segunda-feira, 5 de março de 2012

Os detalhes da vida

Após adquirir minha primeira motocicleta, cerca de vinte anos atrás, quando achei que já tinha juízo suficiente para adquirir uma, nos finais de semana me aventurava em minhas primeiras viagens, até as cidades mais próximas, iniciando com as que estavam a 20, depois 50, 100, 200 quilômetros de distância.
Eram passeios totalmente descompromissados, sem nada para fazer no destino, hora para partir ou retornar. Mal chegava a um lugar já voltava, só interessado na liberdade, no ar batendo no corpo e nas sensações que só quem já viajou de moto conhece.
* Mão de Deus – escultura no deserto do Atacama, Chile, entre as cidades de Antofagasta e Copiapó em viagem de 2008.
Como diferença marcante entre as viagens de carro e de moto, o que mais me chamava à atenção eram os detalhes. Mesmo em caminhos por onde já havia passado dezenas de vezes de carro, começava a enxergar árvores, desvios, entradas, topografias, paisagens e detalhes que nunca havia percebido.
Esse talvez seja um dos motivos que mais explique a paixão dos que gostam de viajar de moto. Além das sensações, enxerga-se muito mais do que quando estamos de carro, talvez pelo enclausuramento provocado pela própria estrutura do carro, as colunas, os vidros fechados e a música, que praticamente nos isolam do que se passa do lado externo.
Enganam-se os que acham que os motociclistas são loucos, que correm demais, usam drogas, arrumam brigas e coisas do gênero. Isso é coisa de filme americano, de bandos de velhos arruaceiros, que andavam em bandos com suas motos, arrumando confusões e amedrontando todos por onde passavam, mas isso não existe por aqui.
Existem, é claro, diversos tipos de motocicletas e usuários de diversas idades, cultura e educação, que delas se utilizam de formas distintas, mas basta observar um pouco para percebermos que “loucuras” com motos só são realizadas pelos motoboys, com motos pequenas, que realizam verdadeiro zigue-zague no trânsito ou pelos jovens que possuem motos esportivas enormes, mais “tensas”, que fazem barulho, dão grandes aceleradas e atingem velocidades enormes em apenas uma quadra de onde partiram, disputam arrancadas em ruas e avenidas, correm muito e morrem bastante.
Quem gosta de viajar de moto raramente anda na cidade e se anda, é muito lentamente, curtindo sua máquina. São os que já possuem os cabelos brancos, com estabilidade financeira suficiente para investir entre cinquenta e cem mil dólares em uma dessas máquinas do tipo Custom, Big Trail ou Touring, para passear, viajar, enfim, aproveitar a vida em seus momentos de laser, e com elas partem, só com as esposas, ou em companhia de vários outros casais, em busca de lugares tão distintos quanto uma cidade próxima, ou até outro país, em viagens que podem durar dias, semanas – como uma de vinte e oito dias que realizei até o Chile -, ou meses.
Pressa é o que menos possui quem se dispõe a realizar uma viagem dessas. Vamos parando, conhecendo, tirando fotografias, descobrindo locais, vegetações, animais, alimentos, pessoas, idiomas e culturas diferentes da nossa. A obrigatoriedade de chegar a determinado local em data e horário pré-determinado nunca existiu nessa minha viagem. Não havia nenhum hotel reservado. Chegando a uma cidade é que procurava aposentos e os centros de informações públicas, onde obtinha as dicas de locais turísticos. Se gostasse, ali permanecia por um, dois ou três dias, passeando, conhecendo. Caso contrário, partia no dia seguinte, sem hora para acordar ou para a saída.
As experiências vividas em viagens assim jamais serão esquecidas, pois são maravilhosamente ricas em detalhes. Os que viajam de carro não percebem as mudanças de ares, da temperatura, dos cheiros dos campos e matas, mas de moto, sentem tudo em sua plenitude.
Enxergar o que existe entre dois pontos, as paisagens e detalhes que poucos viram, é a grande diferença entre viver a vida ou passar por ela.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/03/02/os-detalhes-da-vida/
 

Aprendendo com os próprios erros

Desde o nascimento os erros fazem parte de nossa vida e de nosso aprendizado. Ainda na maternidade já aprendemos que não devemos olhar diretamente para a luz, que o leite que sacia nossa fome não sai da ponta de nossos dedos, da fralda ou de qualquer outro objeto que suguemos, mas só do seio materno.
Iniciando com esses pequenos aprendizados, até o final de nossas vidas jamais deixaremos de ter oportunidades de novos conhecimentos, seja estudando, observando, com as experiências alheias ou com as próprias, o que provoca a grande diferença que se nota entre os diversos seres humanos, pois cada um estuda, vê, observa e aproveita – ou não – as experiências, de modo diferente.
Já nos primeiros dias podemos notar crianças que, mesmo com esforço, ou porque a mãe tem pouco leite ou porque ainda é fraco, não desistem e sugam bastante, provocando o aumento da geração de leite e seu consequente fortalecimento, enquanto outros, achando difícil a sucção e o pouco resultado obtido, acabam não lutando muito, com isso o leite vai diminuindo e eles a cada dia se tornam ainda mais fracos.
Crescendo um pouco mais, quando começamos a frequentar as escolas, já nos primeiros dias de aula podemos observar as crianças que ficam fascinadas com a presença de tantas outras para poderem brincar, conversar e fazer amizades, enquanto outras se assustam com o movimento e ficam mais retraídas. Notamos as mais sociáveis, as tímidas, as que partilham seus brinquedos e as que nada dividem.
Mas o mais interessante é observar a reação de cada uma em relação às suas próprias experiências fracassadas, quando não são correspondidos em uma amizade, paquera, ou quando não se saem bem em uma prova. Uma simples queda, durante as brincadeiras no intervalo, mostrará reações totalmente diferentes em cada criança. Notaremos as que se levantam e continuam correndo, as que ficarão olhando se estão rindo dela, as que chorarão e assim por diante.
Essas características são notadas nos jovens adultos ou velhos. Existem os que procuram aprender com suas quedas, os que só se preocupam com a opinião dos outros, aqueles que não se importam com nada, os que continuarão, e os que desistirão de sua busca, achando tudo muito difícil e arriscado.
Podemos notar pessoas que tomam atitudes e as que seguem os outros, os líderes e os comandados, os descobridores e os usuários, os bons e os maus, os inteligentes e os nem tanto, os vencedores e os fracassados. São essas diferenças que tornam o mundo tão fascinante. A cada um é dada a chance de escolha de seu caminho, suas amizades, seus companheiros e companheiras, e claro, de arcar com os resultados obtidos.
Alguns sequer saem do lugar onde estão, por não querer arriscar, com medo de tropeçar ao dar o primeiro passo e assim passam a vida, imaginando que tudo será difícil, se assustando com o simples rastro da onça como diz o velho ditado. Sem arriscarmos realmente não damos oportunidade para o erro, mas jamais acertaremos, seja comercialmente, em uma amizade ou relacionamento.
Arriscar sempre foi e será válido. Sem as tentativas fracassadas não teríamos chegado à descoberta de muitas vacinas e curas de milhares de doenças. Em busca delas muitos sonhadores foram considerados insanos, que nunca alcançariam seus objetivos, mas foi por suas imaginações e sonhos que o homem chegou à Lua e hoje explora outras novas descobertas, antes sequer sonhadas.
Não podemos nos acomodar, pois mesmo os amores não correspondidos jamais impedirão o encontro de outro e as dores do coração sempre ensinam algo para a próxima tentativa.
A vida não teria mesmo graça sem os erros, dificuldades, aflições e dores, que por maiores que sejam, no futuro, boas ou não, serão somente lembranças.

Nossas perdas e aceitações

Normalmente resistimos em aceitar muitas coisas que nos acontecem, principalmente as perdas e independentemente do motivo que as provoca, nunca queremos nos distanciar daqueles que gostamos, amamos.
Isso é mais facilmente observado quando os filhos resolvem sair da casa dos pais para estudar, trabalhar ou para viver com outra pessoa. O sentimento mais comum que aflora nesses pais é a preocupação com tudo o que pode ocorrer no mundo “lá fora”.
Sabíamos, desde o nascimento destes, que um dia teriam de viver a própria vida, sem a proteção do lar e tivemos todo o tempo para prepará-los, mas incrédulos, não aceitamos quando chega essa data. Onde e com quem vai morar, o que comerá e milhares de coisas nos preocupam nesse momento.
Sem percebermos estamos sendo extremamente egoístas, pois a partida de um filho, além de prevista, é um direito seu, de construir a própria vida, agora com os alicerces por ele fincados e arcando com as consequências de sua solidez.
A nossa responsabilidade era a de ensinar-lhe que a vida, assim como uma casa mal construída, sem as fundações necessárias, acabaria trincando ou até desabando, mas passado o período da instrução, nada mais podemos fazer além de observar como ele construirá a sua.
Passarão por muitas experiências desnecessárias, algumas sobre as quais já haviam sido informados, e como todo jovem, mesmo que depois se arrependam, queria realizá-las, achando que com eles o resultado poderia se outro.
As escolhas que agora realizará, assim como os resultados destas, serão de sua única responsabilidade e não poderemos mais interferir. Não seremos mais consultados e mesmo quando tentarmos dar alguma opinião, normalmente ela será recusada. Só nos restará, quando possível, acudir.
Foi o que ocorreu com nossos bisavós, avós, pais, conosco e agora com nossos filhos. Nada mudou, mas insistimos em não aceitar que os filhos, os amigos, as paixões e os amores não nos pertencem, mas são seres distintos, com desejos, ambições e necessidades próprias, que não necessariamente são as mesmas que as nossas.
Não queremos aceitar que, assim como os filhos que um dia resolvem partir, aqueles que de nós um dia se aproximaram também podem, por algum motivo, querer se afastar, ou por não sermos o que pensavam que fôssemos ou simplesmente por, com o tempo, terem mudado seu desejo.
É normal que nessas ocasiões fiquemos tristes, chateados, mas pensando bem, nas duas hipóteses possíveis – se não gostávamos mais da pessoa ou se ela não gostava mais de nós-, não há razão para continuarmos juntos, pois em nenhum dos casos seremos felizes.
Durante nossas vidas – por motivos e de formas diversas-, ocorrem muitas perdas, comerciais, profissionais, amorosas ou por morte e nada podemos ou devemos fazer além de aceitá-las, pois quando as perdas são aceitas como parte da vida, não há chance para o surgimento de sentimentos negativos.
Devemos aprender a amar sem pretender ter a posse do que nunca foi nosso, seja um filho, uma paixão ou um amor, aproveitando o que e enquanto temos, porque de nada adiantará lutar pelo que já se foi. O que para nós é perda, para o outro talvez seja um ganho, em sua busca de ser mais feliz, em novo lugar, com outra profissão ou pessoa e, se realmente a amamos, sua felicidade é o que importa.
Às vezes é necessário aceitar a falta da presença física dos que amamos, para que sejam felizes, mesmo que longe de nós.

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br