A maioria das pessoas, quando ainda
muito jovens já se sentem no direito de discordar de seus pais, de
adultos e até de idosos bem mais vividos e experientes do que eles.
É aquela fase do jovem “aborrecente”, que pensa já saber de tudo e bem mais do que os outros “velhos, quadrados e ultrapassados”, que não sabem de nada, que nasceram no “tempo da onça”, quando nem computadores, celulares ou internet existiam.
Que pensa ser muito superior aos mais
velhos, simplesmente porque sabe utilizar vários programas de
informática ou manusear com facilidade os controles remotos e os novos
jogos eletrônicos que seus pais não sabiam sequer que existiam.
Muitas vezes julgam até as atitudes
profissionais e comerciais de seus pais, dizendo-lhes como deveriam agir
para trabalhar menos e ganhar mais, pois com aquela idade certamente já
estariam muito ricos.
Durante essa fase esses jovens sabidos,
revoltados por ainda terem de se submeter à determinação dos pais, erram
bastante e desnecessariamente, simplesmente por não conseguirem
entender que os mais velhos os orientam com amor, exatamente tentando
evitar que tropecem ou caiam nos caminhos já conhecidos ou até já
experimentados pelos próprios.
Normalmente esse entendimento só ocorre
após o nascimento de seu próprio filho, quando sentem por ele o que seus
pais sentiram desde a primeira vez que o viram, das noites em claro que
passaram sem entender o motivo de seus choros, cuidando de suas dores,
febres, inflamações e infecções, até que seu pequeno corpo fosse mais
forte e capaz de criar as próprias defesas imunológicas.
A partir desse momento, passam a
entender os motivos de certos comportamentos de seus pais que os
revoltavam, mas agora fazem o mesmo com seus filhos, insistindo nas
orientações sobre a importância dos estudos, das boas companhias, dos
motivos para que se mantenham afastado de outras, do risco das drogas e
tantas outras recomendações que frequentemente ouviam de seus pais.
Assumindo as responsabilidades de um
lar, por vezes se lembram de quantas vezes reclamaram de suas roupas,
calçados ou do tempero da comida, sem jamais questionarem quanto custou a
seus pais colocar tudo isso à sua disposição.
Começam a entender os motivos pelos
quais seus pais tanto pensavam no futuro, no plano de saúde, na escolha
das escolas onde estudariam, nas economias para o pagamento de sua
faculdade particular e na preocupação com a escolha que faria de sua
futura profissão.
Esses jovens – como a maioria de nós -,
passaram todo o tempo que viveram junto de seus pais sem entendê-los e
discordando deles, perdendo assim a oportunidade de aprender com quem
lhes ensinaria com amor, mas só percebem isso quando passam pela mesma
experiência, sentindo agora que a discordância dos seus próprios filhos e
o fato deles não seguirem muitas de suas recomendações, o que faz com
que errem onde não seria necessário.
Tentando fazê-lo entender que no futuro
também se arrependerá, o agora pai conta então a seu filho como
atualmente se arrepende, de não ter ouvido os mais velhos.
A história se repete geração após
geração, com os mais jovens pensando saber mais que os mais velhos, até
que sejam eles próprios os mais velhos.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/06/04/o-aprendizado-em-tres-geracoes/
olá
ResponderExcluirmeu nome esabela gomes
bom, eu estudei praticamente a dois anos nessa escola , e achei algumas coisas sem comentarios.
uma foto bonita achei nessa pagina e não tem nenhum resumo da fotografia.
que pena
adoraria saber de onde ela foi tirada.
agradeço por ter lido
thauuuuuuuuuuuu.......