domingo, 26 de junho de 2011

Domandu bicicreta » Ética e PT

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/06/20/domandu-bicicreta/etica-e-pt-4/

As novas cartilhas do MEC, recolhidas após serem divulgadas pela imprensa, me fizeram lembrar um caso e pensar que se aceitarmos a idiotice do MEC de linguagem popular, brevemente assim será o ensino da Língua Portuguesa em nosso país, onde um ex-presidente já se vangloriou de ser filho de mãe que nasceu analfabeta.
Contava o Zé das Égua: “Num sei contá cumo cumeçô o casu lá ditráis mais o certu é qui o cumpadi Vardemá ganhô uma bicicreta du pograma di rádiu ‘Vóis du Sertão’ e intregaru lá nu sitiu deli.
Ninguém nos arredor nunca nem tinha vistu uma bicha daquela e aí a nuticia si espaiô. Ligerim já tinha uma muntuera di gente nu sitiu dele. O cumpadi tinha tiradu a bicha da cacha e amarro u pescoçu dela num palanqui di aruera pá módi ela num deitá e num i simbora.
Tudu mundu rodiava, oiáva mais u cumpadi num dechava ninguém incostá a mão. Já chegandu a hora di armuçá o povão foi ino imbora e o cumpadi mi chamô prum particulá. Oiando a bicha di perto ele dissi que num si envergunhqava di mi dizê, pu módi nóis era cumpadi, mais eli tava sem sabê u qui fazê caquilu, que já tava véiu i tinha medu di caí dela e si machucá tudu.
Muitu du besta, achando a bicha uma formosura, falei que isso num era pobrema, qui cumu eu era domadô di tropa eu trocava cum ele in trocu da égua que eu tava muntado e qui já tava mansinha di tudu. Até já sabia incostá nu barranco pra modi ele muntá. Dispois di intregá a égua eu fui pegá a tar bicicreta pra i pru patrimonho que ficava umas duas légua du sítiu.
Disatei a bicha du palanqui i já vi um trein diferenti. Num tinha cabresto pá modi eu puxá e eu num quiria muntá cu ela atada, qui era uma vergonha prum domadô profissioná. Oiei, oiei e grudei na oreia dela cu a mão isquerda e cum a direita sigurei naqueli arreim mais sem vergonha que tava nela.
E num é que deu certo? Ela saiu di mansim du meu lado e fumo pru artu do morru, donde a istrada era uma descida só inté na vila e eu já tava mais longi da casa prá modi si caí eu num passá vergonha.
Minim du céu. Quandu sigurei só na oreia dela e pisei nu istribu, a disgraçada negou e eu já bati ca bunda nu chão. E ela deitava di ladu. Eu ia lá, sigurava nas oreia di novu e ela levantava facim, facim, mais era só pô o pé nu istribu e jogá o pesu prá subi qui ela negava di novu. E eu ia pru chão traveis. Foi treis tombu du memu jeito. Era só querê jogá u peso nu istribu, ela negava e eu caia.
Oiei bem, pensei bastanti e agora sigurei nas duas oreia dela e pulei pra cima du arreiu sem pisá nu istribu. Deu certim mais a bicha era ligera dimais sô. Foi só eu sentá e ela dispinguelô istrada abaxo e eu alí, grudado nas oreia num achava uma cana di rédia siqué.
Mais logo intindi qui quandu eu puxava uma oreia prá cá ela virava. Puxava a otra e ela virava pru otro lado qui nem si fosse rédia. Aí já miorô um poquim. Nu meiu da testa a bicha tinha um cucurucuzinho, parecendu um castelinho di testa di vaca môcha e nafrenti daquilu, mais prá baxo eu só via as canelinha dela viranu cada veis mais ligeru na decida e u trem num parava di jeitu nenhum.
Até briava as canela de tão ligeru. Meus ói já tava inté sainu água di tanta a carrera quandu eu inxerguei um areão na frente. Nossinhora e agora?
Cum medu di num controlá u rumu dela só pelas oreia nu areão, puxei a bicha só das direita pru rumu reto da vila e entrei pur dentru du pastu. Nossinhora, foi aí qui o trem fedeu memu pumódi qui agora aqueli arreim ia batenu na bunda sem pelegu nenhum e dava cada cacetada naqueli ossim pur cima du fiofó qui se nem acridita.
Cumecei a chamá tudu meus santu cunhecidu, sanantoim, sanbeneditu, sanjorgi, nossinhora, até jesuiscristu eu chamei mais achu que eles tava tudu ocupadu cuns trem mais importanti e nenhum delis mi podi mi atendê.
Di longi eu vi um cupinzão danadu di grandi sô. E a bicha ia bem no rumim deli. Nessa hora eu já num puxava mais oreia ninhuma. Só tava cuidanu prá módi aqueli arreim disgraçadu num batê cu mais força. E aí u trem ia crescenu, crescenu até qui num tevi jeitu.
Foi uma cacetada qui nem vi direitu cumu vuei pru otru lado du baita. Só sei que meu peitu i minhas parti baxa roçô tudim naqueli cucurucu da testa dela e demorô bastanti pru fôlegu vortá.
Inda bem qui ninguém viu. Mais eu sô temoso i otro dia ainda montu traveiz e domu ela
Das duas uma: ou os governos do Partido dos Trabalhadores – PT não entendem que a educação é o único meio possível para um futuro sólido de um país, ou atitudes como essa e dos diversos projetos do tipo “Bolsa” e “Vale”, que só levam à dependência e submissão, são propositais.

Estradas da vida.

João Bosco Leal
http://www.joaoboscoleal.com.br/2011/06/24/estradas-da-vida/
No reino animal o ser humano talvez seja o que nasce com maior dependência. Normalmente os irracionais já ficam em pé logo ao nascer, imediatamente procurando o úbere materno para mamar, o que não ocorre com os humanos.
A dependência, em todas as espécies, permanece por um bom período, em geral durante a infância e a juventude, apesar de atualmente os jovens humanos procurarem manter essa condição pelo maior tempo possível.
Ao sairmos dos cuidados paternos passamos a caminhar por uma estrada única, da nossa própria vida, quando seremos o próprio motorista, que escolherá o próprio caminho, a velocidade, o tipo de pista, o veículo e nela não haverá vigilantes rodoviários.
As escolhas nos levam a estradas com mais ou menos pistas, com melhor ou pior asfalto, valetas, terra, pântano, locais de planície ou de morros, ou de climas mais amenos, quentes ou frios. Coisas que aprendemos no passado e até mesmo as atuais sugestões paternas não serão sequer consideradas em virtude de já nos entendermos mais preparados do que eles.
No caminho encontraremos pessoas que poderão ou não nos acompanhar, tornando essa viagem mais prazerosa, ou enchendo-a de pedras. Poderão contar piadas ou histórias tristes, dar dicas de caminhos mais fáceis ou fornecer informações erradas que nos levarão a uma estrada sem saída, ao pé do morro.
Os que nos acompanharem poderão desembarcar durante a viagem por vontade própria, por haverem chegado ao seu ponto final, ou por nosso desejo, de não desejarmos mais continuar a viagem com eles e interrompermos a carona que lhes foi dada.
No pensamento, a estrada poderá ser percorrida, durante toda sua duração, com velocidade bastante lenta ou de anos-luz e a capacidade da memória poderá ser de alguns bytes ou de muitos Terabytes. Tudo dependerá da quantidade da sua busca e do armazenamento de informações que escolher fazer.
O conforto ou desconforto dessa viagem é uma opção pessoal e mesmo assim há pessoas que não percebem, ou não assumem, que serão as únicas responsáveis pelas escolhas e suas consequencias, seus resultados.
Ao realizarmos auto-críticas, temos a possibilidade de refazer nossas escolhas. Podemos olhar ao longo da estrada para trás e para frente e escolher se continuamos por ela ou pegamos outra que sai para o lado em direção bastante diferente, ou mesmo uma que mais adiante caminhará paralelamente a esta.
Buscando ser disciplinados podemos inclusive nos aplicar multas, algumas merecidas e outras nem tanto, ao percebermos excessos e erros nas conduções físicas, alimentares ou quaisquer outras. Nossa mente está sempre pronta para pensar em novas alternativas, mudanças ou retorno ao início.
O importante é que façamos as correções necessárias, que alteram a duração da viagem, tornando-a mais curta ou longa, rápida ou demorada, com mais ou menos paisagens, pessoas e lugares novos para se conhecer.
Pequeno é o que continua dependente, até sobre suas opções, e não se dá ao direito de corrigir seu próprio rumo, sua velocidade ou mesmo seus acompanhantes.

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br