, como deficientes físicos ou idosos.
Entretanto, só depois de ser um desses é que realmente passei a observar o atraso existente em nosso país quanto à observação, pelo poder público e pela população, de regras básicas que deveriam ser observadas para a inclusão dessas pessoas na plenitude da vida em sociedade.
A ocupação indevida das raras vagas nos estacionamentos destinadas a idosos ou deficientes físicos, por madames, jovens ou qualquer outro tipo de pessoa é corriqueira e as explicações são sempre as mesmas: foi rapidinho, era só por um instante, ou algo semelhante.
E exatamente nesse momento, enquanto essa rara vaga era ocupada, rapidinho, por quem não devia, a pessoa para quem ela havia sido destinada chega e como ela estava ocupada, foi obrigada a procurar outra, normalmente bem mais distante, e vir caminhando, com toda sua dificuldade.
Órgãos públicos em geral são os maiores infratores, raramente possuindo vagas, senhas para atendimento preferencial, ou qualquer outro tipo de facilidade para essas pessoas, principalmente, imagino, por um motivo muito simples: os políticos só pensam em quantidade de votos e defender minorias nunca foi a atividade de quem quer ser lembrado e escolhido pela maioria. Como o IBGE mostrou em sua última pesquisa que os idosos ou portadores de algum tipo de deficiência, seja auditiva, visual ou de locomoção, já são 15% da população brasileira, ou algo próximo de 18 milhões de eleitores, provavelmente os políticos que tomarem conhecimento dessa pesquisa começarão a repensar seu comportamento.
Participando recentemente de uma exposição de obras de um artista amigo, realizada na Casa da Cultura de Campo Grande, MS, uma capital de estado, não pude ver toda a coleção, pois a maioria estava no andar superior, de acesso impossível para um cadeirante, ou qualquer outra pessoa com dificuldades de subir uma escada, pois essa Casa da Cultura não possui um elevador que leve ao andar superior.
Por se tratar de um prédio histórico, os arquitetos responsáveis pela última reforma do prédio não se preocuparam, ou não foram capazes, mesmo com toda a tecnologia atual disponível, de encontrar uma alternativa para adicionar um elevador, ou de acabar com as escadas existentes entre uma sala e outra do prédio, para permitir o acesso indiscriminado das pessoas, sem influir arquitetonicamente no prédio.
Atualmente todos discutem a inclusão social dos menos favorecidos, com preocupações com saúde, educação, moradia e lazer, mas situações como essa mostram, na prática, o desrespeito com que a sociedade brasileira trata esses seus irmãos.
Nenhuma sociedade poderá crescer sem a inclusão total de todos os seus, independentemente de idade, instrução, raça, cor, credo, ou necessidades.
João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/08/29/inclusao-social/

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DISARTRIA

      Tem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos   nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação.
A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação.
A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação.
Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos.
No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos. 
Simaia Sampaio

DISORTOGRAFIA


       Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.
A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor. 
 
Caraterísticas:
 
   - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.
     - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.
     - Adições: ventitilador.
     - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.
     - Fragmentações: en saiar, a noitecer.
     - Inversões: pipoca/picoca.
     - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.
 
Orientações:
 
Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.
Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.
Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.
Simaia Sampaio

DISGRAFIA

O que é:
 
A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia
A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.
 
Carcaterísticas:
 
 - Lentidão na escrita.
-   - Letra ilegível.
-   - Escrita desorganizada.
-   - Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
-   - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
-   - Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
-   - Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
-   - Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
-   - O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
-   - Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
 
O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.
 
Tipos:
 
Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever
- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
 
Tratamento e orientações:
 
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.
Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
Simaia Sampaio

DISLEXIA

O que é?
 
       A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso.
Porém se a criança estiver diante de pais ou professores especialistas a dislexia poderá ser detectada mais precocemente, pois a criança desde pequena já apresenta algumas características que denunciam suas dificuldades, tais como:
 
  - Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola.
  - Atraso na locomoção.
  - Atraso na aquisição da linguagem.
  - Dificuldade na aprendizagem das letras.
 
A criança dislexa possui inteligência normal ou muitas vezes acima da média. Sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e/ou números) tendo como conseqüência disso a dificuldade na leitura e escrita.
A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que dislexos possuem pelo menos um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita.
O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.
 
Características:
 
- Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.
- Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.
- Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra.
- Adições ou omissões de sons: casa Lê casaco, prato lê pato.
- Ao ler pula linha ou volta para a anterior.
- Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler.
- Leitura lenta para a idade.
- Ao ler, movem os lábios murmurando.
- Freqüentemente não conseguem orientar-se no espaço sendo incapazes de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientarem com mapas, globos e o próprio ambiente.
- Usa dedos para contar.
- Possui dificuldades em lembrar se seqüências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas.
- Não consegue lembrar-se de fatos passados como horários, datas, diário escolar.
- Alguns possuem dificuldades de lembrar objetos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras.
- Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea como ditado e ou redações mostra severas complicações.
- Afeta mais meninos que meninas. 
 
O dislexo geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas. 
     Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns fatores deverão ser descartados, tais como: 
- imaturidade para aprendizagem;
- problemas emocionais;
- métodos defeituosos de aprendizagem;
- ausência de cultura;
- incapacidade geral para aprender.
 
Tratamento e orientações: 
- O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções de ajuda ao dislexo. Deve ser individual e freqüente.
Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante. - Ao usar jogos e brinquedos empregar preferencialmente os que contenham letras e palavras.
- Reforçar a aprendizagem visual com o uso de letras em alto relevo, com diferentes texturas e cores. É interessante que ele percorra o contorno das letras com os dedos para que aprenda a diferenciar a forma da letra.
- Deve-se iniciar por leituras muito simples com livros atrativos, aumentando gradativamente conforme seu ritmo.
- Não exigir que faça avaliação de outra língua. Deve-se dar mais importância na superação de sua dificuldade do que na aprendizagem de outra língua.
- O tratamento psicológico não é recomendado a não ser nos casos de graves complicações emocionais.
- Substituir o ensino através do método global (já que não consegue perceber o todo), por um sistema mais fonético.
- Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais.
- Oriente o aluno para que escreva em linhas alternadas, para que tanto ele quanto o professor possa entender o que escreveu e poder corrigi-los.
- Quando a criança não estiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure outras alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado.
- Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los. Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-lo. Procure mostrar os erros mais relevantes.
- Peça que os pais releiam o diário de classe sem criticá-los por não conseguir fazê-lo, pois a criança pode esquecer o que foi pedido e/ou não conseguir ler as instruções.
                                                                                                                                       Simaia Sampaio

DISCALCULIA



A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.
Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.

Carraher afirma que:

 “Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).


No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.
Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.
De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:

·         Distúrbios de memória auditiva: 

- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.
    
·         Distúrbios de leitura: 

- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.

 ·         Distúrbios de escrita: 

- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.

Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.
A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:

1.    Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
2.    Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.
3.    Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
4.    Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
5.    Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
6.    Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:

·         Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;
·         Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.
·         Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.
·         Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.

De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:

·         Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
·         Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
·         Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.
·         Classificar números.
·         Compreender os sinais +, - , ÷, ×.
·         Montar operações.
·         Entender os princípios de medida.
·         Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.
·         Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
·         Contar através dos cardinais e ordinais.

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:

1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.

De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:

·         A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
·        As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
·         Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
·         Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Quais os comprometimentos?

·         Organização espacial;
·         Auto-estima;
·         Orientação temporal;
·         Memória;
·         Habilidades sociais;
·         Habilidades grafomotoras;
·         Linguagem/leitura;
·         Impulsividade;
·         Inconsistência (memorização).

Ajuda do professor:

O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:
 - Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
-Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
-Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
- Ignorar a criança em sua dificuldade.

Dicas para o professor:

        *Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
        *Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
        *Proponha jogos na sala;
        *Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
        *Procure usar situações concretas, nos problemas.

Ajuda do profissional:

Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.
Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.
O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.
O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.

O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?

  -Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global
  -O aluno fica inseguro e com medo de novas situações
   - Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas
  -Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.
 
Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.

A discalculia já foi relatada acima.
A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.

Cuidado!

As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.
Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.
                                                                                                                                  Simaia Sampaio

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br