quarta-feira, 13 de junho de 2012

A insignificância da pessoa só

Li um texto que relatava a reunião de um jovem em busca de seu primeiro emprego e o diretor da empresa onde pretendia consegui-lo. Na conversa o jovem procurava convencer o empresário de que era o candidato mais preparado, comentando sobre todos os cursos que havia cursado e sempre nas melhores escolas.
Em dado momento o homem pediu-lhe para ver suas mãos – lisas e delicadas -, próprias de um estudante que nunca havia trabalhado e perguntou-lhe se já havia olhado para as mãos de seus pais. O jovem explicou então que não possuía pai há muitos anos, que falecera quando tinha apenas um ano e que sua mãe o criara – e aos outros três irmãos que ainda estudavam -, lavando roupas de terceiros, mas que realmente nunca havia olhado para suas mãos.
Perguntado se já a ajudara em sua tarefa o rapaz disse que ela nunca o permitira, dizendo que queria que ele estudasse bastante e que um dia fosse um “doutor”. Foi então aconselhado a fazer isso e voltar no outro dia para continuarem com a entrevista.
Ao solicitar isso, causou curiosidade em sua mãe que, constrangida, deu-lhe as mãos ásperas, calejadas e com várias cicatrizes para que fossem vistas e lavadas. Observando aquelas mãos feridas e em certos pontos doloridas até pelo simples contato com a água que a limpava, o jovem chorou e, pedindo perdão, agradeceu tudo o que a mãe havia lhe proporcionado com seu sacrifício.
Era a primeira vez que ele se dava conta dos sacrifícios realizados por ela para pagar suas mensalidades e que as cicatrizes e calos eram as marcas do preço pago para que hoje, com sua excelência de formação acadêmica, fosse o escolhido para o primeiro emprego. Naquele dia ele lavou todas as roupas, pedindo para a mãe descansar e durante aquela noite conversaram como nunca o haviam feito.
Ao voltar no dia seguinte e contar ao diretor que aprendera o que provavelmente seria a maior lição de sua vida, assumiu o emprego desejado, ouvindo de seu chefe o conselho, de nunca se esquecer de valorizar aqueles que trabalhavam para ele, pois sem eles nunca seria ninguém e que jamais teria sequer uma camisa limpa e bem passada para ir trabalhar, sem o sacrifício de alguém.
Ouviu ainda que ao acordar e desfrutar de seu café da manhã com o pão, a manteiga e o leite, deveria lembrar-se que nada disso lá estaria sem que outras pessoas tivessem plantado o trigo, criado a vaca, tirado o leite, feito a manteiga e o pão, transportado e comercializado esses produtos e alguém os houvesse colocado na mesa para que ele pudesse deles se servir.
Quantas vezes passamos pelas pessoas sem sequer observá-las? Quando dizemos ao ascensorista do elevador que nos transporta algo além do andar para onde queremos ir ou além do prato que desejamos para um garçom, mais que um bom dia ou boa tarde ao porteiro do prédio onde moramos ou trabalhamos e cumprimentamos um gari por quem passamos, mesmo sabendo que sem eles não poderíamos viver em comunidade e que tudo estaria apodrecendo e fétido à nossa volta?
A maioria das pessoas não enxerga que, para sua alimentação, vestimenta, trabalho, transporte, diversão, moradia ou mesmo para que procrie, ninguém possui algo ou sobrevive sem a participação de outros e que basta olhar a sua volta para perceber que sempre estará devendo agradecimentos ou pedidos de desculpas a alguém.
Nem mesmo as mais modernas tecnologias são capazes de alterar nossa dependência de outras pessoas – que muitas vezes sofrem por nós -, pois diferente da maioria dos animais, o ser humano já nasce precisando de alguém que amarre e corte seu cordão umbilical, que o agasalhe e amamente ou sequer sobreviveria.
O reconhecimento de nossa insignificância quando estamos sozinhos é o primeiro passo para que nos tornemos dignos das ajudas diariamente recebidas.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/06/01/a-insignificancia-da-pessoa-so/

O aprendizado em três gerações

A maioria das pessoas, quando ainda muito jovens já se sentem no direito de discordar de seus pais, de adultos e até de idosos bem mais vividos e experientes do que eles.
É aquela fase do jovem “aborrecente”, que pensa já saber de tudo e bem mais do que os outros “velhos, quadrados e ultrapassados”, que não sabem de nada, que nasceram no “tempo da onça”, quando nem computadores, celulares ou internet existiam.
Que pensa ser muito superior aos mais velhos, simplesmente porque sabe utilizar vários programas de informática ou manusear com facilidade os controles remotos e os novos jogos eletrônicos que seus pais não sabiam sequer que existiam.
Muitas vezes julgam até as atitudes profissionais e comerciais de seus pais, dizendo-lhes como deveriam agir para trabalhar menos e ganhar mais, pois com aquela idade certamente já estariam muito ricos.
Durante essa fase esses jovens sabidos, revoltados por ainda terem de se submeter à determinação dos pais, erram bastante e desnecessariamente, simplesmente por não conseguirem entender que os mais velhos os orientam com amor, exatamente tentando evitar que tropecem ou caiam nos caminhos já conhecidos ou até já experimentados pelos próprios.
Normalmente esse entendimento só ocorre após o nascimento de seu próprio filho, quando sentem por ele o que seus pais sentiram desde a primeira vez que o viram, das noites em claro que passaram sem entender o motivo de seus choros, cuidando de suas dores, febres, inflamações e infecções, até que seu pequeno corpo fosse mais forte e capaz de criar as próprias defesas imunológicas.
A partir desse momento, passam a entender os motivos de certos comportamentos de seus pais que os revoltavam, mas agora fazem o mesmo com seus filhos, insistindo nas orientações sobre a importância dos estudos, das boas companhias, dos motivos para que se mantenham afastado de outras, do risco das drogas e tantas outras recomendações que frequentemente ouviam de seus pais.
Assumindo as responsabilidades de um lar, por vezes se lembram de quantas vezes reclamaram de suas roupas, calçados ou do tempero da comida, sem jamais questionarem quanto custou a seus pais colocar tudo isso à sua disposição.
Começam a entender os motivos pelos quais seus pais tanto pensavam no futuro, no plano de saúde, na escolha das escolas onde estudariam, nas economias para o pagamento de sua faculdade particular e na preocupação com a escolha que faria de sua futura profissão.
Esses jovens – como a maioria de nós -, passaram todo o tempo que viveram junto de seus pais sem entendê-los e discordando deles, perdendo assim a oportunidade de aprender com quem lhes ensinaria com amor, mas só percebem isso quando passam pela mesma experiência, sentindo agora que a discordância dos seus próprios filhos e o fato deles não seguirem muitas de suas recomendações, o que faz com que errem onde não seria necessário.
Tentando fazê-lo entender que no futuro também se arrependerá, o agora pai conta então a seu filho como atualmente se arrepende, de não ter ouvido os mais velhos.
A história se repete geração após geração, com os mais jovens pensando saber mais que os mais velhos, até que sejam eles próprios os mais velhos.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/06/04/o-aprendizado-em-tres-geracoes/

As regras de convivência

Certa vez uma pessoa me disse sempre se lembrar de uma imagem que lhe ficou gravada na memória ainda durante sua infância: a dos animais de tração, nos quais são colocados tapa-olhos laterais, para que não consigam ver nada ao seu lado, que concentrem os olhares no horizonte à frente e dessa forma sejam levados a realizar trabalhos que jamais fariam caso soubessem o que estavam fazendo.
Sem que percebamos, no decorrer da vida vamos adquirindo hábitos bons e outros nem sempre recomendáveis, como os modos agressivos de nos expressar, agir ou reagir, conceitos e pré-conceitos sobre tudo e todos ou nos impondo diversas regras que um dia saberemos não terem nenhuma utilidade.
Por esses motivos, em algumas oportunidades tomamos atitudes, dizemos ou escrevemos coisas que não são bem entendidas por quem as vê, ouve ou lê, pois muitas vezes as pessoas entendem o que se fez, disse ou escreveu, de forma totalmente diversa entre elas e também distinta da verdadeira intenção do autor das ações, palavras ou textos.
Entretanto, quando por natureza ou por formação possuímos comportamentos mais rígidos, os que nos são próximos e até os muito queridos passam a interpretar nossas atitudes, palavras e escritas também sem nenhuma flexibilidade, imaginando que queríamos mostrar ou dizer algo diferente do que realmente fizemos.
Diversas coisas nos são ensinadas ou impostas como necessárias, quando muitas são inúteis, guardadas desnecessariamente em nossas gavetas mentais, ocupando espaços que poderiam estar ocupados com algo mais interessante ou limpos e abertos para aprendizados mais importantes.
Se pensarmos nas regras de convivência que nos foram transmitidas durante a vida, assimiladas da maneira como as entendemos e naquelas criadas por nós e adicionadas à listagem geral, veremos que estamos como os animais com os tapa-olhos, pois poucas foram as realmente úteis, mas muitos foram os maus hábitos adquiridos.
Quantas vezes já dissemos palavras desnecessárias, agressivas, que não produziram os efeitos desejados e pioraram as situações?
Explicamos algo que não foi corretamente entendido, muitas vezes provocando afastamentos desnecessários de pessoas, simplesmente por não termos buscado esclarecer?
Ou deixamos de dizer abertamente o que estávamos pensando ou sentindo, perdendo grandes oportunidades que talvez nunca mais voltem?
Sempre pensei que não se deve dizer a uma pessoa que ela “tem que”, pois ninguém deve ser obrigado a algo e em conversas com os que me cercam dizia que quando ouvia isso, logo me vinha a vontade de dizer que agora é que “não tenho que mais nada”, pois ninguém me obrigará a fazer o que não desejo.
Mas há muito aprendi que regras imutáveis de convivência não existem. O que expressamos hoje, pode não ser o mesmo que estaremos pensando amanhã. O que é válido hoje provavelmente já não o será na próxima década.
A evolução humana é uma constante e graças a ela hoje não estamos como os animais que usam tapa-olhos, olhando somente para o que está à nossa frente, sem acreditar na existência de algo além do horizonte que enxergamos.
Nos mais diversos tipos de relacionamentos humanos, a regra que sempre deve estar presente é o bom senso.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/06/08/as-regras-de-convivencia/

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Medalla a la Integración Simón Bolívar



O Secretário de Educação de Serra Talhada, Professor Israel Silveira, recebeu da Câmara Internacional de Pesquisa e Integração Social – CIPIS, em Curitiba – PR, no dia 25 de maio, as láureas de La “Medalla a la Integración Simón Bolívar” (Medalha de Integração Simón Bolívar).
De acuerdo com en la CIPIS, la “Medalla a la Integración Simón Bolívar” representa el máximo reconocimiento y gratitud, por los dotes de honorabilidad, dignidad, trabajos y méritos profisionales, honor y amor a la humanidad.
            És concedida atravéz de la CIPIS, a hombres, mujeres, instituiciones o empresas que, incansablemente trabajan para la ampliación y consolidadión de la integración, biem como por su destaque en el rol de hechos y acontecimientos que engrandecem a su país y su gente, con dotes de lideranza y capacitación, probidad y méritos profisionales, fuerza de trabajo y calidad de productos, contribuindo para una américa latina:
            -única, unida, fuerte y competitiva en el mundo.
Simón Bolívar, Líder LatinoAmericano, nació en Caracas, Venezuela en 1783. Ampliamente reconocido en todo el mundo por su espíritu de liberdade, conquistó para el pueblo LatinoAmericano a tan sonhada independencia. Deja no solamente sus idéias, sino un importante llegado a la história de Latino América.
Conforme a CIPIS, a "Medalha de Integração Simon Bolívar" representa o maior reconhecimento e gratidão pelos dons de honra, dignidade, trabalho e profissionais de mérito como a honra e amor à humanidade.
            É concedida por meio da Cipis, homens, mulheres, instituicoes ou empresas, que trabalham incansavelmente para a expansão e integração consolidadión, BIEM e sua importância no papel de fatos e eventos que engrandecem a seu país e seu povo, liderança em habilidades e profissionais probidade, formação e mérito como o trabalho ea qualidade do produto, contribuindo para a América Latina:
            único, unido, forte e competitiva do mundo.
             Simon Bolivar líder latino-americano nasceu em Caracas, Venezuela em 1783. Amplamente reconhecido mundialmente por seu espírito de Liberdade, ganhou para o povo latino-americano a tão sonhada independência. Permite não só as suas Idéias, mas uma importante vir para a história da América Latina.
           Fonte: http://www.cipis.com.br/interna.php?subid=11

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Amor verdadeiro

Por alguma declaração ou atitude de um conhecido, amigo ou parente, apesar de aparentemente sequer a havermos notado, nossa relação com essa pessoa é um pouco ou totalmente alterada e dela nos afastamos ou aproximamos mais.
Iniciam-se assim as maiores ou menores afinidades, os afastamentos, as amizades e muitas vezes, quando menos esperamos ou mesmo sem entender o motivo pelo qual isso aconteceu, nossos sentimentos por uma pessoa são alterados.
Podemos sentir algum tipo de repulsa, carinho, amizade, atração, paixão, mas muito raramente sentiremos amor.
Na juventude surgem as primeiras pessoas que mesmo quando vistas pela primeira vez, nos provocam verdadeiras paixões e, no decorrer de nossas vidas, pessoas que julgávamos próximas se afastam e outras com quem tínhamos pouco contato se aproximam, tornando-se amigas.
Algumas que estavam ao lado como colegas de estudos, trabalho ou simplesmente conhecidas, podem passar a ocupar um espaço maior de tempo em nossos pensamentos e em diversos momentos delas nos lembrarmos com uma frequência muito maior do que antes, abrindo a possibilidade de com essas podermos experimentar outro tipo de relacionamento.
Por caminhos inesperados, diferentes e normalmente muito prazeirosos, os sentimentos nos aproximam de pessoas por quem não imaginávamos poder sentir carinho ou amizade, mas por algum motivo percebemos que são especiais, raras, que chegaram em nossa vida para ficar, tornando-se aquelas amigas que mesmo quando distantes jamais se ausentarão.
Em outras oportunidades somos por eles levados a nos apaixonar, viver momentos de alegrias, prazeres e até a pensar que estamos amando, o que normalmente não é verdadeiro.
O amor pleno, assim como só passamos a entendê-lo na maturidade, que envolve dedicação, concessão, carinho, amizade e cumplicidade, repleto de momentos felizes e inesquecíveis, é raro e provavelmente só ocorrerá uma única vez durante nossa vida.
Mas apesar de não existirem manuais de bom funcionamento ou garantias, para que possamos realmente viver um amor quando ele ocorre, algumas regras básicas precisam ser seguidas, como a não permissão de opiniões e interferências provenientes de amigos, parentes ou filhos – que poderão causar momentos tristes, doloridos, de constrangimento ou até o rompimento do casal -, pois nenhuma dessas pessoas, por mais importantes que sejam na vida de cada um, jamais suprirão a falta que um companheiro que nos ame fará em nossa vida e na velhice.
Entretanto, se alguns momentos tristes, choros, dores, palavras não ditas e sentimentos não demonstrados ocorrerem por motivos exclusivos dos dois, serão facilmente superadas pela vontade de um fazer o outro feliz, pois mesmo sendo incapazes de mudar, quando realmente amamos, sempre podemos melhorar.
E quando seu par demonstra que pretende ser uma pessoa melhor, continuar a seu lado e envelhecer com você, é uma demonstração inequícoca de que entre os dois já existem coisas mais importantes para serem avaliadas, levadas em consideração, do que os tropeços e erros que são facilmente perdoados e quando se ama verdadeiramente, novas chances sempre podem ser concedidas.
Não serão as conversas de terceiros, pequenos comportamentos dos quais discorda, os incidentes ou acidentes ocorridos durante a vida, que abalarão um verdadeiro e inesquecível amor.
Siga seu coração, seu instinto, e não permita que o amor passe sem vivê-lo plenamente.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/05/25/amor-verdadeiro/

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pessoas pequenas

“Se o passado de uma pessoa fosse o seu passado, se a dor dessa pessoa fosse a sua dor, se o nível de consciência dela fosse o seu, você pensaria e agiria exatamente como ela. Ao compreender isso, fica mais fácil perdoar, desenvolver a compaixão e alcançar a paz.” – Eckchart Tolle.
Procurando conhecer seu passado, saber de suas alegrias, tristezas e dores, os especialistas tentam entender o comportamento de pessoas que possuem algum distúrbio psicológico, desde as bipolares até as permanentemente ou por um período desequilibradas, que passam por momentos de ansiedade, de euforia, ou agem de forma distinta da socialmente esperada.
Sem nenhum conhecimento técnico sobre o assunto, imagino como deve ser difícil desvendar mistérios e, através do entendimento de traumas passados, buscar ajuda para pessoas que por algum motivo se tornaram o que são ou como se comportam.
Penso, entretanto, que certos comportamentos não podem ser explicados, ou desculpados por experiências anteriormente vividas, pois tenho conhecido pessoas que brincando ou sérias são infantis, desagradáveis ou até agressivas em sua vida social, no relacionamento com terceiros.
Algumas, emocionalmente desestabilizadas, tomam atitudes que não acrescentam nada à vida de ninguém ou à própria, mas outras são realmente más e fingindo-se emocionalmente fracas, conscientemente articulam criando falsas histórias para prejudicar pessoas.
Outras, mesmo fisicamente grandes e fortes, são pequenas ou até insignificantes em suas atitudes e caráter e aproveitando-se de todos saberem de seus problemas, agem como se estivessem desequilibradas mesmo em seus momentos de sanidade.
Independentemente de sua situação cultural, educacional, econômica ou social, elas normalmente terminam sua história com vergonha de seu passado ou percebendo que nada de útil construíram e, quando fazem uma autoanálise sentem-se frustradas e, no seu mais profundo íntimo, percebem sua inutilidade.
Sempre me disseram: “Não espere atitudes dignas ou nobres de pessoas que são pobres de espírito” e realmente não é difícil perceber que pessoas assim que tentam impor suas ideias, desejos e fantasias mesmo sabendo-as indignas, com gritos, lutas e todas as armas – geralmente sujas – que dispõem e em seus momentos de lucidez.
Posteriormente, percebendo o que fizeram muitas vezes se arrependem, mas geralmente agiram com tanta sujeira e covardia que seus pedidos de desculpas, súplicas não a tranquilizarão, pois o que te deixa em paz e feliz é o que silenciosamente diz para si mesmo e o permite dormir tranquilo, e não o que diz de sua boca para fora.
Pessoas assim, que nunca criaram ou produziram nada, que viveram à custa, explorando ou tentando prejudicar outras, cultivam ressentimentos e mágoas, não permitindo a cicatrização de suas feridas e não percebem que com suas calúnias e difamações, provocam o crescimento daquelas que pretendiam prejudicar, pois como as ostras que da cicatriz de suas feridas produzem pérolas, os feridos por palavras rudes, acusados injustamente, que receberam duros golpes ou foram injustiçados, sempre se fortalecem com suas experiências.
Esse fortalecimento, o crescimento humano, machuca ainda mais aqueles que vivem de articulações maldosas com a finalidade de prejudicar aqueles que em seu íntimo, admiram exatamente por sua força.
Os fortes não se igualam a pessoas que parecem árvores secas ou ostras vazias que, por nada produzirem, odeiam os frutos alheios.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/05/21/pessoas-pequenas/

Concessões e doações

Conversando com um amigo sobre relacionamentos ouvi uma frase que me chamou bastante a atenção: “Com minha idade e as experiências pelas quais já passei, não estou mais disposto a fazer concessões em um novo relacionamento”.
Lembrei-me imediatamente de um texto que escrevi tempos atrás, comparando os relacionamentos a dois tipos de jogos: o vôlei e o frescobol.
No jogo de vôlei, nossa intenção é jogar a bola de maneira mais rápida possível em direção ao piso da quadra adversária e o mais longe possível do outro jogador para que ele não consiga rebatê-la, deixando que a mesma bata no chão e ganhemos um ou dois pontos toda vez que isso ocorre.
No frescobol, como intenção é a de jogar o maior tempo possível, com diversão e prazeres para ambos, jogamos a bola de maneira mais lenta e próxima possível daquele que conosco está jogando, para que ele tenha bastante facilidade de rebater a bola devolvendo-a e o jogo continue, pois se a mesma cair no chão o jogo acaba.
Apesar de algumas semelhanças, como as de serem jogados com raquetes e por duas pessoas, no vôlei medimos força, enquanto no frescobol somos parceiros.
Os relacionamentos são como esses jogos, pois podemos participar deles com atitudes e palavras carinhosas, de amizade, companheirismo, cumplicidade e estímulo, buscando a manutenção e continuidade do mesmo, ou tratando seu parceiro com ações e comentários ásperos, de modo a se tornar o vencedor de algo que não deveria sequer ter disputas, mas parcerias.
Quando uma pessoa pretende se relacionar afetivamente com outra, tornado-se seu amigo, namorado ou esposo e de início já impõe a condição de não fazer nenhum tipo de concessão, certamente não está disposta a prolongar o mesmo e sequer deveria iniciá-lo, pois não existe relacionamento sem concessões ou que sobreviva a uma política de estilo comercial, de negociações, condicionando suas atitudes a outras de sua parceira.
Não existem duas pessoas idênticas que pensem e ajam exatamente da mesma maneira, que gostem das mesmas coisas, alimentos, ambientes, climas, nos mesmos horários e com a mesma frequência. Elas foram criadas em locais e por pessoas diferentes, estudaram, se formaram, trabalham, possuem projetos de vida e se vestem de modo totalmente distintos.
É de se esperar, portanto, que pensem, desejem coisas e busquem objetivos distintos, o que tornaria sua convivência impossível sem concessões mútuas que faça aproximar suas maneiras de pensar, seus desejos e ambições.
Só com a maturidade percebemos que as concessões precisam ser uma constante, que sem elas nada permanece, mas com elas a amizade cresce e se aprofunda, surge o companheirismo e a cumplicidade nos relacionamentos entre pais e filhos, de amizades, afetivos ou comerciais.
E aprendemos também o valor das doações nos relacionamentos, pois só dando carinho, amizade, amor e dedicação, conseguimos ajudar na construção da felicidade dos que estão do nosso lado que, felizes, também buscarão promover a nossa felicidade.
Sem a intenção de fazer concessões e doações, não devemos sequer iniciar um relacionamento, pois o mesmo certamente fracassará.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/05/18/concessoes-e-doacoes/

terça-feira, 15 de maio de 2012

Lembranças do passado

Residindo perto do Pantanal Sul Mato Grossense, de belezas naturais deslumbrantes e muitos animais silvestres, resolvi convidar uma amiga de juventude para passar um feriado prolongado em minha casa e assim nos reveríamos e ela conheceria o pantanal.
Pretendia mostrar locais que conheço sem nenhuma programação previamente agendada, passeando, parando, tirando fotos, mostrando o que lhe era desconhecido, sem nenhum compromisso de horários, mas como chovia e fazia frio quando a aeronave que a trazia pousou, percebi que a programação teria que ser alterada.
Como duas pessoas que não se viam ou tiveram qualquer tipo de contato há trinta e sete anos, fomos almoçar e começar a conversar sobre o que ocorreu em nossas vidas nesse período e também sobre o que ela gostaria de fazer já que com aquele tempo a programação anterior não seria aconselhável.
Durante essa conversa, por algumas declarações e comportamentos, já percebi que meu convite talvez não tivesse sido uma boa ideia. Notei que havíamos vivido em mundos e culturas diferentes por um período demasiado longo, o que tinha nos transformado em duas pessoas com uma quantidade enorme de diferenças.
Morando só e já próximo dos sessenta, nada mais lógico e esperado que possuísse algumas ou muitas manias, mas tentei colocar minha convidada muito à vontade, mostrando-lhe seus aposentos e onde encontraria tudo o que pudesse necessitar, desde alimentos, bebidas, pratos, talheres e como funcionava a máquina de café.
Por simples bom senso e educação que se espera de quem possui um grau cultural elevado, ou até mesmo por conhecimento prático adquirido durante a vida, imaginei que alguns comportamentos não ocorreriam por serem inesperados para quem se hospeda em casa alheia, independentemente das manias adquiridas por quem está acostumado a viver só como eu.
Morando só no interior do Paraná logo notei que acostumada a viver em casa, não tinha noção do que seria viver em um prédio de apartamentos, mas diversas atitudes comportamentais por mim inesperadas confirmavam minha primeira impressão: éramos pessoas totalmente desconhecidas.
Como o clima frio e chuvoso não a estimulavam sequer a sair do quarto por longos períodos, solicitei a presença de outra amiga e demos algumas voltas pela cidade, visitando locais interessantes e pontos turísticos, mas foi tudo o que conseguimos, pois no dia seguinte o tempo melhorou e o sol voltou a brilhar, mas ela não se interessou pelo passeio turístico que eu havia programado para o Pantanal alegando que preferia permanecer quieta, dentro de casa.
Pensei então sobre todo o período que estivemos longe, morando em ruas, cidades e estados diferentes, estudando em escolas e cursos, tendo amigos e relacionamentos mais ou menos profundos ou duradouros, com idades e em épocas distintas.
Com todas essas variações de estilos, meios e modos de vida, realmente não poderíamos mais ser o que éramos e pensar ou agir como costumávamos fazer.
Uma pena, pois a intenção era a melhor possível e ao invés de reaproximar, certamente acabou afastando mais ainda duas pessoas que já não se viam há décadas, mas que mantinham lembranças de um tempo diferente, quando éramos jovens e que infelizmente nunca voltará.
Tentar reviver o passado pode fazer perder lembranças que na mente se mantinham bonitas e por isso lá deveriam permanecer.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/05/11/lembrancas-do-passado/

Segredos de gaveta

Com o veículo parado diante de um semáforo, percebi uma pessoa correndo por uma avenida onde eu entraria assim que o mesmo voltasse para o sinal verde, com as duas mãos na cabeça e dirigindo-se ao centro do cruzamento da rua em que eu estava com a avenida, onde haviam diversos objetos esparramados pelo chão.
O homem começou então a recolher e colocar na calçada tudo o que podia em meio ao movimento de carros que por lá passavam, uns desviando, outros passando por cima de objetos ou buzinando, vi que eram caixas com os mais variados pertences.
Identifiquei um espelho de mão quebrado, algumas canetas, papéis voando em meio a cada um dos veículos que por lá passavam, uma escova e um secador de cabelos, um boné, camisetas, blusas, enfim, uma variedade de coisas que me deixavam intrigado sobre o que teria ocorrido.
Algumas caixas pretas de plástico estavam quebradas e seus pedaços esparramados pelo chão quando veio outro homem, provavelmente companheiro do primeiro, pois também desceu a avenida correndo do mesmo local de onde viera o outro e com este foi conversando e já ajudando a recolher mais coisas.
O semáforo abriu e enquanto cruzava lentamente a avenida, já mais próximo do local, pude perceber melhor o que ocorrera. Um pequeno caminhão levava uma mudança e quando fez a curva saindo da rua onde eu estava para entrar na avenida, de sua carroceria caíram dois gaveteiros de plástico que se quebraram ao bater no chão.
Imediatamente lembrei-me de um conto que havia lido há muito tempo onde um morador de um edifício fazia sua mudança de um apartamento para outro no mesmo prédio e pouco a pouco levava pessoalmente seus pertences. As roupas eram transportadas nos próprios cabides, caixas levavam panelas pratos e talheres, pequenos objetos e tudo o que pudesse levar com os próprios braços ou no carrinho de compras do prédio.
Em uma dessas vezes entrou no elevado já cheio de pessoas carregando uma gaveta de seu criado mudo com tudo o que tinha dentro dela, mas que sequer tinha olhado o que era.
Segurando-a com as duas mãos, notou que as pessoas olhavam para a gaveta com tanta curiosidade que também dirigiu para ela o seu olhar. Viam ali expostas muitas de suas coisas de uso pessoal, como um cortador e uma lixa de unha, um chaveiro antigo, um estojo de fio dental, uma tesoura de unhas, uma caneta, bilhetes que nem lembrava mais quem os havia enviado, vários envelopes de preservativos e outros objetos inconfessáveis. Uma situação constrangedora, que não havia mais como ser reparada ou escondida.
Os dois casos me fizeram pensar em como acabamos guardando histórias em gavetas. Quantos papéis, documentos, bilhetes, lembretes, fotos ou diversos outros objetos guardamos em nossas gavetas e nunca mais vemos? Quantas vezes ao abrir uma gaveta nos surpreendemos, com objetos que nos fazem lembrar coisas passadas que já haviam sido apagadas de nossa mente ou nos mostram algo que sequer lembrávamos possuir? Quantos segredos podem ser revelados em uma gaveta de criado mudo?
As gavetas são como um arquivo morto de nossas vidas. De tempos em tempos é necessário reabri-las e delas retirar o que não serve mais, que não necessitamos ou que já não será usado.
Nelas encontramos coisas que gostaríamos ou não de lembrar e objetos que mesmo não nos sendo úteis, servirão para outras pessoas que deles necessitam. Uma ótima oportunidade de realizarmos atos de caridade, tão necessários na vida de todos.
Abra suas gavetas e reveja sua história, jogando fora as coisas sem valor, doando o que outros necessitam e lá deixando só o que realmente merece ser lembrado e guardado.
 http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/05/14/segredos-de-gaveta/

terça-feira, 1 de maio de 2012

Diferenças culturais ou crimes?

Pouco foi divulgado pela imprensa brasileira sobre o caso de um diplomata iraniano que, segundo denúncias das próprias vítimas, de salva-vidas e de parentes das crianças e dos adolescentes, teria abusado sexualmente de crianças e adolescentes brasileiros, acariciando as partes íntimas de meninos e meninas de 9 a 14 anos enquanto mergulhava na piscina do Clube Vizinhança, na Asa Sul de Brasília, área nobre da cidade.
Inicialmente a embaixada do Irã no Brasil estava tratando o caso como um mal entendido resultante das diferenças culturais entre iranianos e brasileiros e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, chegou a declarar que as denúncias eram infundadas, falsas e irreais.
Informado pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre as acusações, o Ministério das Relações Exteriores notificou oficialmente a embaixada do Irã no Brasil, solicitando explicações do governo do Irã, pois como o iraniano, de 51 anos, possui imunidade diplomática e não pode ser investigado ou incriminado como um cidadão comum.
A Convenção de Viena, da qual o Brasil é signatário, diz que um diplomata só pode sofrer punições ou ser processado de acordo com as leis de seu próprio país e só seria responsabilizado aqui se o Irã retirasse sua imunidade diplomática, o que é praticamente impossível. Outra possibilidade seria o Brasil adotar uma medida diplomática extrema, declarando-o persona non grata, o que provocaria sua expulsão do país e o impedimento de seu retorno.
No Irã, uma república orientada pelos preceitos religiosos desde a revolução islâmica de 1979, o diplomata seria julgado de acordo com as leis do Sharia, o código de conduta moral regido pelo Alcorão.
Independentemente de regime político adotado ou de sua predominância religiosa, penso ser necessária a imediata revisão, por todos os países e pelos órgãos mundiais de justiça, de certos preceitos legais ou religiosos, que praticamente protegem casos como esse, ainda admitem a inimputabilidade dos povos indígenas e acobertam os mais diversos crimes cometidos por políticos brasileiros e de diversos países do mundo.
Salvo raríssimas exceções de tribos indígenas que ainda não tiveram contato com o mundo civilizado, no mundo globalizado e informatizado em que vivemos, com antenas parabólicas captando sinais de canais televisivos nos locais mais distantes e pouco habitados, não se admite a possibilidade de uma pessoa – por mais isolada que esteja -, não possuir o mínimo de conhecimento sobre regras básicas do convívio social.
As populações indígenas, que atualmente transitam pelas mais diversas cidades brasileiras portando aparelhos de telefonia celular, título de eleitor e carteira de motorista, não poderiam continuar aqui com os mesmos costumes de vestimentas ou culturais utilizados em suas aldeias ou não poderiam delas sair e nem possuir os mesmos direitos sociais dos outros cidadãos.
Tratando-se de um diplomata, por seu preparo cultural e posição social frequentada, deveria ter seu crime julgado com rigor ainda maior, pois pelo menos teoricamente, teria de saber sobre os costumes, tradições e leis do país onde está trabalhando.
Os políticos brasileiros corruptos, que teoricamente foram eleitos para legislar em benefício do povo ou para administrar bens públicos e deles se aproveitam em benefício próprio, não poderiam se utilizar de imunidade parlamentar ou de fórum privilegiado. A corrupção é um crime e os corruptos deveriam ser, além de condenados, obrigados a ressarcir os cofres públicos.
Alegações de diferenças culturais, desconhecimento legal, imunidades diversas ou fóruns privilegiados, não poderiam ser aceitos na defesa de nenhum tipo de crime.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/27/diferencas-culturais-ou-crimes/

Os custos da liderança brasileira

Pelo tamanho de seu território, número de habitantes e riquezas naturais, o Brasil é o país que possui as maiores possibilidades de manter a liderança política e econômica já conseguida entre todos os situados na América Latina. Para isso, a existência de políticas destinadas ao fortalecimento econômico e social de todos os países vizinhos ou próximos é indispensável, mas algumas concessões realizadas pelo Brasil nos últimos anos têm extrapolado todo o bom senso que seria esperado de um governante.
O contrato para a construção de Itaipú, construída na divisa Brasil-Paraguai, na época a maior hidrelétrica do mundo, dizia que a energia por ela gerada seria de propriedade dos dois países em partes iguais, mas a construção seria realizada exclusivamente com recursos brasileiros com a condição de que toda a energia não utilizada pelo Paraguai da parte que lhe coubesse seria vendida ao Brasil por um preço e período pactuado contratualmente na época. O governo Lula, porém, aceitou alterar um contrato vigente com o Paraguai e passou a pagar para aquele país o triplo do valor pela energia gerada em Itaipú, além de, como maior contribuinte do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), autorizar a construção de uma rede de transmissão de energia, com 350 quilômetros de extensão para levar energia de Itaipú a Assunção, capital daquele país.
No mesmo governo Lula o país assistiu de braços cruzados a Bolívia se apoderar de todos os investimentos da Petrobrás naquele país e ainda aceitou uma brutal elevação nos preços do gás que de lá importamos, e a imposição por aquele país de uma quantidade de gás a ser importada maior que as nossas necessidades, mas que, mesmo não utilizando, por ela pagamos. Depois, assistiu também passivamente o governo Evo Morales assinar a legalização naquele país de aproximadamente cem mil veículos roubados do Brasil, mediante o simples pagamento de uma taxa entre 2 e 3,5 mil dólares.
Por determinação de Lula, a Petrobrás firmou com a empresa PDVSA, da Venezuela, um acordo para a construção da refinaria de petróleo Abreu de Lima, em Pernambuco, fora dos grandes centros de consumo brasileiro e consequentemente não estratégica para a empresa. A refinaria já está praticamente pronta, mas até agora a empresa venezuelana não participou com nenhum centavo da parte que lhe caberia na obra da qual é sócia.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, em seu próprio nome já declara o motivo para o qual foi criado, mas no governo Lula fez com que este financiasse a construção de portos e em Cuba, linhas de metrô em Caracas na Venezuela, indústrias da Argentina, estradas na Bolívia e usinas hidrelétricas no Equador, enquanto no Brasil faltam recursos para investimentos em infraestrutura.
A sanidade animal é outro grave problema enfrentado principalmente pelos estados que fazem divisa com Paraguai, de onde por diversas vezes vieram focos de febre aftosa que contaminaram nossos rebanhos causando prejuízos de milhões de dólares aos produtores e ao país. Além dos veículos aqui roubados para serem trocados por drogas nesses países, muitas armas são constantemente apreendidas pela Polícia Federal entrando no país, provenientes principalmente da Bolívia e Paraguai.
A imprensa brasileira divulgou esta semana que o governo da Argentina, que acaba de expropriar a empresa petrolífera YPF-Repsol, da Espanha, enviou um representante ao Brasil para cobrar maiores investimentos da Petrobrás naquele país. A nossa Presidente Dilma será irresponsável a esse ponto? Afinal, apesar de o Governo Federal ser seu maior acionista, esta é uma empresa privada que como tal deveria demitir o responsável por um investimento como este ou que continuasse usando a Petrobrás para controlar a inflação como já vem fazendo, impedindo o aumento do preço dos combustíveis de acordo com o mercado internacional.
Necessitamos de países economicamente fortes como parceiros comerciais, mas não de países que se utilizam do Brasil e depois impedem a entrada de nossos produtos, como constantemente faz a Argentina.
Produzam o que necessitamos, comprem o que produzimos e cumpram os contratos realizados, são as regras mais claras e determinantes para o bom andamento de qualquer tipo de parceria comercial.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/30/os-custos-da-lideranca-brasileira/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Os animais chamados racionais

Historicamente as maiores lutas do homem, até por instinto de sobrevivência, foram e são contra suas enfermidades, fragilidades e a consequente extinção da raça.
Com pesquisas sobre climas, intoxicações diversas ou ataques de animais, muito já foi descoberto sobre nossas fragilidades e com roupas, calçados, moradias e remédios, criamos proteções contra a maioria delas.
A evolução na área de medicamentos foi espetacular e possibilitou a criação de milhares de drogas capazes de curar doenças que no passado mataram milhões.
Porém, ao mesmo tempo em que luta pela vida, o homem promove disputas, lutas e guerras que também dizimam milhões e permite que outros milhões morram de fome ou sede, enquanto poucos usufruem de superficialidades até inimagináveis aos bilhões de habitantes do planeta.
Sem encontrar qualquer lógica em algumas atitudes, muitas vezes questiono algo como: o que leva uma pessoa a querer utilizar um veículo já bastante exclusivo e caro como um Porsche, mas que para ela foi especialmente construído com a carroceria toda banhada em ouro branco, como o de um príncipe árabe? Existiria alguma explicação para uma insanidade dessas enquanto seus próximos passam fome? Pessoas como esta gastam milhões simplesmente para ser vistas, admiradas, uma imbecilidade delas e dos que as admiram.
Por outro lado, gênios como Einstein, Thomaz Edison, Louis Braille, Santos Dumont, Da Vinci, Michelangelo, Van Gogh, Beethoven, Mozart, Shakespeare, Albert Sabin, Oswaldo Cruz, Steve Jobs e tantos outros, aproveitaram sua inteligência e especialidade nas mais diversas áreas para criar algo que beneficiasse toda a humanidade.
Existem questionamentos muito importantes ainda não respondidos, como uma prova científica que determine com exatidão quando o homem começou a raciocinar, mas seja quando for, desde então três perguntas continuam sem respostas claras e definitivas: O que somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Se fôssemos realmente racionais, como explicar tanta corrupção no país, principalmente as envolvendo verbas destinadas à saúde pública como recentemente divulgadas? E a demora do julgamento dos envolvidos no que ficou conhecido como “Mensalão do PT”? E ninguém na cadeia? E nenhuma devolução das verbas roubadas?
Ou a existências de homens como Adolf Hitler, Josef Stálin, Mao Tsé-tung, Muanmar Kadafi, os irmãos Castro, Idi Amin Dada, Osama Bin Laden e tantos outros governantes ou terroristas, responsáveis pela morte de milhões?
Os corruptos, as pessoas como a do carro de ouro e muitos governantes dos mais diversos países estão longe de poderem ser chamados de animais racionais, como comumente somos definidos, pois como homem do campo, já presenciei milhares de comportamentos dos chamados animais irracionais que são muito mais dignos ou racionais, que os tomados por dezenas de membros do atual governo brasileiro ou de outros países.
Os cientistas e religiosos podem explicar mais detalhadamente de onde viemos, mas sei que ambos concordam em um ponto: tivemos a mesma origem dos animais chamados irracionais e não se justifica sermos chamados de racionais se o comportamento deles diante de sua comunidade e do meio ambiente é mais racional que o nosso.
Nosso destino, entretanto, parece estar muito claro. Tratando o meio ambiente como estamos, permitindo que milhões morram de fome, analfabetos ou sem tratamento médico decente, promovendo guerras e permitindo que criminosos governem em qualquer parte do mundo, caminhamos a passos largos para a autodestruição.
Os animais chamados racionais viveriam melhor espelhando-se nos irracionais.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/13/os-animais-chamados-racionais/

Nossas diversidades

Em conversa com uma jovem, percebi que ela não concordou e ficou chocada quando eu disse que o brasileiro ainda não possuía sequer uma raça definida. Informou-me que pessoas não tinham raça, mas sim etnia, e que raça quem tinha eram os animais.
Aleguei que isso pouco importava no sentido que eu estava dando à minha declaração, pois o que estava afirmando é que nosso país é muito novo, repleto de pessoas oriundas de países e continentes distintos, que ainda levaria séculos para que fôssemos fisicamente reconhecidos como nascidos aqui, assim como os japoneses, chineses, árabes ou afrodescendentes são reconhecidos.
Interessante que na sequência da conversa, sem perceber a contradição, ela mesma disse que seus avós eram POI – termo utilizado por produtores rurais para identificar animais Puros de Origem Importada -, árabes libaneses.
Tentava explicar que nossas características físicas ainda são muito distintas, como entre os sulistas e nortistas, e na cidade de São Paulo, em decorrência da enorme concentração de pessoas das mais diversas origens, podíamos ver, com maior clareza, o quanto somos uma população ainda fisicamente indefinida.
Desde a descoberta do país e sua colonização, ocorreram concentrações de povos oriundos de países ou continentes em determinada região do país, como os holandeses no Nordeste e os portugueses e espanhóis no Sudeste e Centro-Oeste, mas todos ainda somente próximos do litoral.
Buscando desbravar o país, o governo incentivou a imigração de milhares de pessoas. Foi quando vieram os japoneses e italianos, que se fixaram na região Sudeste, enquanto alemães foram para a região Sul.
Essas diferenças permanecem até os dias atuais, pois sabemos que, principalmente por suas origens, os sulistas são os mais acostumados a trabalhar em sistemas de cooperativas, como na suinocultura e produção de embutidos derivados da carne suína, enquanto os descendentes de japoneses são os maiores especialistas no plantio de hortaliças e na produção de ovos e frangos.
Séculos se passaram e esses povos foram se locomovendo dentro do país, por conta própria ou com novos incentivos governamentais ao desbravamento, como quando da criação dos estados de Rondônia e Roraima e da rodovia Transamazônica.
Já na década de 70, surgiram as novas fronteiras agrícolas do Centro-Oeste, provocando um enorme fluxo de pessoas para a região, principalmente oriundas do sul.
Toda essa movimentação e os consequentes envolvimentos entre as pessoas que chegavam com as que lá já estavam provocou novas alterações físicas, diminuindo as diferenças entre pessoas dessas regiões e criando novos costumes como o uso do chimarrão na região Centro-Oeste, onde só existia o tereré.
Atualmente, é muito comum vermos, em diversos estados com grande concentração de gaúchos, os chamados CTGs – Centros de Tradições Gaúchas – ou os bailes de forró na cidade de São Paulo, e apesar de todos saberem suas origens, come-se vatapá, farinha de mandioca e pão de queijo em todas as regiões do país.
Era o que estava tentando explicar, que ainda demorará séculos para que consigamos ter um Brasil com pessoas que possuam os mesmos traços físicos e tenham as mesmas culturas, mas podemos nos orgulhar de, mesmo muito miscigenados, ou talvez justamente por isso, sermos esse povo sem preconceitos, disposto a novas assimilações, pacífico e ordeiro.
Ainda levará séculos, mas de nossa miscigenação estamos criando a maior raça, a de todos.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/16/nossas-diversidades/

Amizades verdadeiras

Uma amiga de mais de quarenta anos e que não vejo há mais de trinta, enviou um texto dizendo que havia sonhado comigo, que estava saindo de uma depressão profunda e quando menos esperava eu havia chegado para ajudá-la, para ficar com ela e que, após minha chegada havia sentido muita paz e tranquilidade.
Fiquei extremamente honrado pela amizade e confiança em mim depositadas, mas não pode ser só isso, pensei. Aquela era a mais pura demonstração de uma amizade verdadeira que alguém poderia transmitir, pois era uma declaração de confiança plena, exatamente em seu momento mais difícil, de muita fragilidade.
Existem muitos tipos de amizades, a dos pais, irmãos primos e conhecidos, mas poucas chegam a ser profundas como essa agora demonstrada.
Durante a vida conhecemos muitas pessoas e dezenas ou até centenas delas se tornam nossos colegas, companheiros de trabalho, de luta, de ideal, e normalmente os chamamos de amigos.
São aqueles surgidos durante um baile ou uma viagem, com quem pescamos ou jogamos uma partida, pulamos o carnaval, passamos as férias, estudamos na mesma sala do grupo, colégio ou faculdade.
Entre esses podem surgir alguns que costumamos chamar de amigos do peito, do coração, que são verdadeiros, sinceros ou algumas que podem até mesmo acelerar nossos corações, fazer nossos olhos brilharem, os sorrisos aparecerem com mais facilidade, e se tornar nossa namorada, caminhando por um período ao nosso lado.
Mas as amizades verdadeiras, só muito raramente acontecem. São pessoas mais atenciosas e prestativas conosco, que sabem exatamente quando não estamos bem e estão dispostos a partilhar os segredos, alegrias e angústias das nossas vidas, procurando sempre fazer aquilo que sabem que nos ajudará e deixará feliz.
Os amigos ou amigas verdadeiras são aquelas que, por mais que estejam afastados há décadas, sabemos que com eles podemos contar e com certeza podem ser contados nos dedos de uma só mão.
Já próximo dos sessenta anos, ainda não consigo ultrapassar a contagem dos dedos de uma única mão com o nome daqueles que assim considero, até porque alguns já se foram e muito me orgulho dos poucos que restam, pois tenho a certeza de que com eles poderei contar sempre e em qualquer situação, e eles sabem que o inverso é verdadeiro.
Pessoas assim nos fazem felizes pelo simples fato de um dia terem cruzado por nosso caminho e percorrido um trecho ao nosso lado, quando juntas superamos rampas, descidas, tropeços, quedas e tristezas, demos sorrisos e gargalhadas e até lágrimas derramamos.
Por mais que décadas se passem e que a distância nos separe, elas continuarão onde sempre estiveram, em um cantinho especial, bem no fundo do nosso coração, onde cabem muito poucos, só aqueles marcados por lembranças de momentos maravilhosos que juntos vivemos.
Mesmo incluindo as que não se tornaram nossas amigas, Todas as pessoas que por nossa vida passaram ou passarão são únicas, totalmente distintas e pouco ou muito deixaram de si e de nós levaram, mas naquilo que deixaram ou levaram, certamente o fizeram com uma marca exclusiva.
Observando detalhadamente o que ocorreu em nossos relacionamentos com cada uma das pessoas que passaram por nossas vidas, poderemos facilmente observar que ninguém passou por acaso ou no momento errado, todas nos ajudaram e foram ajudadas, no crescimento de ambas.
A amizade verdadeira nasce de onde ou quando menos se espera e por mais que esteja distante, jamais se ausentará.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/20/amizades-verdadeiras/

Relacionamentos duradouros

Em busca de relacionamentos mais duradouros e até permanentes, todos questionam as atitudes necessárias para que isso ocorra, como paciência, diálogo, compreensão e renúncia, mas na realidade não existe uma fórmula para a felicidade de um casal.
As paixões iniciais são passageiras e o que realmente perdurará, a amizade, a cumplicidade e o companheirismo, podem e devem ser criados com o tempo.
Em décadas passadas – e em determinadas culturas ainda agora -, os casamentos eram determinados pelos pais, com os noivos ainda crianças. A submissão feminina da época ou em países com essas culturas é que determinava a longevidade dos casamentos, independentemente se promovendo ou não a felicidade do casal.
Atualmente, na maioria dos países, as pessoas podem passear e caminhar de mãos dadas, assistir a filmes ou peças de teatro, ler livros, frequentar qualquer local ou ambiente e viajar juntas, sem a necessidade sequer de estarem namorando.
Essa convivência certamente poderá aprofundar sua amizade e criar afinidades que as aproximarão cada vez mais, abrindo a possibilidade para um relacionamento com bases muito mais sólidas do que aquele iniciado com uma simples paixão.
Só com a maturidade, quando já não se dá importância para aquelas paixões mais comuns na juventude, de origens físicas e pouco racionais, mas se busca alguém com valores éticos, morais, educação, cultura, interesses e objetivos comuns, se adquire esse entendimento.
Nessa fase, entendemos a importância não só de demonstrar, mas de falar sobre nossos sentimentos, de nos declarar, em particular ou publicamente para a pessoa amada, pouco nos importando o que dirão os que estão próximos.
Já entendemos a importância de interromper a leitura de um jornal para fazer uma declaração elogiando seu par que chega, valorizando sua roupa, sua beleza, o novo corte de cabelo que realçou sua jovialidade, mesmo quando isso não expressa uma realidade cronológica, e possuímos a delicadeza de, voltando do mercado, surpreendê-la por ter adquirido a fruta de sua preferência, ou trazendo-lhe uma flor quando menos espera.
Com atitudes e demonstrações de carinho, afeto, amizade e companheirismo, os laços vão se estreitando, de modo que cada um passe a sentir a ausência do outro e a necessidade de com ele dividir suas ideias, planos, sucessos, dificuldades e frustrações.
A participação de cada um nos mais variados temas da vida de seu par vai tornando o casal mais próximo, íntimo, participativo de detalhes muitas vezes estranhos à própria família do outro. Esse envolvimento cria situações de cumplicidade e amizade raras.
Construído diária e progressivamente sobre raízes sólidas, adubadas constantemente com atitudes pequenas, mas importantes, um relacionamento maduro aumenta à medida que os dois se conhecem, descobrem suas dificuldades, costumes, manias, qualidades e virtudes, surgindo daí o amor verdadeiro, real e duradouro.
Colocando na balança todos estes ingredientes, procurando o equilíbrio, os dois acabarão percebendo que no outro existem muitas qualidades e que o carinho e a cooperação superarão os poucos defeitos de cada um deles. 
O relacionamento duradouro é aquele onde existe o interesse mútuo em sua criação e manutenção, mesmo quando inicialmente os parceiros não se amam.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/23/relacionamentos-duradouros/

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Instituto Tiradentes condecora educação de Serra Talhada


A Secretaria Municipal de Educação de Serra Talhada teve, mais uma vez, reconhecido seu empenho na preparação dos jovens, através da educação, para o pleno exercício da cidadania e na busca do êxito na vida profissional. 

A educação serratalhadense recebe mais do que os 25% de investimentos obrigatórios por lei e isto serviu de base para a condecoração vinda por parte do Instituto Tiradentes. A cerimônia acontecerá nos dias 27 e 28 de abril, no Centro de Convenções, em Olinda. Na ocasião, o secretário Israel Silveira receberá a medalha Presidente Tancredo Neves – Mérito Educação. Esta que é conferida apenas aos políticos de grande reputação ético-moral e de trabalhos significativos prestados à comunidade.

O Instituto Tiradentes atua contribuindo e valorizando a cidadania, buscando o aperfeiçoamento da gestão pública, seguindo os princípios da inovação, ética e integridade administrativa.

O evento reunirá autoridades, políticos, educadores e outros gestores como parte integrante do 50º Seminário Brasileiro de Prefeitos, Vereadores, Secretários e Assessores Municipais. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Deixando ir

Em uma rede social encontrei uma frase que me chamou a atenção: “Deixar ir, não significa desistir, mas sim aceitar que há coisas que não podem ser”.
Durante a vida, muitas vezes encontramos pessoas que não aceitam abrir mão de uma amizade, namoro, ou qualquer tipo de relacionamento, mesmo percebendo que o que sentem pela pessoa não é correspondido, ou se é, isso não ocorre na mesma intensidade que ele fornece e gostaria de sentir retribuído.
Normalmente essas pessoas ficam magoadas, tristes, sem entender como, ao dar carinho, amizade e companheirismo para uma pessoa, esta não lhe retribui da mesma forma, ou tanto quando está recebendo, mas em seu íntimo ainda possuem uma esperança de que isso possa mudar.
É uma situação bastante desconfortável, mas se analisada pelo outro lado quantas vezes, desde a infância, juventude ou mesmo após maduros já fomos assediados, paquerados ou insistentemente procurados por alguém que pretendia uma maior aproximação, tornar-se amigo e não correspondemos por não termos interesse em qualquer tipo de contato com aquela pessoa?
Quando isso ocorre com nossos próximos em relação a terceiros, normalmente ouvimos que “não dava liga”, não sentiu atração de “pele” com a outra pessoa, mas na realidade é uma questão de afinidade, que sem saber por que, sentimos em maior, menor ou em nenhuma intensidade com determinadas pessoas, assim como os pais, que apesar de amarem seus filhos da mesma maneira, possuem diferentes afinidades com cada um deles.
Unidas por motivos distintos e até inexplicáveis, por sensações e sentimentos desconhecidos, durante o relacionamento as pessoas vão afinando e desafinando, errando e acertando, conhecendo coisas e pessoas, aprendendo e tendo novas experiências.
Assim vão sendo moldadas, se transformando e um dia percebem que a pessoa ao seu lado não é mais aquela por quem haviam se apaixonado e que se tornou totalmente diferente do que imaginavam.
Nesse dia, sem que possam explicar ou controlar, aquele sentimento acaba e seu coração faz novas escolhas, o que não significa que dela desistiram ou deixaram de por ela sentir carinho, afinidade ou que a esquecerão, pois fez e continuará fazendo parte de sua vida.
São pessoas ao lado de quem um dia sorriram, choraram, sentiram e foram felizes, mas que já não as satisfazem emocionalmente como no passado. Seu coração agora busca novas e diferentes emoções, que ao seu lado não poderão mais ser sentidas.
Durante a vida estaremos sempre dando início a novas paixões, até que elas sejam novamente interrompidas ao chegar a hora de recomeçar e então continuaremos a busca, imaginando que a próxima poderá ser a tão sonhada, capaz de se transformar no que todos buscam: o verdadeiro amor.
Independentemente da idade, raça, credo ou cor, essa é a maior busca emocional de todo ser humano e quando somos a parte não mais desejada, não há porque não aceitar e deixar ir aquela que, já não sendo mais feliz ao nosso lado, também não nos dará felicidade.
A vida é uma escola onde estamos constantemente sendo moldados, lapidados e chegada a hora de uma nova fase, certamente teremos aprendido algo enquanto durou a última, aumentando assim as chances das próximas serem mais fáceis e de maior aproveitamento.
As únicas pessoas de quem emocionalmente você realmente necessita, são as que provaram necessitar de você.
http://www.joaoboscoleal.com.br/2012/04/06/deixando-ir/

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO

SERRA TALHADA - PE - II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO
Foi realizado com muito sucesso no dia 04 de Novembro o II FÓRUM DE AÇÕES ARTICULADAS NA EDUCAÇÃO DE SERRA TALHADA - “POR UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS” – LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO IMACULADA CONCEIÇÃO – ESCOLA NORMAL - REALIZAÇÃO: GOVERNO DE SERRA TALHADA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – no qual se fez presente na abertura o Prefeito Dr. Carlos Evandro, o Vice-Prefeito Luciano Duque, Secretário de Agricultura Rafael Fernandes, o Secretário de Educação Israel Alves que conduziu junto com sua equipe da SME, todo evento e, os Palestrantes Professor José Nivaldo Monteiro dos Santos (Tema: A Influência Comportamental no Ser Humano e Suas Implicações na Educação), Professora Francisca Raquel Cavalcanti César de Souza (Tema: Interdisciplinaridade no Cotidiano Escolar), Filósofo José Ayrton Monteiro (Tema: Ensino Integral – A nova perspectiva de organização do espaço escolar), Professora Rosaline C. P. Paixão (Tema: Indicadores de Qualidade na Educação Infantil), Professora Herica Karina Cavalcanti de Lima (Tema: Alfabetização e Letramento da Pré – Escola ao 5º Ano do Ensino Fundamental), Professor Diógenes Maclyne (Tema: Avaliações Sistêmicas Educacionais), Professor Wagner Dias Vasconcelos (Tema: A Tecnologia da Informação a Serviço do Educador), Professora Luciana Vieira Demery (Tema: Educação de Jovens e Adultos – Sucessos e Insucessos) e o Professor Paulo Roberto Souza Ramos (Tema: Educação Inclusiva). No evento se fez presente mais de 600 (seiscentos) educadores, tendo iniciado as 09h e sendo concluído as 18h30min.


Professor Nivaldo Monteiro, Prefeito de Serra Talhada Dr. Carlos Evandro, Vice-Prefeito Luciano Duque.


Professores Nivaldo Monteiro e Israel Alves - Secretário de Educação de Serra Talhada

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE OROBÓ - PE

PROFESSOR NIVALDO MONTEIRO E MANOEL GOMES - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO  DE OROBÓ - PE
No dia 05 de Novembro de 2011, estaremos iniciando cursos de Pós-Graduação pela FACULDADE ANCHIETA, nesta cidade com apoio do Sr. Secretário de Educação do Município, Manoel Gomes Barbosa, que estava presente no Encontro do PAR - MEC em Pesqueira - PE e, em breve estarei realizando uma PALESTRA para os PROFESSORES da rede Municipal desta cidade.

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE

CAPACITAÇÃO - Do Lúdico ao Abstrato: Formação de Conceitos Matemáticos - CASINHAS - PE
Capacitação para Educadores de Matemática do Ensino Fundamental I e II da Rede Municipal, no dia 24 de novembro de 2011, pelo PROFAE - Programa de Formação e Atualização Educacional.

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE

PALESTRA - DROGAS: UM CAMINHO SEM VOLTA - CRAS - SERRA NEGRA - BEZERROS - PE
Palestra realizada no dia 29 de novembro de 2011 no CRAS - Serra Negra - Bezerros - PE - com a presença de jovens da comunidade e equipe profissional, Gestora, Assistente Social, Psicóloga, Professores e demais Assistentes.

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE

PALESTRA NO CEMAIC - BEZERROS - PE
No dia 13 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, no – CEMAIC, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 120, aproximadamente.

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE

PALESTRA NA ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA - ENCRUZILHADA - BEZERROS - PE
No dia 14 de dezembro de 2011 em - BEZERROS - PE, foram realizadas as PALESTRAS com os TEMAS: SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA e DROGAS NA ADOLESCÊNCIA: UM CAMINHO SEM VOLTA, na ESCOLA MUNICIPAL NELSON CASTANHA, na qual fizeram-se presentes Professores e alunos do Ensino Fundamental II, num total de 60, aproximadamente.

Reverência ao Destino

Reverência ao Destino
"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião... Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. ( ... ) ( Extraído do Livro Ágape - fls. 119/120 )

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL

UM ARTISTA BEZERRENSE QUE É DESTAQUE NACIONAL
José Roberval de Lima - Artista Plástico (81)91795913 E-mail: jrobeval@hotmail.com

CANTORES BEZERRENSES

CANTORES BEZERRENSES
WALTER LINS - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (081) 9660-2325

CHARLES ALEXANDRE - CANTOR / COMPOSITOR - CONTRATE: (81)9124.5303 - E-mail: charles_alexandre2010@yahoo.com.br

MARCOS MONTEZ - CONTRATE, ligue para: (81)9646.6067 - (81)8825.0643 ou marcosmontez@bol.com.br